Sumários

Leibniz-Clarke, Parte I (cont.)

7 Novembro 2016, 08:00 Ricardo Lopes Coelho

1.1 Princípios e espaço, centra-se nesta sessão no conceito de espaço.
Clarke toma o espaço absoluto como propriedade de Deus. Leibniz interpreta como sendo o espaço propriedade do ser que o ocupa. Isto permite-lhe um conjunto de argumentos chocantes para a época. Clarke tenta contra-argumentar. A discussão em torno do espaço passa mutatis mutandis para o tempo.
A discussão levou Leibniz a precisar, ilustrar, desenvolver o seu conceito de espaço, como ordem das coexistências, e de tempo, como ordem das sucessões. Mostra o espaço ser uma idealização, tal como o tempo. Clarke defende, serem estas ordens deficientes, no que supõe o seu próprio espaço e tempo absolutos.
Com estes tópicos surgem as questões do referencial e do espaço vazio. Foram feitas apresentações sumárias das experiências e Torricelli e Guericke para contextualizar a discussão em torno do vazio.


Controvérsia Leibniz-Clarke, parte I

2 Novembro 2016, 10:30 Ricardo Lopes Coelho

Introdução à controvérsia Leibniz-Clarke:
- Parte inicial dos Principia de Newton: Definições, sistematizadas por conteúdo e forma; escólio à def. 8, conceitos de espaço, tempo, lugar e movimento, relativos e absolutos; axiomas, sistematizados pela relação força-movimento.
- Conservação da força segundo Leibniz, artigo de 1686;
- Apresentação do plano de abordagem da controvérsia: 1. Temas; 2 problemas, 3. Sistemas; 4. Estruturas conceptualizantes.
1. Temas
1.1. os princípios e o espaço
Os princípios de Leibniz aparecem em oposição ao espaço absoluto de Newton, se os princípios valem, o espaço e tempo absolutos não são reais; se são os princípios não valem. Seguindo a sequência da polémica foram tratados: o princípio de razão suficiente; de identidade dos indiscerníveis e do melhor.
Uma vez apresentados, estudou-se a defesa dos princípios, por Leibniz, contra as objecções de Clarke. No passo seguinte, estudou-se a defesa de Clarke contra os argumentos de Leibniz. 


Dificuldades na aplicação das concepções

31 Outubro 2016, 10:00 Ricardo Lopes Coelho

Na sequência das questões levantadas pelas teses que os estudantes defenderam na última sessão, nomeadamente, o peso da máquina de Atwood não se pode alterar, porque a força exercida pela terra é constante, trataram-se experiências de pesagem da máquina. O resultado experimental, os pesos dos corpos em movimento na máquina são iguais, chocou com o conceito de força como causa da aceleração. O assunto foi colocado à discussão, alguns estudantes apresentaram as suas teses, que foram discutidas.

Uma parte da sessão foi dedicada a um teste intermédio.


Controvérsia Leibniz-Clarke, parte I

31 Outubro 2016, 08:00 Ricardo Lopes Coelho

Introdução à controvérsia Leibniz-Clarke:
- Parte inicial dos Principia de Newton: Definições, sistematizadas por conteúdo e forma; escólio à def. 8, conceitos de espaço, tempo, lugar e movimento, relativos e absolutos; e axiomas, sistematizados pela relação força-movimento.
- Conservação da força segundo Leibniz, artigo de 1686;
- Apresentação do plano de abordagem da controvérsia: 1. Temas; 2 problemas, 3. Sistemas; 4. Estruturas conceptualizantes.
1. Temas
1.1. os princípios e o espaço
Os princípios de Leibniz aparecem em oposição ao espaço absoluto de Newton, se os princípios valem, o espaço e tempo absolutos não são reais; se são os princípios não valem. Seguindo a sequência da polémica foram tratados: o princípio de razão suficiente; de identidade dos indiscerníveis e do melhor.
Uma vez apresentados, estudou-se a defesa dos princípios, por Leibniz, contra as objecções de Clarke. No passo seguinte, estudou-se a defesa de Clarke contra os argumentos de Leibniz. 


Controvérsia: a segunda lei de Newton é ou não F=ma

26 Outubro 2016, 10:30 Ricardo Lopes Coelho

A controvérsia, sobre se a segunda lei de Newton é F=ma, teve lugar no American J. of Phys.

1.      Introdução. A primeira e a segunda lei de Newton nos manuais: formulações típicas; recurso a F=ma para explicar o conceito de força; a papel da equação da resolução de problemas (plano inclinado e pêndulo serviram de exemplo).

2.      Tese: Pourciau (2011) Is Newton’s second law really Newton’s?

3.      Oposição: Nauenberg (2012) Comment on ‘Is Newton’s second law really Newton’s?’

4.      Resposta: Pourciau (2012) Reply to “Comment on ‘Is Newton’s second law really Newton’s?’”

5.      Como os físicos do séc. XVIII entenderam a segunda lei de Newton:

5.1  Descoberta do princípio, F=ma, por Euler, 1750;

5.2  A resolução dos problemas do plano inclinado e pêndulo sem recurso a F=ma, em diversos autores do século;

5.3  A equação relacionada com a causa da aceleração não era F=ma (d’Alembert, Euler (antes de 1750), D. Bernoulli).

6.      Discussão dos dados da controvérsia e do estudo do séc. XVIII.