Sumários
Hertz e a origem da equação de Schrödinger
27 Março 2017, 19:00 • Ricardo Lopes Coelho
Retoma da fundamentação da mecânica de Hertz, conceitos primitivos e axioma, para continuar como a dedução.
A dedução: explicação dos sistemas com forças através de massas ocultas. Relação às expressões usuais da mecânica. A teoria de Hertz funciona em relação ao real como um modelo em relação ao sistema modelado. Exemplificação através de modelos mecânicos do séc. XIX. Em que consistia a analogia entre sistema e sistema modelado. A interpretação da mecânica pelos físicos dos finais do séc. XIX e inícios do seguinte.
O estudo da mecânica de Hertz por Schrödinger (provavelmente em 1918-9).
Como se pode passar directamente da mecânica de Hertz para este manuscrito de Schrödinger. Mapa hermenêutico do artigo de Schrödinger de 1926 e o lugar das referências a Hertz. Como Hertz integrou os trabalhos de Hamilton e como Schrödinger assimilou esta integração. A regra da construção: em Hertz, no manuscrito de 1918-9 e no artigo de 1926. O novo passo de Schrödinger: o passeio das superfícies e o recurso à equação da onda. A equação de Schrödinger. Discussão da sequência.
Consequências da não existência de tempo e espaço
20 Março 2017, 21:00 • Ricardo Lopes Coelho
Como espaço e tempo são invenções e as propriedades assinaláveis decorrem das teorias matemáticas, discutiu-se o capítulo do autor sobre as consequências da não existência de tempo e espaço.
Continuação: crítica versus solução
20 Março 2017, 19:00 • Ricardo Lopes Coelho
Sinopse da sessão anterior.
Análise da crítica de Kirchhoff, da sua proposta para força e massa, das dificuldades de aplicação assinaladas pelo próprio.
Análise da crítica de Mach aos fundamentos da mecânica newtoniana e da sua proposta de fundamentação.
A crítica de Poincaré: análise dos processos de medição e a conclusão categórica, solução para força e massa é impossível no sistema clássico.
Críticas contemporâneas a força e massa: Hamel, Platrier, Kudwig, Hecht, Jammer, Feynman, Wilczek.
A crítica de Hertz no quadro da sua filosofia da ciência, a conceptualização da mecânica e as suas implicações na física do séc. XX:
- apresentação da sua filosofia para integrar a crítica à força e à fundamentação da mecânica em geral;
- o esquema de desenvolvimento da mecânica:
- conceitos primitivos (conceptual, experimental);
- o axioma (o recurso à lei de inércia para tornar a física conceptualmente mais compreensível).
Teses vigentes sobre estes assuntos na literatura secundária.
Propriedades matemáticas de tempo e espaço
13 Março 2017, 21:00 • Ricardo Lopes Coelho
Continuação do estudo das teses de Dassonville 2017. A propriedades do tempo e do espaço resultam dos modelos matemáticos usados pelas teorias física. Discutiram-se as teses do autor sobre o que a relatividade e a física quântica fazem, no sentido definido, do tempo e do espaço.
Crítica à força versus solução para o problema
13 Março 2017, 19:00 • Ricardo Lopes Coelho
Sinopse da sessão anterior:
- a lei de inércia leva a pensar a força como causa da aceleração;
- vimos, por experiência, que a tese não vale.
1. A experiência foi realizada com a máquina de Awood. Fomos ver porque os filósofos não atenderam à questão (Hanson, Krantz, Hoyer, Adler) nem os físicos que trataram a máquina em manuais universitários ou com fins pedagógicos (Eisberg e Lerner, Serway, Newburgh et al.).
2. O que
faltou no passado aos críticos da força? Esta questão incluía a apresentação da
crítica do autor à força, a sua proposta de conceito e a operacionalinade
relativamente à resolução de problemas. Com este esquema, estudaram-se os
trabalhos de d’Alembert (1743), Carnot (1803), Saint-Venant (1851), Reech
(1852). Nestes dois últimos autores consideram-se as dificuldades de aplicação
das teorias assinaladas pelos próprios. Apresentou-se a uma síntese das conclusões.