Sumários
História das Ideias em Biologia
6 Dezembro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Século XVII – a Biologia experimental.
Os naturalistas e os herbalistas: como tudo começou (as descobertas, as explorações e a cristianização dos nativos), e depois (a curiosidade, a recolha de amostras, o transporte de amostras para a Europa e a acumulação de amostras em colecções); as consequências (conhecimento da diversidade dos seres vivos, necessidade de organização da diversidade e necessidade de procura de um sistrema de organização); os primeiros passos (nomes, organização da diversidade, procura de regras gerais e estudo da diversidade).
Luca Ghini e a criação do jardim botânico de Pisa e do primeiro herbário seco.
Os jardins botânicos e os gabinetes de curiosidades: origem, popularização, utilidade.
Andrea Cesalpino: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade das plantas; a primeira classificação biológica das plantas.
Johannn Bauhin: formação, vida, obra e a sua Historia Plantarum Universalis.
Gaspard Bauhin: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade e classificação biológica das plantas.
John Ray: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade de animais e plantas; características da sua prática classificativa e contribuição para a alteração do paradigma da classificação biológica; formulação do primeiro conceito biológico de espácie.
Joseph Pitton de Tournefort: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade e classificação biológica das plantas; clarificação da distinção entre género e espécie.
Os nomes e a organização da diversidade: características da nomenclatura pré-renascentista e renascentista; os nomes vulgares em latim e os nomes científicos de nível genérico; a construção dos nomes-diagnose renascentistas, critérios e resultado final; exemplos de nomes-diagnose de várias espécies.
Gaspard Bauhin e o Pinax theatri Botanici: características da obra e da nomenclatura empregue.
Andrea Cesalpino e De plantis libri XVI, e John Ray e Historia Plantarum Species e o termo “genus” no sentido taxonómico.
Pierre Magnol e Prodromus historia generalis plantarum e o termo “família”.
Joseph Pitton de Tournefort, Éléments de botanique e Institutiones rei herbariae, e os termos “genus” e “classis”.
August Bachman (Rivinus) e Introductio Generalis in rem Herbariam, e os termos “genus” e “ordines”.
O estabelecimento da categoria “género”: as posições de Tournefort e Rivinus.História das Ideias em Biologia
29 Novembro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Século XVII – a Biologia experimental.
Santorio Santorio: formação médica e relação com Galileu Galilei; o uso do pendulo e a sua conversão em pulsilogium; desenvolvimento do termómetro a partir do termoscópio; De statica medica, as experiências sobre o metabolismo basal e a introdução da experimentação quantitativa em Biologia; a determinação da importância da perspiratio insensibilis e da sua variação em função de parâmetros abióticos e fisiológicos.
A geração dos seres vivos: da teoria da semente dupla, passando pela descoberta dos óvulos e dos espermatozóides, até ao ovismo e ao espermatismo, bases de cada uma das correntes, argumentos baseados no conhecimento empírico de suporte e respectivos defensores.
Pré-formismo versus epigénese: bases de cada uma das correntes, argumentos baseados no conhecimento empírico de suporte e respectivos defensores.
A Iatrofísica e a Iatroquímica: bases de cada uma das correntes, argumentos baseados no conhecimento empírico de suporte e respectivos defensores.História das Ideias em Biologia
24 Novembro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Século XVII – na via da Biologia moderna: a continuação pelo interesse na aquisição de conhecimento, o aperfeiçoamento da metodologia, o desenvolvimento de instrumentos e técnicas, e a criação de instituições, sociedades e academias científicas.
As pessoas e o interesse pelo conhecimento: aumento do número de eruditos e o patrocínio de actividades científicas, consequências desses dois factores.
O aperfeiçoamento da metodologia: Francis Bacon e o Novum Organum Scientiarum; Introdução do raciocínio indutivo, promoção do cuidado e da precisão nas observações, e da experimentação; René Descartes e o Discurso do Método; as regras da investigação científica; o Traité de l’Homme e a teoria mecanicista aplicável ao homem e aos outros animais; Galileu Galilei e a experimentação quantitativa; o método científico, a sua génese, evolução e funcionamento.
Desenvolvimento de instrumentos e técnicas: a evolução das lentes e a invenção do microscópio composto; o uso dos primeiros microscópios; o aperfeiçoamento do microscópio composto por Leeuwenhoek e o uso e o uso que lhe foi dado.
As mais importantes instituições, sociedades e academias científicas criadas desde finais do século XVI ao século XVII.
William Harvey e a descrição da circulação sanguínea: breve nota biográfica e obra científica.
A microscopia e os microscopistas: o papel de Reinier de Graaf na recomendação de Leeuwenhoek à Royal Society; as obresvações microscópicas de Leeuwenhoek; Robert Hooke, Micrographia e a criação do termo “célula”; Jan Swammerdam e o seu papel na microscopia; Marcello Malpighi, De pulmonibus e o detalhe que faltava a William Harvey.
Francesco Redi: breve nota biográfica e principais obras; as observações e as experiências com cobras, e a negação de mitos enraizados; As experiências acerca da geração de insectos e o primeiro ataque à geração espontânea; os trabalhos de parasitologia; a introdução do controlo na experimentação.História das Ideias em biologia
22 Novembro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Séculos XV e XVI – Os anatomistas (a queda de Galeno): vida, obra e importância para o conhecimento da Anatomia de Leonardo da Vinci e Andreas Vesalius.
Leonardo da Vinci: formação inicial, actividades, a obra anatómica (o homem de Vitrúvio e as proporções do corpo humano, esboços anatómicos e suas características, as anotações, o tratado de Anatomia que nunca foi escrito e as concessões a Galeno e à Igreja); a redescoberta no século XIX.
Andreas Vesalius: formação médica e actividade como professor de Anatomia; as dissecções humanas antes de Vesálio e a visão deste em relação à prática de dissecções; De humani corporis fabrica, de 1543 (composição e principais características da obra); comparação com outros tratados anatómicos da época; a crítica a Galeno, as críticas dos médicos galénicos contemporâneos, a pressão da Igreja e o ostracismo de que foi alvo durante as últimas décadas da sua vida.
Principais obras de outros anatomistas do século XVI seleccionados: Miguel Serveto; Gabriele Fallopio; Girolamo Fabrizio d’Aquapendente; Ambroise Paré e Paracelso.
Séculos XV e XVI – Os herbalistas (o desenvolvimento da Botânica): vida, obra e importância de Otto Brunfels, Leonhart Fuchs, Hieronymus Bock, Valerius Cordus, Charles del’Écluse e Garcia d’Orta para o conhecimento da Botânica; referência a outros herbalistas da época (Pietro Andrea Mattioli, Rembert Dodoens, Joachim Camerarius, Matthias de l’Obel, John Gerard e William Turner) e às suas mais importantes obras; referência a Andrea Cesalpino e à sua obra.
Séculos XV e XVI – os fósseis, os “jogos da natureza”: esquecido o conhecimento da Antiguidade, a concepção pós-medieval dos fósseis; Georg Pawer (Agricola) e De Fossilium Natura; o papel de Bernard Palissy, antecedido por Girolamo Fracastoro e por Leonardo da Vinci.História das Ideias em Biologia
17 Novembro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Séculos XV e VXI – Os naturalistas de campo (eruditos viajantes): vida, obra e importância para o conhecimento da Biologia Oviedo, Edward Wotton, Francisco Hernández de Toledo e José de Acosta; características gerais das obras dos eruditos viajantes e importância para o conhecimento da diversidade biológica em outros continentes.
Século XVI - Os naturalistas de Gabinete (eruditos polígrafos): vida, obra e importância para o conhecimento da Biologia de Pierre Belon, Ippolito Salviani, Guillaume Rondelet, Conrad Gessner e Ulisse Aldrovandi; características gerais e aspectos curiosos das obras dos eruditos polígrafos. Importância da respectiva obra para o conhecimento da diversidade biológica.