Sumários

BAC 12

1 Abril 2022, 14:00 Carlos António da Silva Assis

Tema 3 – O funcionamento do ambiente

Quanto vale o ambiente? Nas sociedades actuais o Homem intervém sobre o ambiente natural adaptando-o às suas necessidades (Humanização do Ambiente) e as decisões tomadas são sempre perspectivadas de acordo com a relação de custo/benefício; intervenção nos elementos do ambiente no sentido da sua humanização; dificuldade em atribuir um valor ao ambiente e aos seus elementos e a consequente dificuldade em equacionar o valor do ambiente num dos pratos de uma balança ao planear e decidir sobre o valor social de intervenções humanas; o porquê dessa dificuldade.

Ocorrência de eventos extremos: a contabilização dos prejuízos feita a posteriori: perda de vidas e dispêndio de verbas em consequência de eventos extremos nos Estados Unidos entre 2004 e 2013; Relatório da World Metheorological Organization (WMO) sobre a ocorrência de eventos extremos à escala global, em 2016; imagens ilustrativas de eventos extremos, relacionados com tempestades atmosféricas, hidrodinamismo costeiro, inundações, fogos florestais descontrolados, seca, tornados e furacões, e degelo nas calotas polares.

O aumento significativo da frequência de eventos extremos a partir das duas guerras mundiais do século XX; evolução da frequência de eventos extremos de 1980 a 2014 (dados da WMO).

A dificuldade em estabelecer um nexo de causa directo entre as intervenções no ambiente e a ocorrência de eventos extremos; razões naturais, técnicas, humanas e de comunicação responsáveis pelo atraso no estabelecimento de associações.

Agora o Clima: relatórios anuais da World Meteorological Organization; o conteúdo do relatório de 2021 no que se refere à variação da concentração de gases com efeito de estufa, da temperatura global média anual, do conteúdo térmico global do oceano a diferentes profundidades, da variação do nível médio global e do pH médio superficial do oceano, desde as últimas décadas do século XX.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


BAC 11

30 Março 2022, 15:00 Carlos António da Silva Assis

Apresentação pelos alunos Carlos Pereira e Marcelo Francisco sobre a Década Internacional para Acção: “Água para o Desenvolvimento Sustentável” (2018-2028).

Tema 3 – O funcionamento do ambiente

A enorme complexidade do ambiente: os elementos do ambiente – espaço físico, os parâmetros físico-químicos e o clima, e os sistemas vivos; as relações de influência e de retro-influência entre todos os elementos; a influência recíproca entre os vários sistemas vivos; as diferentes combinações dos elementos do ambiente e a geração de diversidade, as diferentes relações estabelecidas entre eles e a geração de complexidade; a diversidade e a complexidade dos sistemas vivos, adicionada à sua tendência para expansão e à sua capacidade de adaptação como geradoras de dinamismo, equilíbrio e resiliência; a capacidade do ambiente para recuperar de alterações profundas pontuais, contra a dificuldade em recuperar de alterações leves e múltiplas quando cumulativas e continuadas.

A análise do funcionamento de sistemas complexos através da integração do estudo independente dos respectivos elementos (bióticos e abióticos) e processos (transferência de matéria e energia, associações bióticas, sucessão ecológica e evolução, etc.) dos sistemas vivos.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


BAC 10

25 Março 2022, 14:00 Carlos António da Silva Assis

Tema 3 – O funcionamento do ambiente

Como evoluiu a preocupação com o ambiente: surgimento das modernas ideias sobre ambiente e recursos nos últimos 150 anos; a primeira lei com objectivos conservacionistas (1805); Alexander Gibson e o primeiro programa de conservação da floresta com base em princípios científicos (1842); Yellowstone, o primeiro Parque Natural de âmbito nacional; a escalada do interesse internacional pelo ambientalismo do final do século XIX ao final do século XX; o Sierra Club, fundação, missão, modo de actuação e actividades; o 8.º Congresso Internacional de Zoologia e a proposta de criação de uma comissão internacional para a conservação da natureza (1905); Criação da Sociedade Pan-Russa da Protecção da Natureza (1924); a International Union for Conservation of Nature (IUCN), fundação, autoridade, missão, actividades dos anos 1960 até à actualidade, papel na criação das convenções internacionais e composição actual; o World Wildlife Fund (WWF), o “Manifesto de Morges”, a fundação e a missão; Rachel Carson, formação e actividade, a trilogia sobre a vida nos oceanos e Silent Spring (1962), um dos livros de divulgação mais importantes de todos os tempos; Garrett Hardin, as suas ideias sobre os perigos da sobrepopulação, a 1.ª lei de Hardin sobre Ecologia Humana e The Tragedy of the Commons; O Clube de Roma, fundação, composição, actividade e o Relatório Meadows (The Limits to Growth); principais conclusões do relatório Meadows; a Conferência de Estocolmo, motivação, organização, a divergência de opiniões, a Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano e a importância dessa declaração.

Os próximos episódios I: The World Conservation Startegy (produzida pela IUCN em 1980, com a colaboração da UNEP, da WWF, Da FAO e da UNESCO), o primeiro documento internacional sobre a conservação dos recursos vivos envolvendo governos, ONG e peritos, que inspirou o “Relatório Brundtland” e lançou as bases para a definição de desenvolvimento sustentável.

Os próximos episódios II: Our Common Future, 1987, o Relatório Brundtland, as suas conclusões e a constatação de que os problemas ambientais globais residem no contraste entre a enorme pobreza dos países do “terceiro mundo” (terminologia da época) e os padrões insustentáveis de consumo e produção dos países mais desenvolvidos; definição do conceito de desenvolvimento sustentável, apenas atingível através de uma estratégia conciliadora entre desenvolvimento e ambiente.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


BAC 9

23 Março 2022, 15:00 Carlos António da Silva Assis

Tema 2 – A origem da problemática ambiental

Como nasceu a preocupação com o ambiente: acções humanas tomadas como aparentes actos de conservação ao longo da história antiga; acções humanas associadas a alterações ambientais ao longo da história; os efeitos da colonização internacional e a perspicácia de alguns Governadores, que constataram que a conservação da floresta garantia um nível estável de precipitação, indispensável para a prosperidade da agricultura; porque não foram devidamente tomados em conta ou abordados com seriedade os assuntos relacionados com a acção antropogénica sobre o ambiente que constam de escritos com alguns séculos; Platão e a degradação dos terrenos desflorestados; Aristóteles e os cuidados com os bens comuns; John Evelyn e o seu tratado de silvicultura, onde expõe a ideia da necessidade de gestão das florestas; cuidados e práticas dos administradores coloniais do século XVIII, que verificaram a existência de uma relação estreita entre a desflorestação e a erosão do solo e a alteração do clima ao nível local; os exemplos das ilhas de Tobago e Maurício; Stephen Hales e a relação entre vegetação e precipitação.

Exemplos de extinções dos últimos séculos: o auroque, Bos primigenius, em 1627; o dodó, Raphus cucullatus, c. 1693; o dugongo-de-steller, Hydrodamalis gigas, em finais do século XVIII, e o Arau-gigante, Pinguinus impennis, em 1852.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


BAC 8

18 Março 2022, 14:00 Carlos António da Silva Assis

Tema 2 – A origem da problemática ambiental

Fases da relação Homem/Natureza: 1) a vida em equilíbrio com a natureza e a natureza como um organismo vivo, durante a fase de caça/recolecção; 2) a natureza como uma fonte de recursos, do Neolítico, com o início das práticas agrícolas e pecuárias, até meados do século XIX, numa altura em que algumas preocupações e práticas conservacionistas já se começavam a fazer sentir; 3) a industrialização, da revolução industrial até meados do séc. XX, quando a visão conservadorista dá lugar à visão ambientalista; 4) fase de transição, até à actualidade, quando surge o conceito de sustentabilidade, como objectivo desejável na relação do Homem com a natureza; 5) fase pós-industrial, associada à perspectiva da necessidade de uma alteração de paradigmas; características particulares de cada uma das fases.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.