Sumários

Aula T 7

10 Abril 2019, 16:00 Maria da Conceição Pombo de Freitas

Cimenteira do Outão – SECIL. Visita guiada à pedreira, com ênfase na geologia da pedreira, geoquímica dos materiais e processos envolvidos no fabrico de klinquer e cimento impactos ambientais e medidas de mitigação adoptadas. A recuperação paisagística da exploração – métodos, resultados, custos.  


Visita de Estudo

10 Abril 2019, 13:00 Maria do Rosário da Encarnação de Carvalho

Visita de Estudo à pedreira da Secil no Outão, Setúbal: exploração da rocha; produção de matérias primas; impactes ambientais; recuperação ambiental.


Aula T 6

3 Abril 2019, 16:00 Maria da Conceição Pombo de Freitas

Análise SWOT. Princípios, factores intervenientes. Forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Fundamentos teóricos da metodologia. Exemplo da análise SWOT realizada para o Plano de Gestão do Parque Natural do Vale do Guadiana, em 2007, e dos roazes do Sado.

Árvore dos problemas – problema central, problema de 1º e de 2º nível; quadro de acções.

Realização da Análise SWOT referente à disciplina de OTIA como exercício de exemplificação.


Aula PL6

3 Abril 2019, 13:00 Maria do Rosário da Encarnação de Carvalho

Delimitar a Reserva Ecológica Nacional (REN) no Concelho de Óbidos.

TAREFAS:
1 – Delimitar a “Praias” no âmbito das figuras de “Proteção do Litoral. - Continuação


Aula T 5

27 Março 2019, 16:00 Maria da Conceição Pombo de Freitas

A cartografia de suscetibilidade e vulnerabilidade a determinado fenómeno natural visa a descrição do território e sua resposta face à ocorrência de fenómenos potencialmente danosos.

Inclui a cartografia das áreas susceptíveis assim como, a indicação de medidas restritivas ou mitigadoras visando a salvaguarda e segurança de pessoas, bens e meio ambiente.

 Numa ótica de planeamento a cartografia de vulnerabilidade tem como principal objetivo a adequação das caraterísticas do território às necessidades das populações;

 Numa ótica de proteção civil, estas matérias são analisadas do ponto de vista dos danos em pessoas e bens mas, procurando igualmente a definição dos locais mais adequados para a instalação dos meios e agentes de proteção civil;

 Numa ótica de reabilitação urbana, a existência desta informação é preponderante e deve ser usada no sentido do estabelecimento de alinhamentos de edifícios mais vulneráveis a determinados fenómenos. Devem ser promovidas condições de mitigação e não agravamento dos fenómenos.

  2. Vulnerabilidade a Inundações e Efeitos de Maré

2.1. – Caraterização do território do ponto de vista da vulnerabilidade a inundações

A definição das áreas sujeitas a inundações teve como base a análise de diversos parâmetros, entre eles os registos da precipitação, a análise do registo de situações de intervenção do Regimento de Sapadores Bombeiros e da Brigada de Colectores da CML, no período compreendido entre 1972 e 2006, e das ocorrências de dia 26 de Novembro de 1967. Não foram tidas em conta as situações de rutura na rede de saneamento e /ou abastecimento assim como o rebentamento de barragens na Bacia do Vale do Tejo.

Foram ainda usados dados referentes à geomorfologia, efeito de maré direto, grau de permeabilidade das formações geológicas e presença de estruturas e infraestruturas. Estes dados foram cruzados com o Sistema Húmido e com o Sistema de Transição Fluvial-Estuarino.

O cruzamento destas variáveis permitiu a definição de 4 classes de vulnerabilidade a inundações.

2.2. – Caracterização do território do ponto de vista da vulnerabilidade a efeitos de maré

A definição da área sujeita à suscetibilidade ao efeito de maré direto no concelho de Lisboa teve por base dados sobre a agitação marítima e fluvial, caraterísticas de maré, relatos históricos sobre os efeitos de Tsunamis na cidade e os critérios utilizados pelo Instituto de Meteorologia (IM) para a emissão de avisos meteorológicos por agitação marítima.

Numa análise integrada das diferentes componentes em estudo, considerou-se relevante adotar como área de suscetibilidade ao efeito de maré direto a cota dos 5m.

 2.3. – Medidas de mitigação previstas no PDM

As medidas apresentadas assumem carácter generalista e visam a mitigação dos impactos na sequência de uma inundação, nomeadamente a segurança de pessoas, bens e ambiente.  

§  Recomenda-se que qualquer tipo de intervenção no subsolo, em área de elevada a muito elevada vulnerabilidade a inundações, seja acompanhado de um Estudo Geológico, Geotécnico e Hidrogeológico específico para o local;

§  Recomenda-se que a construção a desenvolver esteja de acordo com o grau de permeabilidade local, devendo ser promovidas condições que assegurem o escoamento através das formações locais ou através dos sistemas de adução e distribuição de água. As fundações das estruturas e infraestruturas deverão assegurar igualmente a percolação de água;

§  Tendo conhecimento que as situações de inundação ocorrem em momentos de queda de fortes precipitações intensas, recomenda-se que a fase de obra coincida com o período seco;

§  A fim de salvaguardar a construção a ser realizada em pisos subterrâneos, deve ser efetuado, um acompanhamento do projeto por parte do RSB em termos de dimensionamento dos sistemas de bombagem a integrar;

§  Recomenda-se evitar a construção ou instalação de equipamentos que originem concentração de pessoas com mobilidade reduzida;

§  Recomenda-se que as medidas de intervenção propostas no sistema de drenagem da Baixa Pombalina, entrem em linha de conta com o efeito de suscetibilidade direta ao efeito de maré e possibilidade de sobrecarga dos coletores, por queda de precipitação intensa, de modo a evitar situações de inundação;

§  Face à possibilidade de aparecimento de zonas inundáveis na ocorrência de Tsunamis, recomenda-se que na fase de implementação do projeto, sejam assegurados processos de monitorização e fiscalização eficazes.

 2.4. – Medidas mitigadoras dos efeitos das inundações urbanas – Lisboa

Plano Geral de Drenagem de Lisboa

-  Estratégia de drenagem visando:

•       Controle e minimização dos riscos de inundação;

•       Aproveitamento do recurso.

 - Conciliação de técnicas:

•        Soluções complementares, de cariz mais local;

•        Soluções estruturantes, de cariz mais geral;

•        Modelação e gestão de informação em tempo real.

 As principais intervenções estruturantes e complementares propostas são as seguintes:

1. Túneis para desvios de caudais: Campolide- Sta. Apolónia / Chelas-Beato;

3. Reforço do coletor da Bacia da Avenida de Berlim;

4. Bacias de retenção (Alto da Ajuda e Ameixoeira);

5. Reabilitação e reforço de coletores de redes primárias e secundárias (e.g., coletores de ambas as margens do Caneiro de Alcântara, da Avenida de Berna, e do Museu do Traje);

6. Reabilitação do trecho final do Caneiro de Alcântara;

7. Redução das perdas de carga localizadas (e.g., câmara da Rua de S. José/ R. Telhal ou câmara junto do Hotel Mundial);

8. Reabilitação e controlo de caudais em descarregadores;

9. Captação de escoamento de superfície (sarjetas de passeios e sumidouros);

10. Soluções de controlo na origem. As soluções de controlo na origem incluem trincheiras de infiltração, pavimentos porosos, poços absorventes e bacias de infiltração.