Introdução ao estudo dos Foraminíferos

27 Outubro 2017, 09:00 Francisco Fatela

Revisão das características gerais dos foraminíferos: Protoctistas (unicelulares, eucariontes); endoplasma e ectoplasma (pseudópodes); ciclo de vida e alternância de gerações; natureza da concha; tipos essenciais de crescimento/enrolamento da concha; localização e forma da abertura.

Aspectos históricos da descoberta do grupo: Estrabão (2000 aC); Leeuwenhoek (1700); D’Orbigny (1826) e Dujardin (1835). Evolução do conceito taxonómico dos foraminíferos de Lineu (1758) a Loeblich & Tappan (1992) e Sen Gupta (2002).

Contextualização dos estudos de Paleoecologia enquanto tentativa de compreender a distribuição das espécies no conjunto da população e do significado que podem adquirir em relação aos factores abióticos do meio em que vivem ou viveram.

Caracterização de uma população pela sua Composição, Densidade e Diversidade (os índices a de Fisher e H(s) de Shanon-Wiener).

Representatividade dos resultados e avaliação do número de indivíduos a contar numa amostra, segundo a distribuição binomial, as probabilidades de perda de espécies e o nível de confiança desejado; intervalos de confiança para um N moderadamente elevado; influência do número de indivíduos contados nas estimativas da abundância das espécies de foraminíferos: os exemplos de N=100 e de N=300.

Exemplo da resposta das associações de foraminíferos a variações rápidas das condições ambientais, nomeadamente da precipitação na bacia do rio Minho, à escala do decénio.