Interferometria
23 Maio 2018, 16:00 • José Manuel Rebordão
A - Interferometria
B - Introdução à Óptica Electromagnética
Resumo de aspectos gerais da Interferometria
Um interferómetro (a 2 feixes) é um instrumento “nulo”: ondas identicas dão origem a padrões de interferência uniformes (sem franjas).
Ondas muito diferentes dão origem a franjas em excesso, que podem não ser resolvidas pelo sistema de detecção… : um interferómetro deve ser configurado de modo a que as ondas sejam próximas, e o número de franjas resolúvel (contável).
Uma das ondas funciona como Referência (instrumento comparador). Os elementos ópticos (lentes, espelhos, elementos ópticos difractivos, …) que a geram têm de ser “perfeitos”!
As franjas permitem medir o valor do cos(delta (r,t)). A informação física reside numa ou várias das variáveis que determinam a diferença de fase entre as duas ondas:
delta = delta (l, n, n(T), L(T), …)
A função acos só é definida modulo 2pi. A fase deve ser “desembrulhada” (phase unwrapping) para se obterem as variações efectivas das grandezas físicas.
O ruído óptico afecta particularmente o processamento digital de interferogramas…
O perfil das franjas depende do tipo de interferómetro, razão entre os feixes, coerência da radiação e factores de perca (associados tipicamente à Reflectância ou à Transmitância das superficies: r, r’, t, t’
As “franjas” num interferómetro podem ser espaciais ou temporais (variação do sinal num ponto tipicamente associado a uma variação temporal num dos ramos).
As franjas podem ser espacialmente localizadas (fontes extensas) – reais ou virtuais (é preciso uma lente para as materializar) - ou não localizadas (na região de sobreposição).