Prevenção da doença pela nutrição – A importância da dieta hiperproteica no idoso.

12 Março 2018, 19:00 Amélia Pilar Grases dos Santos Silva Rauter

Depois dos 30 anos de idade existe perda de cerca de 8% da massa muscular por cada década de vida. A redução da massa muscular pode ser mais acentuada a partir dos 65 e mais ainda depois dos 80 anos. Um velho de 75 kg necessita ingerir de 25 a 30g de proteínas por dia, com cerca de 10g de amino ácidos essenciais, às 3 principais refeições. É fundamental que as proteínas, sejam proteínas completas ou de alto valor biológico, isto é que contenham todos os aminoácidos essenciais, em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas. Algumas proteínas não são completas, falta-lhes um amino ácido que por esse motivo se denomina de amino ácido limitante. Os alimentos de alta qualidade proteica são essencialmente de origem animal, enquanto a maioria das proteínas vegetais (lentilhas, feijões, ervilhas, soja, etc) são incompletas em termos de conteúdo proteico e, portanto, possuem um valor biológico relativamente menor. O envelhecimento não reduz inevitavelmente a resposta anabólica a uma refeição de proteínas de alta qualidade, contudo a síntese muscular proteica no idoso diminui se houver ingestão em simultâneo de proteínas e de hidratos de carbono, ou se a ingestão proteica for inferior a 20 g por refeição. A suplementação com leucina, um dos 8 amino ácidos essenciais pode aumentar a síntese proteica nos idosos O exercício físico desempenha também um papel importante na recuperação ou manutenção do anabolismo proteico muscular no idoso.