HIB 24

11 Dezembro 2018, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 6 – A Idade contemporânea (a consolidação do saber)

A Biologia no século XIX.

A expansão do conhecimento, a diversificação das áreas tradicionais, a emancipação de várias áreas do conhecimento biológico e o estabelecimento dos pilares fundamentais da Biologia Moderna.

A formulação da Teoria Celular e da Teoria da Evolução, a primeira abordagem à genética, o desenvolvimento da anatomia comparada e da microbiologia, a compreensão da natureza do contágio, e o estabelecimento da Paleontologia como motores de uma drástica alteração dos paradigmas da Biologia.

Os naturalistas dominantes ao longo do século XIX: Jean-Baptiste Lamarck, Étienne Geoffroy Saint-Hilaire, Georges Cuvier e Charles Darwin e Alfred Russel Wallace.

Jean-Baptiste Lamarck: breve nota biográfica e principais obras; Philosophie Zoologique (1809); a teoria de evolução de Lamarck e os princípios do uso e do desuso e da hereditariedade dos caracteres adquiridos.

Étienne Geoffroy Saint-Hilaire: breve nota biográfica e principais obras; os estudos de teratologia; a unidade do plano do reino animal; as ideias transformistas e a importância conferida ao meio como motor da transformação.

Georges Cuvier: breve nota biográfica e principais obras; da anatomia funcional à anatomia comparada; o princípio da correlação de formas; a contribuição para a paleontologia; o fixismo intransigente e a teoria do catastrofismo.

O antagonismo entre Cuvier e Saint-Hilaire e a discussão entre homologia e analogia.

Charles Darwin: breve nota biográfica e principais obras; a viagem da Beagle; de acompanhante do capitão a naturalista; o conflito interno entre factos e crença.

Alfred Russel Wallace, o esquecido: breve nota biográfica e principais obras, a teoria da Biogeografia; a carta para Darwin com a sua teoria evolutiva.

Charles Darwin de novo: a carta de Wallace; Lyel, Hooker e a comunicação na Linnean Society of London, em 1858; a Origem das Espécies e a defesa da teoria; o papel particular de Huxley; a aceitação da pangénese e a hereditariedade dos caracteres adquiridos.

Ernst Haeckel: breve nota biográfica e principais obras; a Lei Biogenética Fundamental e a Teoria da Gastrea; os termos Ecologia, Phylum e Filogenia; as árvores como forma gráfica de representar a evolução; a veia artística de Haeckel.

A Teoria Celular: os três postulados fundamentais da Teoria Celular; os antecessores e os precursores da teoria celular; o papel de Matthias Schleiden, Theodore Schwann e Rudolf Virchow; campos que se desenvolveram na sequência do estabelecimento da Teoria Celular.

A geração dos seres vivos: a herança (espontaneístas vs. anti-espontaneistas, epigénesistas vs. pré-formacionistas e ovistas vs. espermatistas) e os avanços (Louis Pasteur e o fim da geração espontânea, Karl von Baer e o fim do pré-formacionismo, Édouard Beneden, Gustave Thuret, Oscar Hertwig e Jacques Victor Coste e o fim do ovismo e do espermatismo).

A genética: os antecessores (Réaumur e Maupertuis) e os precursores (Jean-Antoine Colladon, Augustin Sageret, Charles Naudin e Johann Gregor Mendel); os trabalhos de Mendel com ervilheiras e as leis de Mendel; o esquecimento e a redescoberta de Mendel, em 1902, por Hugo der Vries, Carl Correns e Eric von Tschermak.

Theodor Boveri e Walter Sutton, e a Teoria Cromossómica.

Godfrey Hardy e Wilhelm Weinberg, e a genética populacional.

Thomas Hunt Morgan, a identificação da sede da informação genética, e os fenómenos de mutação, linkage e crossing-over.

Alfred Sturtvant e o primeiro mapa genético.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.