MAL T 21_22

30 Novembro 2021, 13:00 César Augusto Canêlhas Freire de Andrade

Limiar de mobilização de partículas: o início do transporte sólido eólico. Velocidade crítica. Tajectória balística percorrida pelos grãos – razões subjacentes. Impacto, ressalto elástico e ejecção. A replicação do movimento e a manutenção do transporte sólido – limiar de sustentação. A saltação em ambiente eólico e aquático: diferenças. Distâncias percorridas pelos grãos e relações com o comprimento das marcas de ondulação. Variação da concentração com a distância ao solo. O tapete em saltação. Diferenças etre uma tempestade de areia e uma tempestade de pó. Modos de transporte: reptação /rolamento, saltação, suspensão. Razões justificativas da elevada calibragem dos sedimentos eólicos.

Transporte eólico activo, transformação da superfície e aumento da rugosidade. Consequências na organização do perfil de velocidades do vento, aumento da rugosidade aerodinâmica e do potencial de deposição. Obstàculos ao transporte sólido numa praia, alinhamento das acumulações precoces de areia eólica com as linhas de espraio, fonte sedimentar mais relevante: a berma.

Dunas embrionárias. Localização no perfil costeiro, permanência, dimensões, tempo de formação, relações com a vegetação. Dunas de eco, nebkhas e dunas de sombra: conceitos, formação e crescimento, morfologias, relações com a vegetação  e com as condições abióticas. Exemplos de vegetação pioneira comum em Portugal.

Dunas frontais, aqui consideradas como sinónimo de dunas primárias: o problema da classificação. Localização, características: envergadura, secção, continuidade lateral, coberto vegetal.