Sumários

Teste

28 Novembro 2016, 10:00 Ricardo Lopes Coelho

Teve lugar um teste, facultativo, sobre toda a matéria tratada.


1ª controvérsia da energia

28 Novembro 2016, 08:00 Ricardo Lopes Coelho

As próximas sessões tratam de controvérsias relacionadas com a energia. Mostrou-se o interesse do assunto através de citações de físicos que afirmam, não se saber o que é a energia.
A primeira controvérsia envolve Joule e Mayer. O programa inclui 3 partes:
1 - o que fez Mayer;
2 - o que fez Joule;
3 - discussão da questão, quem descobriu o quê, e análise dos textos.
1. Postulados filosóficos de Mayer, 'causa igual ao efeito' e 'nada vem do nada'; relação ao conceito de força e propriedades da força, indestrutibilidade e transformabilidade; interpretação de fenómenos mecânicos, mecânico-térmicos, eléctrico-mecânicos e com seres vivos, através da força.
2. A hipótese de Joule, o calor é movimento; experiências que corroboravam a ideia e os cálculos do equivalente mecânica do calor; integração por Joule de experiências colaborantes com a tese do calor-substância.
3. O que é comum a ambos, o equivalente mecânico do calor e, consequentemente, a rejeição da tese do calor-substância; o que é diferente, o calor ser força ou movimento. Olhar a controvérsia a partir do estudo realizado.   


Leibniz-Clarke, Parte III

23 Novembro 2016, 10:30 Ricardo Lopes Coelho

2. Problemas
Aqui são tratados os tópicos que eram cruciais, que as teorias tinham de responder satisfatoriamente. Eram cruciais por oposição aos que envolviam, por exemplo, as propriedade de Deus. Os oponentes estão de acordo relativamente à omnipotência e omnisciência de Deus, mas cada um interpreta-as diferentemente, pelo que o assunto não decide a polémica.
Os tópicos decisivos são o cinemático, como se referencia o movimento dos corpos, e o dinâmico, a explicação causal do movimento. Em relação a ambos mostrou-se a rede de conexões. Por exemplo, defendendo a conservação da força, Leibniz não pode admitir átomos, porque caso contrário o choque de átomos poderia invalidar a lei de conservação. Também não pode admitir átomos, por causa do espaço: os espaço inter-atómicos poderiam ser vazios, o que implicaria admitir o espaço absoluto. 

3. Sistemas
Começou-se com as regras de filosofar dos Principia: a 3ª e a 4ª são úteis para justificar as interpretações de Clarke sobre fenómenos, como a gravitação. Elas também justificam a argumentação por 'condição necessária' praticada por Clarke em vários outros assunto, como a percepção. Neste contexto de carácter indutivo, torna-se claro o papel de Deus: Ele serve para justificar o que resulta da indução. Ele pode justificar porque é omnipotente, a característica mais usada por Clarke.
Em Leibniz, temos um sistema dedutivo: a base é o princípio de razão suficiente, dele se segue o da identidade dos indiscerníveis e ainda dele, o princípio do melhor. O princípio vai caracterizar também o procedimento de Leibniz, que argumenta por 'condição suficiente'. Foram dados exemplos deste tipo de argumentação, assim como do modus tollendo tollens, que é usado ao longo da controvérsia.

4 Estruturas conceptualizantes
Temos duas opções filosóficas: Leibniz atribui valor científico aos princípios; Clarke atribui verdade ao que vem da experiência. Mostrou-se agora sinteticamente como aqui residem o que fizeram.


Resultado: teses comuns e razões diferentes

21 Novembro 2016, 10:00 Ricardo Lopes Coelho

Foram apresentados os resultados do exercício anterior. Nenhum estudante alterou a posição. Cerca de 90% fez a mesma opção. Porém as razões dadas eram diversas: estas foram reunidas em 5 conjuntos, dois dos quais com cerca de 20%. Discutiram-se estas razões, assim como as dos cerca de 10% que tinham tomado uma opção diferente.

A parte final da sessão foi dedicada a um teste intermédio.


Leibniz-Clarke, Parte III

21 Novembro 2016, 08:00 Ricardo Lopes Coelho

2. Problemas
Aqui são tratados os tópicos que eram cruciais, que as teorias tinham de responder satisfatoriamente. Eram cruciais por oposição aos que envolviam, por exemplo, as propriedade de Deus. Os oponentes estão de acordo relativamente à omnipotência e omnisciência de Deus, mas cada um interpreta-as diferentemente, pelo que o assunto não decide a polémica.
Os tópicos decisivos são o cinemático, como se referencia o movimento dos corpos, e o dinâmico, a explicação causal do movimento. Em relação a ambos mostrou-se a rede de conexões. Por exemplo, defendendo a conservação da força, Leibniz não pode admitir átomos, porque caso contrário o choque de átomos poderia invalidar a lei de conservação. Também não pode admitir átomos, por causa do espaço: os espaço inter-atómicos poderiam ser vazios, o que implicaria admitir o espaço absoluto. 

3. Sistemas
Começou-se com as regras de filosofar dos Principia: a 3ª e a 4ª são úteis para justificar as interpretações de Clarke sobre fenómenos, como a gravitação. Elas também justificam a argumentação por 'condição necessária' praticada por Clarke em vários outros assunto, como a percepção. Neste contexto de carácter indutivo, torna-se claro o papel de Deus: Ele serve para justificar o que resulta da indução. Ele pode justificar porque é omnipotente, a característica mais usada por Clarke.
Em Leibniz, temos um sistema dedutivo: a base é o princípio de razão suficiente, dele se segue o da identidade dos indiscerníveis e ainda dele, o princípio do melhor. O princípio vai caracterizar também o procedimento de Leibniz, que argumenta por 'condição suficiente'. Foram dados exemplos deste tipo de argumentação, assim como do modus tollendo tollens, que é usado ao longo da controvérsia.

4 Estruturas conceptualizantes
Temos duas opções filosóficas: Leibniz atribui valor científico aos princípios; Clarke atribui verdade ao que vem da experiência. Mostrou-se agora sinteticamente como aqui residem o que fizeram.