HIB 18
17 Novembro 2022, 12:15 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
A História Natural ao longo do Séc.
XVI – o ponto de partida, a evolução, as consequências e os primeiros passos.
Séc. XVI – Jardins Botânicos e
Gabinetes de curiosidades.
Luca Ghini e a criação do jardim
botânico (hortus botanicus) de Pisa e
do primeiro herbário seco (hortus siccus).
Os jardins botânicos e os gabinetes de
curiosidades: origem, popularização, utilidade; como tudo começou (as
descobertas, as explorações e a cristianização dos nativos), e depois (a
curiosidade, a recolha de amostras, o transporte de amostras para a Europa e a
acumulação de amostras em colecções); as consequências (conhecimento da
diversidade dos seres vivos, necessidade de organização da diversidade e
necessidade de procura de um sistema de organização); os primeiros passos
(nomes, organização da diversidade, procura de regras gerais e estudo da
diversidade).
Séculos XV e XVI – Os herbalistas (o
desenvolvimento da Botânica): vida, obra e importância de Otto Brunfels,
Leonhart Fuchs, Hieronymus Bock e Valerius Cordus para o desenvolvimento da
Botânica moderna; a importância de Charles de l’Écluse e Garcia d’Orta para o
conhecimento da Botânica.
Andrea Cesalpino: formação, vida, obra
e contribuição para o conhecimento da diversidade das plantas; a primeira
classificação biológica das plantas.
Johannn Bauhin: formação, vida, obra e
a sua Historia Plantarum Universalis.
Gaspard Bauhin: formação, vida, obra e
contribuição para o conhecimento da diversidade e classificação biológica das
plantas; o Pinax theatri Botanici,
características da obra e da nomenclatura empregue.
Referência a outros herbalistas da
época (Pietro Andrea Mattioli, Rembert Dodoens, Joachim Camerarius, Matthias de
l’Obel, John Gerard e William Turner) e às suas mais importantes obras.
Séculos XV e XVI – os fósseis, os
“jogos da natureza”: esquecido o conhecimento da Antiguidade, a concepção
pós-medieval dos fósseis; Georg Pawer (Agricola) que, na sua obra De Fossilium Natura, cria o termo “fóssil”; o papel de
Bernard Palissy, antecedido por Girolamo Fracastoro e por Leonardo da Vinci.
Século XVII – na via da Biologia
moderna: a continuação pelo interesse na aquisição de conhecimento, o
aperfeiçoamento da metodologia, o desenvolvimento de instrumentos e técnicas, e
a criação de instituições, sociedades e academias científicas.
As pessoas e o interesse pelo
conhecimento: aumento do número de eruditos e o patrocínio de actividades
científicas, consequências desses dois factores.
O aperfeiçoamento da metodologia:
Francis Bacon e o Novum Organum
Scientiarum; Introdução do raciocínio indutivo, promoção do cuidado e da
precisão nas observações, e da experimentação; René Descartes e o Discurso do
Método; as regras da investigação científica; o Traité de l’Homme e a teoria
mecanicista aplicável ao homem e aos outros animais; Galileu Galilei e a
experimentação quantitativa; o método científico, a sua génese, evolução e funcionamento.
Século XVII – a Biologia Experimental:
Santorio Santorio: formação médica e relação com Galileu Galilei; o uso do
pendulo e a sua conversão em pulsilogium;
desenvolvimento do termómetro a partir do termoscópio; De statica medica, as experiências sobre o metabolismo basal e a
introdução da experimentação quantitativa em Biologia; a determinação da
importância da perspiratio insensibilis
e da sua variação em função de parâmetros abióticos e fisiológicos.
William Harvey e a descrição da
circulação sanguínea: breve nota biográfica e obra científica.
Francesco Redi: breve nota biográfica
e principais obras; as observações e as experiências com cobras, e a negação de
mitos enraizados; As experiências acerca da geração de insectos e o primeiro
ataque à geração espontânea; os trabalhos de parasitologia; a introdução do
controlo na experimentação.
Século XVII – Microscopia e
microscopistas: Desenvolvimento de instrumentos e técnicas: a evolução das
lentes e a invenção do microscópio composto; o uso dos primeiros microscópios;
o aperfeiçoamento do microscópio composto por Leeuwenhoek e o uso que lhe foi
dado; o papel de Reinier de Graaf na recomendação de Leeuwenhoek à Royal
Society; as observações microscópicas de Leeuwenhoek; Robert Hooke, Micrographia e a criação do termo
“célula”; Jan Swammerdam e o seu papel na microscopia; Marcello Malpighi, De pulmonibus e o detalhe que faltava a
William Harvey.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.