Sumários

O Problema Mente-Tecnologia

31 Março 2022, 14:00 Klaus Gärtner

Aula 3: O Problema Mente-Tecnologia


  • O Problema Mente-Tecnologia: A reconceiualização da mente com as duas fases do problema como fase teórica e fase de interação.


    • Fase teórica: O Problema Mente-Tecnologia para filosofos e cientistas na criação de IA.


    • Fase de interação: O Problema Mente-Tecnologia quando IA forma parte da nossa vida cotidiana.


  • Possíveis Questões: O que demarca processos inteligentes de mentes naturais de processos realizados em artefatos? O que devemos esperar de sistemas inteligentes e como podemos afigurar o seu futuro?


Mente e o Problema Mente e Tecnologia

24 Março 2022, 16:00 Klaus Gärtner

Aula 2: Mente e o Problema Mente e Tecnologia


  • Teoria Computacional da Mente: Umas das teorias mais importantes e controversas do contemporâneo afirma que a mente é computacional.


  • O Problema Mente-Tecnologia: O problema sucessor do Problema Mente-Corpo que quer repensar a mente.


  • Possíveis Questões: Considerando que o avanço na inteligênica artificial (IA) é tremendo, é possível que a mente ao final é nada mais que um computador? Qual é o limite da mente e da tecnologia?


O que é a mente?

24 Março 2022, 14:00 Klaus Gärtner

Aula 1: O que é a mente?


  • Natureza da Mente: Quando falamos de mente, pensamos em mais de um atributo. Podemos pensar em memoria, em personalidade, em inteligência, etc. Mas o que é a natureza da mente? Segundo as teorias traditionais filosóficas a essência da mente consiste em intencionalidade ou em consciência.


  • Teorias da Mente: Na história de filosofia existiam muitas teorias como a mente é e como funciona. As teorias classicas incluim o dualismo, o fisicalismo e o funcionalismo.


  • Possíveis Questões: Em que consiste uma teoria adequada de mente? E porque?


Alteridade e Tecnologia do Humano: "arte(f)actores" como máquinas miméticas

17 Março 2022, 16:00 Alexander Mathias Gerner

“We are AI”(Holly Herndon). Reflexão acerca da máquinas criativas” 


A filosofia da tecnologia do humano envolve o estudo dos processos tecnológicos de projetar, melhorar, desenvolver e produzir novos artefactos técnicos (humanos), e especialmente foca-se nos processos, técnicas, sistemas e tecnologias do humano que atualmente e no futuro colocam questões éticas, sociais, jurídicas e políticas para a o entendimento do ser humano como alterado, aumentado, duplicado, melhorado ou diminuído nas suas possibilidades de sustentabilidade da vida, da experiência e sociedade. Estes problemas dinâmicos atuais do devir outro (alteridade) e as suas projeções futuras podem incluir a natureza do design, o estudo do gesto, os fundamentos do conhecimento tecnológico e de artefactos técnicos como os Avatares ou agentes artificiais, bem como uma visão crítica sobre os meios e ferramentas técnicas de cientistas, engenheiros, artistas ou médicos. Em que sentido podemos falar de máquinas criativas? Robôs podem ser artistas ou mesmo actores num palco? Algoritmos podem ser autores de romances, ou criadores de filmes? Podem as máquinas criar algo novo ou diferente ou meramente variar estilos já pre-existentes? Embora se referindo a "Arte(f)actores" na dupla noção de artefacto e de actor, ambos os termos tornam-se problemáticos em vez de já clarificados à partida. Assim, arte(f)actores confrontam-nos com a necessidade de repensar a nossa ideia do homem-máquina e da diferença entre definições de criatividade e da arte nos sonhos tecnológicos e da sua história em exemplos das máquinas criativas. Os arte(f)actores no sec. XXI são activados por sistemas da IA algorítmico formalizado que não só incorpora modelos e algoritmos formais, mas sobretudo mostram-se como máquinas miméticas como se fosse ("as if") um actor (humano). Mas: pode haver uma "máquina criativa" ou mesmo uma "máquina improvisadora", ou serão "falsos positivos" de máquinas, em que as simulações produzem fenómenos miméticos que parecem improvisação ou criatividade, mas quando analisados mais de perto, não o são? Será que os arte(f)actores como máquinas miméticas tornara-nos outros seres humanos?


Hacking como modo, método e cultura performativa da tecnologia

17 Março 2022, 14:00 Alexander Mathias Gerner

1. Hacker Ethics(Lewy): "Number 1: Acess to Computers, as with anything that can teach you how the world works, should be unlimeted and total. Always cling to the hands-on imperative.Number 2: All information should be freeNumber 3: Distrust authorities, and promote decentralization. Number 4: Hackers should be judged  only by their hacking, not by bogus criteria such as age, race, position, or degrees.Number 5: You can create art  and beauty  on a computer.Number 6: Computers can change your life - for the better”

Contra a leitura dos hackers como meros implantadores de bots ou destruidores de infra-estruturas ou parte de estados hacker (Follis & Fish, 2020) é hoje debatida uma cultura de denúncia whistleblower culture (Snowdon 2019, Assange 2018) - apesar das perseguições e ofensas legais que os intrusos enfrentam - como o dilema da cibersegurança (Buchanan, 2016; 2020).

Assange, J. (2016). When Google met WikiLeaks. New York: OR Books.

Assange, J., Appelbaum, J., Müller-Maguhn, A., & Zimmermann, J. (2012). Cypherpunks: Freedom and the future of the internet. New York: OR Books.

Buchanan, B. (2016). The Cybersecurity Dilemma. Hacking, Trust, and Fear Between Nations Oxford: OUP.

Buchanan, B. (2020). The Hacker and the State. Cyberattacks and the new normal in geopolitics. Cambridge Mass.: Harvard University Press.

Snowden, E. (2019). Permanent record. New York: Metropolitan Books. 

" Hacking is in a persistent state of flux. It is pervaded by normative and legal ambiguities surrounding the status of the practices, software, artifacts, and actors that operate in this field. Not only do actors in the digital sphere have different rights and responsibilities under the law, but the relationships, processes, technologies, and practices that produce the cybersecurity foundations of our collective digital reality are also poorly understood, undercodified, decentralized, and piecemeal." (Follis & Fish, 2020: 78) Follis, L.  & Fish, A (2020). Hacker States. Cambridge Mass.: MIT Press.

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2. “All information should be free”Uma reflexão acerca do Hacking no acesso à informação, exemplifica acerca do caso da scihub (Alexandra Asanovna Elbakyan) de download de papers científicos pirateados (caso Elsevier) e da Library genesis e a proteção dos direitos de autor

Os desafios éticos do Hacking no acesso “livre” da informação vs. invasão e abuso de dados íntimos e do espaço privados 

3. Quando o Hacking se torna um cybercrime?

4. Hacker como whistleblower-  Reflecção de um caso português

5. Coding para a Democracia - Government Hacking-

Webb (2020) not only interprets hackers as vital disrupters, but as well as citizens that invent and build out new forms of distributed, decentralized democracy in the digital age and into cyberspace while we are being confronted with powerful technological mass surveillance and rising authorianism enabled by new technology and hacker ethics that may push for exploiting the weakness in computers and systems of the powerful in the sense of Hackers Ethics: "Privacy for the weak, transparency for the powerful" (Anderson, 2020; Assange et al., 2012).

Anderson,  Patrick D. (2020). Privacy for the weak, transparency for the powerful: the cypherpunk ethics of Julian Assange. Ethics and Information Technology https://doi.org/10.1007/s10676-020-09571-x

Webb, Maureen (2020). Coding Democracy. How Hackers are Disrupting Power, Surveillance and Authoritarianism. Cambridge Mass. MIT Press.