Datação Relativa e Datação Radiométrica
6 Dezembro 2018, 14:00 • Francisco Fatela
Referência aos critérios fundamentais da Datação Relativa desenvolvidos por Nicolau Steno (a aplicar nas aulas práticas) para afirmar a origem dos fósseis: Princípio da Horizontalidade, Princípio da Sobreposição, Princípio da Continuidade Lateral, Princípio da Inclusão e Princípio da Intersecção. Relação do desenvolvimento destes princípios com o conceito de sucessão faunística (William Smith/ Charles Lyell).
O desenvolvimento da escala Cronoestratigráfica (Eonotema, Eratema, Sistema e Série), a partir das características dos estratos.
Conceitos e preconceitos nas estimativas da Idade da Terra: Leonardo da Vinci, John Lightfoot, James Hutton, Lord Kelvin.
A aplicação da radioactividade natural à datação “absoluta” das rochas:
a) decaímento espontâneo de elementos instáveis em elementos estáveis,
b) período de semi-vida,
c) a independência do processo de transformação face à modificação das condições envolventes de P/T.
Alguns dos elementos fundamentais para a datação radiométrica (238U / 206Pb,235U / 207Pb, 40K / 40Ar, 87Rb / 87Sr, 14C / 14N), respectivos períodos de semi-vida, intervalos de idade susceptíveis de serem datados e os objectos da medição. Limites da datação radiométrica, nomeadamente a qualidade da amostragem e a análise de teores próximos do limite de detecção do método.
A construção da escala Geocronológica (Eon, Era, Período e Época), a partir das idades das rochas; as diferenças de conceito entre as escalas Cronoestratigráfica e Geocronológica.