Sumários

Introdução ao estudo da Paleoceanografia.

6 Outubro 2021, 12:00 Francisco Fatela

Introdução ao estudo da Paleoceanografia.

Âmbito: estudo do desenvolvimento do sistema Oceano.

Contribuições: conhecimento da história da circulação oceânica (superficial e profunda), da produtividade biológica, da distribuição dos sedimentos marinhos, da morfologia das bacias oceânicas e do contorno paleogeográfico dos continentes; conhecimento da evolução paleoclimática da Terra.

Limites: tecnologia de recolha de amostras e de dados do fundo oceânico; tectónica global (eliminação do registo geológico com mais de 200 Ma nas zonas de subducção).

A medição indirecta dos parâmetros alvo da Paleoceanografia: conceito de Proxy.

Breve apresentação dos principais biomarcadores, razões isotópicas e razão de elementos maiores, na determinação de paleotemperaturas, paleosalinidades, evolução da produtividade oceânica, concentração de nutrientes e de oxigénio dissolvido: foraminíferos, ostracodos, pteropodes e heteropodes, cocolitoforídeos, moluscos marinhos, radiolários, diatomáceas e silicoflagelados. Importância das conchas dos biomarcadores, no contexto dos proxies, para além do seu valor paleontológico.


As interacções Oceano / Atmosfera.

4 Outubro 2021, 09:00 Francisco Fatela

As interacções Oceano / Atmosfera.

Breve menção à condução pelo vento, circulação superficial, e à posição sazonal da zona de convergência intertropical (ITCZ) enquanto mecanismos de interacção Oceano / Atmosfera anteriormente referidos.

As ondas como processo de interacção a pequena escala. O escoamento turbulento do vento e a geração de ondas irregulares e desorganizadas - vagas. A propagação e a separação dos conjuntos de vagas, a partir da zona de fetch, em função do respectivo comprimento de onda (e velocidade); a aquisição de movimento regular que dá lugar à ondulação (swell). As ondas como fenómeno de deslocação da forma sem deslocação de massa; profundidade alcançada pela deformação da superfície; interacção entre a onda e o fundo, junto à costa, e o processo de rebentação das ondas. A importância da espuma e do spraygerados pela rebentação, no contexto das interacções Oceano / Atmosfera.

Mecanismos de geração do upwellingcosteiro no contexto do efeito de Coriolis e espiral de EKMAN; impacte do upwelling na produtividade oceânica. Localização dos principais sistemas de upwellingcosteiro, ao nível mundial; o exemplo da Margem Oeste Ibérica, sazonalidade e temperaturas características. A geração de upwellingoceânico associado aos processos de divergência.

O fenómeno ENSO: El Niño - Southern Oscillation. Ciclicidade e características do El Niño, enquanto processo oceânico. Influências reconhecidas na precipitação atmosférica e na produtividade oceânica. A oscilação das pressões atmosféricas no domínio tropical, entre o centro de baixas pressões da Indonésia e o centro de altas pressões do Pacífico Sul; respectivo impacto nos ventos alíseos de SE. A relação entre a Southern Oscillation, o declive da superfície do oceano (neste domínio tropical) e a variação da profundidade da termoclina. La Niñae o agravamento das condições tidas por normais. A comparação do Índice da Southern Oscillatione do Índice ENSO Multivariado com a ocorrência de El Niño, de La Niñae de períodos normais.

Os oceanos e a atmosfera enquanto subsistemas do sistema climático global. O reconhecimento de uma corrente termo-halina global -  Great Ocean Conveyor Belt- e o conceito de  Um só Oceano.


Preparação das amostras.

1 Outubro 2021, 11:00 Francisco Fatela

1ª parte - Aula de laboratório: lavagem e preparação de uma amostra destinada à caracterização da fracção grosseira do sedimento (Ø > 180 µm), da zona de praia, sob lupa binocular, incluindo a componente carbonatada.

2ª parte - Introdução ao problema da sub-amostragem: avalição do número mínimo de indivíduos a contar, recorrendo às probabilidades de perda, calculados a partir da distribuição binomial; avaliação dos intervalos de confiança para os valores obtidos nas contagens.


Preparação das amostras.

1 Outubro 2021, 08:00 Francisco Fatela

1ª parte - Aula de laboratório: lavagem e preparação de uma amostra destinada à caracterização da fracção grosseira do sedimento (Ø > 180 µm), da zona de praia, sob lupa binocular, incluindo a componente carbonatada.

2ª parte - Introdução ao problema da sub-amostragem: avalição do número mínimo de indivíduos a contar, recorrendo às probabilidades de perda, calculados a partir da distribuição binomial; avaliação dos intervalos de confiança para os valores obtidos nas contagens.


Introdução à circulação oceânica.

29 Setembro 2021, 12:00 Francisco Fatela

Continuação da síntese descritiva da circulação oceânica: Atlântico, Mares da Noruega, Gronelândia e de Labrador.

O exemplo da corrente do Labrador no agravamento das temperaturas, em Nova Iorque, e do sistema Gulf Stream, corrente do Atlântico Norte, na amenização do clima da Escandinávia.

A transferência de calor entre a corrente do Labrador e o Gulf Stream, através da troca de vórtices de núcleo frio e de vórtices de núcleo quente.

A circulação no estreito de Gibraltar e a contribuição do Mediterrâneo para as Águas intermédias do Atlântico. As veias de água mediterrâneas; trajectórias e alcance.

Origem e circulação das águas intermédias dos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico.

Origem e circulação das Águas Profundas do Atlântico Norte (NADW) e das Águas Antártidas de Fundo (AABW)

O papel do sistema oceano-atmosfera no fluxo global de energia térmica: a condução de calor pela circulação atmosférica e pela circulação oceânica ao nível superficial, intermédio e profundo, enquanto mecanismos de compensação dos desequilíbrios térmicos entre o equador e os pólos.