Sumários

Aula Prática 10 e 11 - aula de campo das 9:00 ás 15:00

2 Maio 2019, 08:00 José Eduardo de Oliveira Madeira

Aula de campo na Malveira da Serra. Observação litologias plutónicas (granito; diorito; microgranito) e metamórficas (mármores; sedimentos metassomatizados) e de estruturas vulcânicas (intrusivas concordantes e discordantes) e tectónicas (achatamento, boudinagem). Execução de esquemas em corte. Utilização de bússola de geólogo (medição da atitude de planos: estratificação e filões).


Observação de rochas sedimentares

2 Maio 2019, 08:00 Pedro Costa

Continuação da observação de rochas sedimentares em amostra de mão.


16ª Aula Teórica

29 Abril 2019, 11:00 Maria Carla Ribeiro Kullberg

Dinâmica do Sistema Climático: meteorização, erosão e instabilidade de vertentes.

O início do processo de distribuição de sedimentos à superfície dos continentes. Instabilidade de vertentes e Movimentos de Perda de Massa – o que são, porque acontecem. Factores que favorecem a sua ocorrência. Classificação dos Movimentos de Perda de Massa ou Movimentos de Massa. Identificação da sua perigosidade – medidas de prevenção e de remediação.

 Leituras recomendadas:

[1] Marshak, Stephen (2008) - Earth: portrait of a planet. W. W. Norton & Company, London (3ª edição), 832p & Anexos.  [Cap. 16]

[2] Grotzinger, Jordan, Press & Siever (2007) - Understanding Earth. W.H. Freeman & Co. (5ª ed.), 579 p. [Cap. 16]

[3] http://www.tulane.edu/~sanelson/eens1110/index.html   [Cap. 16]

[4] http://geology.com/usgs/landslides/

Ver outros textos disponíveis na página moodle.


Not Taught.

24 Abril 2019, 11:00 Maria Carla Ribeiro Kullberg

Aula não leccionada por razões de saúde


15ª Aula Teórica

15 Abril 2019, 11:00 Maria Carla Ribeiro Kullberg

Crescimento e destruição de uma cadeia de montanhas: A cadeia Varisca no NW Ibérico e sua evolução Paleozoica.

Seminário com Ícaro Dias da Silva, PhD, IDL e DG-Ciências

O estudo de cadeias de montanhas antigas revela-se de elevada importância para entender os Ciclos de Wilson passados e atuais. Nelas ficaram registadas evidencias de: a) abertura e expansão de bacias oceânicas por fenómenos de rifting, que levam à fragmentação e deriva de massas continentais; b) consumo por subducção dessas mesmas bacias devido a inversões tectónicas globais; c) colisão entre continentes de margens opostas, criação de cadeias de montanhas (orogenia) e consequente formação de supercontinentes; d) colapso gravitacional orogénico, atenuação do relevo e exumação da crosta profunda.

As cadeias de montanhas antigas por se encontrarem aplanadas, com os seus núcleos expostos, dão-nos a oportunidade única de aceder a informação geológica que de outra forma seria inacessível, como os processos magmáticos e metamórficos que ocorreram no interior de uma cadeia de montanhas, podendo assim extrapolar essas observações para entender melhor os seus equivalentes atuais. No sentido oposto, o estudo dos orógenos atuais é imprescindível para compreender a evolução tectónica de uma região afetada milhões de anos antes por fenómenos análogos.

Podemos constatar com facilidade que a diversidade de fenómenos geológicos registados numa cadeia de montanhas, obriga a estudos multidisciplinares, com a participação e a integração de diferentes áreas do campo das geociências. Somente desta forma se conseguem realizar reconstruções paleogeográficas, retrocedendo os movimentos das placas tectónicas centenas de milhões de anos, recuando um ou mais Ciclos de Wilson.

Nesta aula aborda-se o impacto que os Ciclos de Wilson tiveram na Península Ibérica (Ibéria) durante todo Paleozoico, desde a sua evolução como margem passiva no norte do continente Gondwana, no decorrer da abertura e expansão do oceano Rheic e mares subsidiários, à sua destruição por subducção e colisão continental final entre Laurussia e Gondwana levando à formação de Pangeia e da orogenia Varisca. Como exemplo será apresentado um modelo de evolução geológica do NW de Ibéria, com especial enfoque na região NE de Portugal, circundante aos maciços de Morais e de Bragança. Esta apresenta especial interesse pela exposição e representatividade dos eventos estratigráficos, estruturais, tectónicos, magmáticos e metamórficos que ocorreram durante todo o Paleozoico neste sector do Maciço Varisco Ibérico, sendo um atrativo objeto de estudo para as diferentes equipas de investigação nacionais e internacionais, que atualmente trabalham nesta região.

Leituras recomendadas:

[1] Marshak, Stephen (2008) - Earth: portrait of a planet. W. W. Norton & Company, London (3ª edição), 832p & Anexos.  [Cap. 9 & 10, Int C]

[2] Grotzinger, Jordan, Press & Siever (2007) - Understanding Earth. W.H. Freeman & Co. (5ª ed.), 579 p. [Cap. 13 & 14]

[3] http://www.tulane.edu/~sanelson/eens1110/index.html   [Cap. 9 & 10]

[4] http://www.earth.northwestern.edu/people/seth/202/new_2004/wilson_cycle.html

[5] Int J Earth Sci (Geol Rundsch) (2016) 105:1127–1151 – disponível no moodle