Sumários

Avaliação (2.ª Chamada)

31 Janeiro 2017, 13:00 Carlos António da Silva Assis

Avaliação dos alunos: Exame escrito (2ª data)

Compareceram 125 alunos distribuídos por dois turnos de duas horas cada.


Avaliação (1.ª Chamada)

10 Janeiro 2017, 08:00 Carlos António da Silva Assis

Avaliação dos alunos: Exame escrito (1ª data).

Compareceram 188 alunos, distribuídos por três turnos de duas horas cada.


História das Ideias em Biologia

20 Dezembro 2016, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Conclusão da Unidade curricular

A estruturação da Biologia no século XIX: a origem de designação; a origem, no séc. XIX, dos conhecimentos que constituem quatro dos cinco pilares da Biologia (Teoria celular, necessidade de consumo de materiais e energia, manutenção da homeostasia e teoria da evolução); os níveis de organização da matéria viva e o âmbito da biologia actual.

A biologia no século XX: descrição resumida do desenvolvimento das várias subáreas da Biologia ao longo do século XX.

História das Ideias em Biologia: as intenções, o programa, a concretização do programa e o papel dos alunos.

O balanço do semestre: caracterização da turma; os trabalhos dos alunos, a adesão e os temas desenvolvidos.

História da descoberta da estrutura da dupla hélice de DNA: O desfecho (Watson, Crick e o prémio Nobel da Medicina/Fisiologia em 1962); as contribuições de Friedrich Miesher, Ludwig Kossel, Phoebus Levene, Alexander Todd, Erwin Chargaff, Rosalyn Franklin e Maurice Wilkins como preliminares para a descoberta da estrutura da molécula de DNA por James Watson e Francis Crick; os prémios Nobel relacionados com a “saga do DNA”; alguns dos mais importantes esquecidos na procura da estrutura da molécula de DNA, em particular, o caso de Linus Pauling; a continuação da exploração com a descoberta do código genético.

Encerramento da Unidade curricular.


História das Ideias em Biologia

15 Dezembro 2016, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 6 – A Idade contemporânea (a consolidação do saber)

A Biologia no século XIX.

A expansão do conhecimento, a diversificação das áreas tradicionais e a emancipação de várias áreas do conhecimento biológico.

A formulação da Teoria Celular e da Teoria da Evolução, a primeira abordagem à genética, o desenvolvimento da anatomia comparada e da microbiologia, a compreensão da natureza do contágio, e o estabelecimento da Paleontologia como motores de uma drástica alteração dos paradigmas da Biologia.

Os naturalistas dominantes ao longo do século XIX: Jean-Baptiste Lamarck, , Georges Cuvier e Charles Darwin e Alfred Russel Wallace.

Jean-Baptiste Lamarck: breve nota biográfica e principais obras; Philosophie Zoologique (1809); a teoria de evolução de Lamarck e os princípios do uso e do desuso e da hereditariedade dos caracteres adquiridos.

Georges Cuvier: breve nota biográfica e principais obras; da anatomia funcional à anatomia comparada; o princípio da correlação de formas; a contribuição para a paleontologia; o fixismo intransigente e a teoria do catastrofismo.

Étienne Geoffroy Saint-Hilaire: breve nota biográfica e principais obras; os estudos de teratologia; a unidade do plano do reino animal; as ideias transformistas e a importância conferida ao meio como motor da transformação.

O antagonismo entre Cuvier e Saint-Hilaire e a discussão entre homologia e analogia.

Alfred Russel Wallace, o esquecido: breve nota biográfica e principais obras, a teoria da Biogeografia; a carta para Darwin com a sua teoria evolutiva.

Charles Darwin: breve nota biográfica e principais obras; a viagem da Beagle; de acompanhante do capitão a naturalista; o conflito interno entre factos e crença; a carta de Wallace; Lyel, Hooker e a comunicação na Linnean Society of London, em 1858; a Origem das Espécies e a defesa da teoria; o papel particular de Huxley; a aceitação da pangénese e a hereditariedade dos caracteres adquiridos.

A Teoria Celular: os antecessores e os precursores da teoria celular; o papel de Matthias Schleiden, Theodore Schwann e Rudolf Virchow; os três pilares/princípios da Teoria Celular; campos que se desenvolveram na sequência do estabelecimento da Teoria Celular.

A geração dos seres vivos: a herança (espontaneístas vs. anti-espontaneistas, epigénesistas vs. pré-formacionistas e ovistas vs. espermatistas) e os avanços (Louis Pasteur e o fim da geração espontânea, Karl von Baer e o fim do pré-formacionismo, Édouard Beneden, Gustave Thuret, Oscar Hertwig e Jacques Victor Coste e o fim do ovismo e do espermatismo).

A embriologia e as regras de von Baer.

A genética: os antecessores (Réaumur e Maupertuis) e os precursores (Jean-Antoine Colladon, Augustin Sageret, Charles Naudin e Johann Gregor Mendel); os trabalhos de Mendel com ervilheiras e as leis de Mendel; o esquecimento e a redescoberta de Mendel, em 1902, por Hugo der Vries, Carl Correns e Eric von Tschermak.

Theodor Boveri e Walter Sutton, e a Teoria Cromossómica.

Godfrey Hardy e Wilhelm Weinberg, e a genética populacional.

Thomas Hunt Morgan, a identificação da sede da informação genética, e os fenómenos de linkage e crossing-over.

Alfred Sturtvant e o primeiro mapa genético.

Desenvolvimento da fisiologia: o pressentimento da importância da Química para o avanço da Biologia e as dificuldades impostas pela crença vitalista; a perda da força das ideias vitalistas ao longo do século XIX.

Xavier Bichat: breve nota biográfica e principais obras; a célula como sede do conflito entre a vida e a morte.

Friedrich Wöhler: a síntese da ureia e o abrir de portas para novas tentativas de síntese completa de compostos orgânicos.

O desenvolvimento da Bioquímica: da extracção, isolamento e uso de compostos fornecidos por organismos vivos até à síntese laboratorial de compostos orgânicos; os trabalhos de J. B. Caventou e P.-J. Pelletier; J. J. Berzelius, a distinção entre compostos orgânicos e inorgânicos e o suporte às ideias vitalistas; a síntese da ureia e o abrir de portas para a síntese completa de outros compostos orgânicos; Justus von Liebig, o seu interesse nos processos energéticos, o alimento como fonte de energia e a classificação dos compostos orgânicos em proteínas, hidratos de carbono e gorduras; A. H. Kolbe e a síntese completa do ácido acético; P. M. Berthelot, a síntese completa de muitos compostos orgânicos e a diminuição da importância do vitalismo.

O desenvolvimento da Fisiologia: C. Bell e F. Magendie e as experiências sobre o sistema nervoso.

A escola alemã de Fisiologia, os protagonistas, os principais interesses, a metodologia e a importância na formação de seguidores.

Johannes Müller: breve nota biográfica e principais obras; o seu papel no desenvolvimento da Fisiologia ao integrar nela o saber e os métodos de outras áreas do conhecimento e ao estimular com o seu exemplo e com os seus ensinamentos a investigação em fisiologia; as suas convicções vitalistas.

Carl Ludwig e os seus trabalhos sobre a pressão sanguínea, a excreção urinária e a anestesia.

A escola francesa, os protagonistas, os principais interesses e a metodologia.

Claude Bernard: breve nota biográfica e principais obras; o seu interesse pelas questões metodológicas e pela experimentação em Fisiologia; a indução de fenómenos fisiológicos; formulação do conceito de Meio Interior e a sua importância para a compreensão do funcionamento dos organismos vivos.

Edward Büchner, os estudos de fermentação, a demonstração da possibilidade de realização de reacções metabólicas na ausência de células e a queda definitiva do vitalismo.


História das Ideias em Biologia

13 Dezembro 2016, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)

Século XVIII – o Iluminismo.

A Ciência durante o Iluminismo: as tendências e as limitações.

Os naturalistas que dominaram o século XVIII: Buffon e Lineu.

Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon: breve nota biográfica; a Histoire Naturelle, composição, principais características e conteúdo; as ideias de Buffon quanto a noção de espécie, de categoria taxonómica e de classificação, a oposição ao sistema de Lineu, a aceitação da geração espontânea e a mutabilidade da espécie.

Carl von Linné: breve nota biográfica; Inovações atribuídas a Lineu; história e características das principais obras de Lineu, Philosophia Botanica, Species Plantarum e Systema Naturae.

As características do trabalho de Lineu: um naturalista fiel à tradição Bíblica; as categorias taxonómicas e as características da classificação de Lineu; os nomes para Lineu e a sua verdadeira nomenclatura (exemplos de Species Plantarum e de Systema Naturae). A origem não lineana da Nomenclatura Binominal.

As expedições setecentistas e o envolvimento de cientistas e naturalistas: os exemplos de Joseph de Jussieu, Joseph Banks e Daniel Solander, Johann Georg Forster, e Alexander von Humbolt e Aimé Bonpland.

Áreas de interesse da Biologia Experimental no século XVIII.

René Antoine de Réaumur: breve nota biográfica e interesses; os estudos sobre insectos e sobre animais marinhos; as experiências sobre a digestão em aves, sobre a fecundação em rãs e sobre o tempo de incubação em aves, e os cruzamentos entre aves de capoeira.

As dissidências entre espontaneístas e anti-espontaneístas e entre epigenesistas e pré-formacionistas.

John Needham: breve nota biográfica e experiências sobre a geração espontânea.

Lazzaro Spallanzani: breve nota biográfica e interesses; a repetição das experiências de Needham e a identificação dos defeitos de concepção; as experiências de fecundação de ovos de rã; as experiências sobre a digestão; os estudos sobre a ecolocalização em morcegos e a determinação da importância do ouvido.

Georg E. Stahl: breve nota biográfica e interesses; a reacção à iatroquímica e à iatrofísica e o relançamento do conceito de alma/espírito; o desenvolvimento da corrente vitalista e as consequências no progresso da fisiologia; a teoria do flogisto.

Os trabalhos de Joseph Priesley, de Lavoisier e de Laplace sobre a troca gasosa nos pulmões e sobre o calor animal.

Os precursores do transformismo: o conhecimento da diversidade de seres vivos viventes e fósseis ao longo do século XVIII; as ideias de Benoist de Maillet, de Maupertuis, de Charles Bonnet, de Robinet e de Erasmus Darwin manifestadas ao longo do século XVIII e precursoras de Lamarck.