Sumários

De Aristóteles a Copérnico

23 Fevereiro 2017, 11:00 Rui António Nobre Moreira

Haverá Limites na Ciência?
Sumário 2
Dia 23/2/2017
Matéria dada:
1. Aristóteles (século IV a.c.)
1.1 A metafísica.
1.2 A epistemologia.
1.3 A resposta à escola eleata.
1.4 A mudança substancial. A mudança acidental: qualitativa, quantitativa e local.
1.5 A física.
1.6 Movimentos naturais, movimentos violentos e movimento dos projécteis.
2. A ciência helenística.
2.1 Euclides (séculos IV e III a.c.)
2.1.1 Os elementos.
2.1.2 A óptica geométrica.
2.2 Apolónio (séculos II e II a.c.): as Cónicas.
2.3 Arquimedes (século III a.c.)
2.3.1 A sua obra em matemática. O uso do método da exaustão para o cálculo do
número π. O método da exaustão, que já tinha sido utilizado por Eudóxio, foi um
percursor do cálculo integral.
2.3.2 As primeiras leis quantitativas da física: a lei do equilíbrio da alavanca e a lei do
equilíbrio hidrostático. Importa realçar que dizem ambas respeito a situações de
equilíbrio. Só cerca de dois mil anos depois, com Galileu, se atingiriam as primeiras
leis quantitativas do movimento local.
3. Da decadência do mundo antigo ao Renascimento.
4. O Renascimento.
4.1 As Academias. A influência do pensamento de Platão e da escola pitagórica.
4.2 A ciência no Renascimento
4.2.1 Vesálio ( anatomia humana) e Frascatori (doenças contagiosas).
4.2.2 Copérnico. As razões porque Copérnico propôs o sistema heliocêntrico.
4.2.2.2 Vantagens do sistema heliocêntrico.
4.2.2.2.1 O cálculo do período dos planetas em torno do Sol.
4.2.2.2.2 O cálculo das distâncias dos planetas ao Sol.
4.2.2.2.2.1 O método utilizado para os planetas mais próximos do Sol que a Terra.
4.2.2.2.2.2 O método utilizado para os planetas mais afastados do Sol que a Terra.
4.2.2.3 Desvantagens do sistema heliocêntrico.
4.2.2.3.1 A não observação da paralaxe das estrelas.
4.2.2.3.2 O evidente conflito com a física de Aristóteles.
    


Critérios de avaliação. Dos primórdios do processo de humanização ao primeiro programa de investigação científica.

16 Fevereiro 2017, 11:00 Rui António Nobre Moreira

Haverá Limites na Ciência?
Sumário 1
Dia 16/2/2017
Critérios de avaliação:
a) Trabalho cujo tema tem de ser decidido de comum acordo entre o professor e os alunos que o
executam (70%). Terá de ter aproximadamente dez páginas A4, com letra de 12 pontos e espaço e meio
entre linhas.
b) Interesse manifestado através do debate no fim de cada aula. As aulas serão constituídas por uma
hora e meia de exposição por parte do professor, seguida de meia hora de debate (20%).
c) Assiduidade às aulas (10%).
Matéria dada:
1. Do processo de humanização à civilização grega.
1.1 As primeiras manifestações de bipedismo há cerca de 6 a 7 milhões de anos (Sahelentropus
Tchadensis).
1.2 As primeiras utilizações de instrumentos líticos há cerca de 3,4 milhões de anos (Austrolopitecus
Afarensis).
1.3 As primeiras utilizações do fogo há 800 mil anos (Homo Erectus). O maior desenvolvimento da
caixa encefálica dá-se entre este período e cerca de há 200 mil anos (emergência do Homo Sapiens
Sapiens, ou seja, a nossa sub-espécie).
1.4 As primeiras utilizações de símbolos para comunicação, através da coloração de objectos e da
própria pele para identificar as estruturas sociais há cerca de 250 mil anos, portanto ainda antes da
emergência da nossa sub-espécie (pedras de hematite e limonite usadas como lápis).
1.5 Entre há cerca de 135 mil e de 100 mil anos dão-se as primeiras migrações da nossa sub-espécie
para fora de África.
1.6 Há cerca de 130 mil anos existem as primeiras evidências de trocas comerciais a longas distâncias
(conchas de animais marinhos encontradas no interior de África).
1.7 Primeiras evidências de cerimónias fúnebres há cerca de 100 anos.
1.8 Primeiros instrumentos para caça grossa há cerca de 100 mil anos e primeiros instrumentos para a
pesca entre há cerca de 90 mil e 70 mil anos.
1.9 Primeiras gravuras que contém informação, bem como agulhas para a confecção de vestuário há
cerca de 77 mil anos (África do Sul).
1.10 Primeiros desenhos permanentes entre há cerca de 60 mil e 40 mil anos.
1.11 Primeira grande dispersão da nossa sub-espécie para além de África há cerca de 60 mil anos.
1.12 A nossa-subespécie atinge a Austrália há cerca de 50 mil anos.Sumário 2
1.13 As primeiras esculturas há cerca de 40 mil anos.
1.14 A nossa-subespécie atinge a Europa há cerca de 40 mil anos.
1.15 Os primeiros instrumentos musicais há cerca de 35 mil anos.
1.16 As primeiras roupas mais elaboradas há entre cerca 30 mil e 23 mil anos.
1.17 As primeiras cestas feitas de produtos vegetais há cerca de 26 mil anos e as primeiras cerâmicas
há cerca de 17 mil anos.
1.18 Agricultura e pecuária há cerca de 10,5 mil anos (revolução neolítica).
1.19 Primeiros símbolos que representavam palavras ou conceitos há cerca de 8 mil anos.
1.20 Invenção da escrita pelos sumérios cerca de 3000 anos a.c. Primeiros textos sumérios datam de
cerca de 2700 anos a.c. Talvez um pouco antes (fim do 4o milénio a.c.) emergiu a escrita hieroglífica e
hierática (religiosa) egípcia. Os primeiros textos egípcios datam de há cerca de 2600 anos a.c.
1.21 A primeira obra literária: a Epopeia Gilgamesh escrita em sumério a partir do 2o milénio a.c. Nesta
epopeia é referido pela primeira vez o grande dilúvio que a Bíblia irá preservar.
1.22 Os primeiros textos bíblicos datam dos séculos VIII e VII a. C.
1.23 A Ilíada e a Odisseia de Homero datam do fim do século IX e do início do século VIII a.c. Seriam
assim um pouco anteriores aos primeiros escritos bíblicos.
2 - Os filósofos pré-socráticos
2.1 Os milésios (de Mileto):
2.1.1 Tales (séculos VII e VI a.c.). Substância primordial: água.
2.1.2 Anaximandro (séculos VII e VI a.c.). Substância primordial: apeyron, o indefinido ou
indeterminado.
2.1.3 Anaxímenes (século VI a.c.). Substância primordial: ar.
2.2 A escola pitagórica.
2.1 Pitágoras (essencialmente século VI a.c.) e os números como constituição última do Ser. A “música
das esferas”.
2.2 Filolau: um cosmos não centrado na Terra.
2.3 O Ser e o Devir
2.3.1 Heráclito (século VI a.c.) e o Devir permanente. Substância primordial: fogo.
2.3.2 A escola eleata e a imutabilidade do Ser: Parménides (século VI a.c.); os paradoxos de Zenão.
2.4 As respostas ao problema levantado pela escola eleata: a pluralidade do Ser.
2.4.1 Empédocles (século V a.c.). Os quatro elementos (terra, água, ar e fogo) actuados por duas forças:
amor e ódio.
2.4.2 Anaxágoras (século V a.c.) e a multiplicidade radical.
2.4.3 A escola atomista: os átomos e o vazio. Demócrito (séculos V e IV a.c.) e Epicuro (séculos IV e
III a.c.).
3. Platão (séculos V e IV a.c.).
3.1 A anamnésis. A passagem do mundo sensível ao mundo das ideias.
3.2 O mundo sensível (o mundo sub-lunar) sobre o qual não se podia construir uma episteme (ciência
em grego), ou seja, porque não conseguíamos atingir as ideias de que esse mundo participaria.
3.3 O mundo inteligível (o mundo supra-lunar) sobre o qual conseguiríamos construir uma episteme,
porque podíamos atingir a ideia de que esse mundo participaria, ou seja, a ideia de circularidade e
uniformidade.
4. O primeiro programa de investigação científica na moderna acepção da designação.
4.1 O modelo das esferas homocêntricas. Eudóxio (séculos V e IV a.c.).
4.2 Aristarco (essencialmente século III a.c.). As primeiras estimativas das dimensões do cosmos. A
primeira proposta de um sistema heliocêntrico.
4.3 Eratóstenes (essencialmente século III a.c.). A primeira tentativa de calcular as dimensões da Terra.
4.4 O Modelos dos deferentes e dos epiciclos. Apolónius de Perga (séculos III e II a.c.).
4.5 Hiparco (século II a.c.). O desenvolvimento do modelo dos deferentes e epiciclos. As excêntricas.
4.6 Ptolomeu (essencialmente século II d.c.). A “Sintaxe Matemática” ou Almagesto. O ponto equanto
e a violação do postulado platónico da circularidade e uniformidade.