Sumários
História das Ideias em Biologia
25 Outubro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
A Biologia na Antiguidade: das justificações fantásticas para as racionais; características do conhecimento biológico na Antiguidade (Medicina, Botânica, História Natural).
Unidade 4 – A Idade Média (uma pausa na Ciência?)
Início, fim e subdivisões da Idade Média.
A herança da Antiguidade: depois da queda do Império: a estrutura da Igreja; o espólio bibliográfico da Igreja e a cultura da Igreja.
Do politeísmo ao monoteísmo: o politeísmo na antiguidade e a aquisição de conhecimento; o monoteísmo e o conhecimento “pré-fabricado”.
A Alta Idade Média: As invasões bárbaras, a queda do Império Romano do Ocidente, a reorganização política e social que se sucederam e o estabelecimento do sistema feudal; a decadência cultural.
O feudalismo europeu: características do sistema económico, político e social; o papel do cristianismo; o ensino e a cultura, uma prerrogativa do clero; características do ensino na Idade Média feudal.
A Biologia na Alta Idade Média: o trabalho conciliador de Santo Agostinho ao equiparar fé e razão; características do conhecimento de ciências naturais durante a Alta Idade Média.
Isidoro de Sevilha e as suas Etymologiae: principais características da obra e a sua importância durante o período medieval; composição da obra, em especial no que se refere aos volumes I e II (trivium), III (quadrivium), IV (medicina), XII (os animais) e XVII (agricultura).
As sete artes liberais: agrupamento em trivium e quadrivium; o trivium como representação do escudo da Trindade.
A origem dos herbários, bestiários e lapidários.
A expansão dos Muçulmanos: Maomé e o seu tempo; unificação das tribos e domínio da península arábica; o tempo dos quatro califas e a expansão para fora da península arábica; os califados Omíada e Abássida e a expansão árabe.História das Ideias em Biologia
20 Outubro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
Roma: a primeira grande potência Ocidental.
Titus Lucretius Carus (Lucrécio, o poeta filósofo) e De Rerum Natura.
Gratius Faliscus e Cynegeticon Liber (um poema sobre a caça).
Halieuticon (um poema sobre a pesca, erradamente atribuído a Ovídio).
Antonius Castor (botânico a farmacologista).
Aulus Cornelius Celsus (uma das principais fontes do conhecimento médico romano) e De Medicina.
Gaius Plinius Secundus (Plínio-o-Velho): vida e obra; Naturalis Historiae, composição e principais características.
Pedanius Dioscorides: vida e obra; De Materia Medica, composição e principais características.
Oppianus de Anazarbus e De venatione e De Piscatu (livros sobre a caça e a pesca)
Claudius Aelianus e De Natura Animalium (17 livros com breves histórias sobre animais).
Aelius Galenus (Galeno, o médico): vida e obra; influências e áreas que desenvolveu; personalidade e posição no que se refere às correntes médicas e religiosas; a adopção de Galeno por parte da Igreja; noção de saúde e doença com base no equilíbrio de quatro humores, quatro elementos e três pneuma (espíritos).
Marcus Porcius Cato (Catão-o-Velho): vida e obra; oposição à influência grega; De Agri Cultura.
Marcus Terentius Varro (Varrão): vida e obra; Rerum Rusticarum Libri III; Antecipação da microbiologia e da epidemiologia.
Lucius Moderatus Columella: vida e obra; De Re Rustica, em 12 volumes temáticos, e De Arboribus.História das Ideias em Biologia
18 Outubro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
A Biblioteca e o Museu de Alexandria: da origem à destruição.
A escola médica de Alexandria: a primeira grande escola de medicina científica: Herófilo de Calcedónia e Erasístrato de Chios a respectiva obra; o papel de cada um no conhecimento da anatomia e do funcionamento do organismo humano.
O conhecimento grego e a transição para Roma: características da procura de conhecimento por parte dos gregos; o registo do conhecimento adquirido; a expansão grega no séc. IV a. C. (Alexandre III “O Grande”); Alexandria e a sua biblioteca; o impulso cultural de Ptolomeu; Alexandria como centro de comércio, de técnica e de ciência; a escola médica de Alexandria; medicina e filosofia (a evolução de uma aliança); a ocupação romana; o peso da cultura grega na civilização romana.
Roma: a primeira grande potência Ocidental.
As três fases pelas quais passou Roma, desde a fundação à queda (monarquia, república e império).
Fase da Monarquia: duração, contexto histórico, geográfico e cultural; características da organização política e social; a influência grega e etrusca; o tempo de Tarquinius superbus, desenvolvimento social e queda da monarquia.
Fase da República: duração, contexto histórico, geográfico e cultural; características da organização política e social; o início da expansão de Roma na península itálica; as Guerras Púnicas, o derrube de Cartago e a expansão em torno do Mediterrâneo; a ascensão de Octávio ao poder e o fim da República.
Fase do Império: A consolidação do poder imperial; a expansão das fronteiras; o auge do Império Romano no século I; a pax romana; prorrogativas e obrigações dos povos dominados; início dos conflitos nas fronteiras a partir do século III; a transferência da capital para Bizâncio e a divisão do Império.
A origem, ascensão, legalização e conversão do cristianismo em religião oficial no Império Romano.
A queda do Império Romano do Ocidente: As invasões dos povos bárbaros, o saque de Roma e a deposição de Rómulo Augusto.
Principais traços do Império Romano que sobreviveram à queda: a língua, as obras de engenharia, o sistema legal e a religião (cristã).
Fortes e fracos do conhecimento científico e técnico em Roma.História das Ideias em Biologia
13 Outubro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
A Idade dos Filósofos – Os filósofos socráticos: Sócrates, Platão e Aristóteles.
Sócrates: naturalidade, trabalhos conhecidos (nenhum), testemunhos indirectos sobre as suas ideias e personalidade; principais áreas de interesse; o seu método dialético de inquérito na aquisição de conhecimento; a morte de Sócrates.
Platão: naturalidade, influências e principais áreas de interesse; principais obras.
Aristóteles, o “Pai da Biologia”: naturalidade, percurso de vida, ameaça de morte e fuga; o eclectismo de Aristóteles e as suas principais áreas de interesse; concepção da composição da matéria (os cinco elementos e respectivas propriedades), das regras que a regem e da forma como compõem o universo; concepção da vida, o princípio que anima a matéria – alma ou psyche, as almas dos animais de acordo com o respectivo grau de perfeição; o conceito de Scala Naturae, características e princípios em que se baseia; concepção da natureza, conceito de Enteléquia; os quatro tipos de factores causais que explicam a existência – causa material, causa formal, causa eficiente e causa final; a obra relacionada com Biologia, os tratados e os pequenos ensaios; o que se sabe sobre a obra perdida; áreas do domínio da Biologia que Aristóteles abordou; a classificação de Aristóteles e os conceitos de Genus e Eidos. Exemplos de observações de Aristóteles que demonstram a sua perspicácia científica; testemunhos de Buffon e Darwin sobre Aristóteles.
Teofrasto, o sucessor de Aristóteles e “pai da Botânica”: a obra de Teofrasto.
Alexandre Magno, ascendência, ascensão e conquistas; o império de Alexandre e a sua desintegração; papel na disseminação da cultura e do conhecimento grego.
Ptolemeu I e o início da dinastia Ptolemaica; transformação de Alexandria num centro de saber, a Biblioteca de Alexandria.História das Ideias em Biologia
11 Outubro 2016, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
A civilização grega – a base da civilização ocidental.
O período pré-helénico e as primeiras civilizações (Egeia, Minóica e Heládica/Micénica): principais características e semelhanças, em termos da aquisição de conhecimento, com as civilizações anteriormente abordadas.
As invasões dos povos do Norte, os Helénicos (Aqueus, Eólicos, Jónicos e Dóricos) e o estabelecimento das confederações; o desenvolvimento de uma consciência nacional e a homogeneidade helénica; evolução da organização política dos estados helénicos desde o período pré-helénico (reinos), passando pelo domínio de oligarquias aristocráticas e pelo domínio dos tiranos, até à democracia.
Factores de união e de conflito da civilização grega; florescimento do comércio e da indústria, estabelecimento de entrepostos e colónias, aumento da riqueza e o surgimento dos filósofos.
Da ingerência de Roma até ao domínio completo.
A Idade dos Filósofos – Os filósofos pré-socráticos.
Alteração das características do processo de explicação dos fenómenos e de aquisição do conhecimento antes e na passagem para a “Idade dos Filósofos”.
A influência do conhecimento anterior acumulado pelos Egípcios, pelos Mesopotâmicos, pelos Chineses e pelos Indianos.
O que se sabe sobre os filósofos pré-socráticos e através de que vias.
Os principais centros de desenvolvimento da Filosofia na Antiga Grécia.
Tales de Mileto: o primeiro a procurar explicações naturais para os fenómenos sem recurso a mitologia, magia ou superstição; a água como elemento fundamental de todas as coisas; o ciclo da água; áreas em que se distinguiu.
Anaximandro de Mileto: o poema sobre a natureza e a primeira expressão de ideias transformistas; áreas em que se distinguiu.
Heráclito de Éfeso: a firme convicção na mudança.
Empédocles de Agrigento: os quatro elementos primordiais e as respectivas qualidades; as referências a adaptação, transformismo e selecção; problemas de natureza biológica sobre os quais se debruçou.
Xenófanes de Colófon: as referências aos fósseis e a indicação da anterior existência de ambientes aquáticos.
Alcméon de Crotona: A dissecção de cadáveres e a possível vivissecção de corpos; os estudos de neurologia de embriologia e a descoberta do canal de Eustáquio.
A Escola médica de Cós e as suas congéneres em Cnido, Sicília, Rodes, Crotona e Agrigento.
Hipócrates de Cós: o Corpus hippocraticum, composição e autoria; os elementos constituintes do corpo humano como precursores da teoria dos humores; a saúde e a doença como resultantes do maior ou menor equilíbrio dos elementos; características do conhecimento hipocrático – o bom, o menos bom e o mau.