Sumários

Fertilização e desenvolvimento no ouriço-do-mar

6 Março 2018, 08:00 Solveig Thorsteinsdottir

Fertilização o desenvolvimento precoce no ouriço-do-mar ao vivo. (a aula conta com a colaboração do Prof. Orlando Luís)

Objectivo 1: Observação de oócitos e espermatozóides

Objectivo 2: Observação da fertilização.

Objectivo 3: Observação das modificações que ocorrem ao nível do núcleo e citoplasma até a primeira divisão mitotica. Observação da segunda clivagem. Opcional: observação de gastrulas e larvas pluteus no dia seguinte.

Objectivo 4: Executar uma experiência que testa o efeito da concentração dos espermatozóides no (1) sucesso da fertilização e (2) a incidência de polispermia. Elaboração de um gráfico com os resultados obtidos.


Comunicação celular 1

5 Março 2018, 15:00 Solveig Thorsteinsdottir

A comunicação célula-célula no desenvolvimento animal pode-se dividir comunicação justácrina e comunicação parácrina, mas estas divisões não são sempre aplicáveis.

A adesão célula-célula. História dos seus estudos e identificação das moléculas envolvidas. O papel das caderinas na separação dos tecidos (e.g. E-caderina e N-caderina durante a neurulação e a migração da crista neural). Clivagem de N-caderina. Exemplo de Shoval et al 2007 onde a N-caderina é clivada libertando a b-catenina, i.e. um situação que mimica sinalização Wnt.

Sinalização notch – mecanismo de ligação ao delta e libertação da notch intracellular domain. Activação génica e downregulação do delta. O papel de sinalização notch na diferenciação no tubo neural (inibição lateral).

As efs-efrinas – mecanismo de funcionamento. A repulsão entre células expressando efs vs efrinas. O papel da repulsão na morfogénese. Exemplos.

A matriz extracelular. A matriz intersticial vs as membranas basais. Principais componentes da matriz extracelular: colagénios, glicoproteínas, proteoglicanos/glicosaminoglicanos. A formação de matrizes de fibronectina, mecanismos. O papel da fibronectina no desenvolvimento animal. A tenascina. A sua distribuição nos tecidos e potencial papel. A laminina. As variantes da laminina e a organização molecular das membranas basais. Exemplos do papel das membranas basais. Os receptores da matriz extracelular: as integrinas. Estrutura, ligação ao citoesqueléto e associação à molecular sinalizadoras. Proteoglicanos e glicosaminoglicanos. O seu papel na consistência dos tecidos. 


Especificação celular 2

1 Março 2018, 17:30 Solveig Thorsteinsdottir

Como se explica a formação de células diferentes? Conceito de equivalência genómica. Clonagem de organismos a partir de um núcleo de uma célula diferenciada prova o conceito de equivalência genómica (e.g Dolly). Estabelecida a equivalência genómica, pergunta-se como se formam células diferentes no embrião? A resposta é expressão génica diferencial. Definição de "expressão génica". Discussão breve sobre os níveis onde pode haver regulação da expressão génica.

O primeiro nível: a transcrição. Estrutura da cromatina, o gene, o promotor, os enhancers, factores de transcição (principais famílias) e os seus efeitos positivos ou negativos. O conceito de "constelação de fatores de transcrição". Exemplos de reprogramação nuclear (células iPS e outros exemplos). O segundo nível: o processamento do RNA nuclear e o transporte de mRNA para o citoplasma. Splicing alternativo permite a formação de multiplas proteínas a partir de um único gene. Exemplos (e.g. determinação do sexo em Drosophila, splicing alternativo de Dscam em Drosophila e em Vertebrados). O terceiro nível: inhibição selectiva de tradução do mRNA (e.g. através de determinadas proteínas que bloqueiam a tradução; através de miRNAs). Exemplos (e.g. a “limpeza” de mRNA maternos no embrião do peixe zebra; a hipertrofia muscular em carneiros devido a uma mutação no gene de miostatina levando a degradação do seu mRNA através de miRNAs). Quarto nível: processamento pós-traducionais de proteínas.


Apresentação e Análise do Ovo de Galinha

27 Fevereiro 2018, 13:00 Solveig Thorsteinsdottir

Apresentação dos objetivos e competências a desenvolver na parte prática da disciplina. Apresentação detalhada do programa da disciplina. As regras e procedimentos a adotar durante o trabalho prático. Introdução a oógenese nas aves e o desenvolvimento precoce do embrião de galinha.

Realização por parte dos alunos do exercício UMA ANÁLISE DO OVO DE GALINHA (ver protocolo em baixo), seguido de discussão dos resultados obtidos.

UMA ANÁLISE DO OVO DE GALINHA

O ovo de galinha é um ovo amniota: permite o desenvolvimento embrionário num ambiente terrestre. Nesta aula pretende-se analisar os diferentes componentes do ovo de galinha (neste caso não fecundado) e colocar hipóteses sobre a possível função dos mesmos.

Procedimentos:

Abre o ovo e coloca o conteúdo numa caixa de Petri grande (diâmetro 10 cm).

Observa a casca à lupa. Quantas camadas tem? Qual é o aspecto de cada camada? A superfície externa do ovo é liso? Como é?

Observa e isola as duas membranas da casca. Observa as duas membranas da casca na ponta redonda do ovo onde formam a câmara de ar. Qual a possível função desta câmara de ar? Isola e separa as duas membranas da casca. Verifica e compara a sua consistência e espessura. Observa-as no microscópio (montadas numa lâmina com uma gota de água e uma lamela). Qual a sua organização? Qual é a possível função destas membranas da casca?

Observa a clara do ovo (na caixa de Petri). A clara é toda igual? Como pensas que estava organizada dentro do ovo fechado? Mede o pH da clara com papel indicador de pH. Qual é? Observa as calazes ligadas à gema. Descreve a sua organização. Qual é a disposição das calazes uma em relação à outra? Qual poderia ser a função das calazes  Observa a gema. Encontra a parte onde estaria o embrião se o ovo fosse fecundado. Corta essa parte com tesoura e coloca numa colher de café (esse será o procedimento para tirar os embriões de galinha na aula 2). Põe o conteúdo da colher numa lâmina e observa os discos de vitelo (=gema) no microscópio.

Discussão sobre as vossas conclusões e hipóteses sobre as funções: (1) da casca, (2) as membranas da casca, (3) a clara (4) as calazes e (5) a gema.


Apresentação e Análise do Ovo de Galinha

27 Fevereiro 2018, 08:00 Solveig Thorsteinsdottir

Apresentação dos objetivos e competências a desenvolver na parte prática da disciplina. Apresentação detalhada do programa da disciplina. As regras e procedimentos a adotar durante o trabalho prático. Introdução a oógenese nas aves e o desenvolvimento precoce do embrião de galinha.

Realização por parte dos alunos do exercício UMA ANÁLISE DO OVO DE GALINHA (ver protocolo em baixo), seguido de discussão dos resultados obtidos.

UMA ANÁLISE DO OVO DE GALINHA

O ovo de galinha é um ovo amniota: permite o desenvolvimento embrionário num ambiente terrestre. Nesta aula pretende-se analisar os diferentes componentes do ovo de galinha (neste caso não fecundado) e colocar hipóteses sobre a possível função dos mesmos.

Procedimentos:

Abre o ovo e coloca o conteúdo numa caixa de Petri grande (diâmetro 10 cm).

Observa a casca à lupa. Quantas camadas tem? Qual é o aspecto de cada camada? A superfície externa do ovo é liso? Como é?

Observa e isola as duas membranas da casca. Observa as duas membranas da casca na ponta redonda do ovo onde formam a câmara de ar. Qual a possível função desta câmara de ar? Isola e separa as duas membranas da casca. Verifica e compara a sua consistência e espessura. Observa-as no microscópio (montadas numa lâmina com uma gota de água e uma lamela). Qual a sua organização? Qual é a possível função destas membranas da casca?

Observa a clara do ovo (na caixa de Petri). A clara é toda igual? Como pensas que estava organizada dentro do ovo fechado? Mede o pH da clara com papel indicador de pH. Qual é? Observa as calazes ligadas à gema. Descreve a sua organização. Qual é a disposição das calazes uma em relação à outra? Qual poderia ser a função das calazes  Observa a gema. Encontra a parte onde estaria o embrião se o ovo fosse fecundado. Corta essa parte com tesoura e coloca numa colher de café (esse será o procedimento para tirar os embriões de galinha na aula 2). Põe o conteúdo da colher numa lâmina e observa os discos de vitelo (=gema) no microscópio.

Discussão sobre as vossas conclusões e hipóteses sobre as funções: (1) da casca, (2) as membranas da casca, (3) a clara (4) as calazes e (5) a gema.