Sumários

Pensamento científico no quadro do pensamento crítico

21 Abril 2017, 16:00 Ricardo Lopes Coelho

Finalização da capítulo sobre argumentação: autores e autoridades, cuidado a ter com as fontes.
Instrumentalização da esquemas argumentativos e uso na redacção de ensaios.

Início do capítulo 3º do programa: o pensamento científico.
3.1. O pensamento científico no quadro do pensamento crítico.
 A necessidade dum pensamento analítico na ciência: os pontos de vista de Feynman e Hestenes sobre como tentar compreender as leis de Newton.
Estão as leis em condições para serem percebidas dessa maneira?
Objecções de estudantes à lei de inércia e dificuldades do professor. Porque pode o professor ter dificuldades.
Estudo da lei de inércia deste ponto de vista:
a) físicos contemporâneos têm defendido a tese, a lei não tem prova experimental (exemplos de físicos do séc XX e XXI);
b) a proposição contemporânea da lei difere da dos séculos XVIII e XIX (exemplos de formulações destes séculos e comparação com formulações actuais, que falsamente são remetidas a Newton);
c) como se pode compreender a lei através da sua função (análise da tese de Jacobi, e das formulações de Euler e Hertz, que levam a pensar a lei como expressando um movimento de referência);
d) o papel da lei: se vale então precisamos duma causa externa para a aceleração (logicamente, se o corpo livre tem velocidade constante, então aceleração implica um corpo não-livre).



Argumentos indutivos

7 Abril 2017, 16:00 Ricardo Lopes Coelho

O subcapítulo 2 da Argumentação versa argumento indutivos.
1. Argumento com base em exemplos:
- encontrar os exemplos pode requerer investigação
- as dificuldades com a generalização
- o número de exemplos e o universo em questão
- as sondagens: exemplos de sondagens cuidadas e mas mal-sucedidas.
- a importância da informação de fundo.
- O papel do contra-exemplo: na negação duma proposição universal; permitir-nos evitar generalizações excessivas; como prevenir contra-exemplos anulantes; como transformar um contra-exemplo num exemplo.

2. Argumentos com base na analogia:
- determinação dos pontos de conexão relevantes
- análise do 'princípio' de base analógica do presidente do eurogrupo
- o que importa na Europa segundo Flassbeck: o acordo no índice comum de inflação para a zona euro e consequências do incumprimento por vários países.
- argumentação por analogia com base na ciência: exemplo da economia resultante da inovação de Watt; comparação com a economia resultante da austeridade.
- quais as analogias mais eficientes em termos públicos tendo em conta a literacia das populações

3. Argumentos com causas:
- exemplos da medicina: Belloc e Breslow (1965); C. Victora et al. (2015), amamentação e QI
- argumentação em torno da água
- Hanushek: as causas do insucesso na educação, propostas de solução; o estado da arte na economia da educação em 2015. O caso português do PISA.

Considerações sobre as questões de reflexão da sessão anterior.


Exercícios de reflexão

31 Março 2017, 16:00 Ricardo Lopes Coelho

Foi dado um conjunto de 10 questões para reflexão, com vista ao desenvolvimento da análise crítica.


Argumentação

24 Março 2017, 16:00 Ricardo Lopes Coelho

Breve sinopse do modus ponens e tollens.
2.1.3 Redução ao absurdo: um caso da matemática (a irracionalidade da raiz quadra de dois), um da física (a força não é causa da aceleração através da máquina de Atwood) e um caso da filosofia, uma argumentação de Hume.
2.1.4 Silogismo hipotético: exemplo haurido da literatura; o paradoxo dos gémeos na sequência da análise de Dassonville (2017), nomeadamente da distinção entre idade cronológica e biológica.
2.1.5 Silogismo disjuntivo: exemplo de Russell.
2.1.6 Dilema: exemplo de Burke, duas variantes de análise
2.1.7 Argumentos dedutivos compostos: o exemplo de Holmes; exemplo de análise dum texto científico
Como usar e as vantagens da formalização lógica na análise ou elaboração duma argumentação.
Instrumentalização dos casos tratados. Estes casos são apresentados duma maneira mais geral e simples, o que permite perceber para que situações os podemos usar.
Discussão de questões surgidas em exercícios escritos dos anos anteriores.


Falácias e argumentação

17 Março 2017, 16:00 Ricardo Lopes Coelho

Breve sinopse da sessão anterior. Prossecução com um dos temas da discussão da seeãos anterior.
A argumentação da população e dos especialistas no caso do aeroporto de Mineapolis (2008)
O caso Flint: protesto da população e efeitos.
Falácias que resultam da imposição de vontades.
1.16 - apelo à força. O assédio moral. A influência de empresas no trabalho científico: exemplos da biotecnologia. Outros tipo de interesses que podem ser influentes.
1.17 Apelo às consequências, a preconceitos, ao povo e à piedade.
1.18 Argumentos ad hominem: simples, circunstancial e de prática.
1.19 Falácia da autoridade: pessoa não qualificada, divergência entre peritos, autoridade não nomeada.
1.20 Apelo à ignorância.
Todas as falácias foram apresentados com exemplos, sendo os primeiros simples e os segundos, mais complexos.  
Finalizou-se o tópico 'falácias' com 2 exercícios de manuais e o caso falhado duma analogia em ciência: a explicação da pilha de Volta em função do magnete (década anterior à descoberta do electromagnetismo por Oersted).

Iniciou-se o segundo capítulo do curso: Argumentação.
Alíneas do capítulo
2.1 Argumentos dedutivos
Definição
2.1.1 Modus ponens
Forma implícita. Como explicitar e como discordar.
2.1.2 Modus tollens
Explicitação.