Teoria e experiência
28 Abril 2017, 16:00 • Ricardo Lopes Coelho
Breve síntese das alíneas a, b, c, d da sessão anterior. Continua-se com a d). Esta tem como consequência uma causa necessária para a aceleração deum corpo. A Física resolveu esta exigência com o conceito de força. Agora passou-se à experiência.
3.2 Teoria e experiência
Mostraram-se fotografias estroboscópicas de corpos em movimento uniforme e em movimento acelerado. Em nenhumm dos casos se vê algo mais (força) do que situações do móvel. Em função disto mostrou-se que um conjunto de autores defendem a força que provém da teoria e outros criticam esta definição. Agora os estudantes percebem porque pode haver esta divergência.
Trataram-se alguns exemplos de resolução deo problemas nos manuais que os estudantes em geral usam, para vermos aí o efeito da teoria. Isto foi contraposto com o resultado do mesmo fenómeno proveniente da observação, exemplificada pela resolução dos mesmos problemas no séc. XVIII e XIX.
Trataram experiências da teoria do calor:
1. Gay-Lussac em 1806 e Joule em 1845 realizaram uma experiência similar, com os mesmos resultados experimentais, mas enquadrada por teorias opostas do calor: num caso o calor era uma substância; no outro era movimento.
2. Berthollet realizou uma experiência para demonstrar que o calor era substância; Hirn realizou uma experiência similar para determinar o equivalente mecânico do calor.
3. Finalmente tratou-se a experiência de Joule da roda de pás. Depois passou-se à apresentação da experiência nos manuais em uso. Os estudantes apercebem-se da diferença. Como a explicação actual é dada pela energia, referiram-se alguns físicos que defendem, não sabemos o que é a energia. Como os estudantes viram a experiência com algum pormenor e a interpretação dela feita, percebem porque existe aquela dificuldade.