PCosteiros T11

31 Março 2020, 11:00 César Augusto Canêlhas Freire de Andrade

Aula não presencial - gravação em vídeo e disponibilização dos slides e de bibliografia específica no MOODLE


A refracção das ondas do mar. Conceito. Raios de onda, ângulo de ataque. Propagação sobre fundos regulares com pendor uniforme: a aproximação normal – empolamento e rebentação simultânea. Aproximação oblíqua– variação da velocidade de fase em diferentes pontos da mesma frente de onda e reorientação direccional.

Figuração da quantidade total de energia entre um par de ortogonais, ângulo de ataque; lei de Snell; coeficiente de refracção (Kr). Convergência e divergência de ortogonais, implicações no valor de Kr.

Refracção sobre fundos regulares – variação direccional, diminuição da densidade de energia entre águas profundas e a zona costeira e conservação da densidade de energia ao longo da costa.

Refracção sobre fundos irregulares, vales e tergos submarinos (baías e promontórios); divergência e convergência de ortogonais. Efeitos na geração de assimetria da distribuição de energia ao longo de uma costa irregular marginada por fundos também irregulares. Implicações na possibilidade de extrapolação do clima de agitação costeiro. Implicações dos efeitos de refracção na geração de regiões essencialmente erosivas, de alta energia ou de baixa energia e deposicionais, ao longo do mesmo litoral. Exemplos de diagramas de refracção do litoral de Nova York, Trafaria-Espichel, Sines e praia de Faro.

 Limites ao empolamento: a rebentação das ondas do mar. Relações entre a celeridade e a velocidade instantânea associada ao movimento orbital e rebentação das ondas. Redução de profundidade, empolamento e critério de rebentação (Hb/Db=0.78). A altura de onda na rebentação como resultado da modulação de H0 pela actuação conjunta dos efeitos de empolamento e da refracção.

Tipos de rebentação: progressiva, mergulhanteefeitos na mobilização sedimentar e dinâmica morfológica sazonal das praias.