Sumários

HIB 10

9 Novembro 2021, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

Os médicos e a Medicina romana: Principais características da prática médica em Roma:

Aulus Cornelius Celsus (uma das principais fontes do conhecimento médico romano) e De Medicina.

Aelius Galenus (Galeno, o médico): vida e obra; influências e áreas que desenvolveu; personalidade e posição no que se refere às correntes médicas e religiosas; a adopção de Galeno por parte da Igreja; noção de saúde e doença com base no equilíbrio de quatro humores, quatro elementos e três pneuma (espíritos).

Botânica e farmacologia em Roma: da farmacologia à botânica em Roma.

Antonius Castor (botânico a farmacologista): interesses e actividade; pioneiro na criação de um jardim botânico e no cultivo de plantas para fins medicinais.

Pedanius Dioscorides: vida e obra; De Materia Medica, composição e principais características.

A História Natural em Roma: os compiladores do conhecimento vertido em obras da Antiguidade:

Gaius Plinius Secundus (Plínio-o-Velho): vida e obra; Naturalis Historiae, composição e principais características; a ausência de discernimento ou espírito critico, a não verificação de fontes e a persistência de falsas ideias em Naturalis Historiae, alguns exemplos ilustrativos.

Claudius Aelianus e De Natura Animalium (17 livros com breves histórias sobre animais).

A partir do século III: A expansão dos Hunos, surgimento e aumento progressivo dos conflitos fronteiriços; transferência da capital para Constantinopla; o crescimento, a legalização, o concílio de Niceia e a hegemonia absoluta do cristianismo; a divisão do Império Romano e a queda do Império do Ocidente.

Fortes e fracos do conhecimento científico e técnico em Roma. O contributo dos romanos para o conhecimento da Biologia.

Depois da queda do Império: A sobrevivência da língua e da religião; a estrutura, o espólio e a cultura da Igreja.

Do politeísmo ao monoteísmo: o politeísmo na Antiguidade e a aquisição de conhecimento; o monoteísmo herdado do Império e o conhecimento “pré-fabricado”.

A Biologia na Antiguidade: das justificações fantásticas para as racionais; características do conhecimento biológico na Antiguidade (Medicina, Botânica, História Natural).

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


HIB 9

4 Novembro 2021, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

Alexandre Magno, ascendência, ascensão e conquistas; o império de Alexandre e a sua desintegração; papel na disseminação da cultura e do conhecimento grego.

Ptolemeu I e o início da dinastia Ptolemaica; transformação de Alexandria num centro de saber, a Biblioteca de Alexandria. A Biblioteca e o Museu de Alexandria: da origem à destruição.

A escola médica de Alexandria: a primeira grande escola de medicina científica: Herófilo de Calcedónia e Erasístrato de Chios a respectiva obra; o papel de cada um no conhecimento da anatomia e do funcionamento do organismo humano.

Roma: a primeira grande potência Ocidental.

O conhecimento grego e a transição para Roma: características da procura de conhecimento por parte dos gregos; o registo do conhecimento adquirido; a expansão grega no séc. IV a. C. (Alexandre III “O Grande”); Alexandria e a sua biblioteca; o impulso cultural de Ptolomeu; Alexandria como centro de comércio, de técnica e de ciência; a escola médica de Alexandria; medicina e filosofia (a evolução de uma aliança); a ocupação romana; o peso da cultura grega na civilização romana.

As três fases pelas quais passou Roma, desde a fundação à queda (monarquia, república e império).

Extensão geográfica do Império romano no seu auge.

A origem, ascensão, legalização e conversão do cristianismo em religião oficial no Império Romano.

A queda do Império Romano do Ocidente: As invasões dos povos bárbaros, o saque de Roma e a deposição de Rómulo Augusto.

A natureza e a História Natural: características gerais das obras nesta área.

Titus Lucretius Carus (Lucrécio, o poeta filósofo) e De Rerum Natura.

Gratius Faliscus e Cynegeticon Liber (um poema sobre a caça).

Halieuticon (um poema sobre a pesca, atribuído a Ovídio).

Oppianus de Anazarbus e De venatione e De Piscatu (livros sobre a caça e a pesca)

O gosto pela agricultura: características gerais das obras nesta área.

Marcus Porcius Cato (Catão-o-Velho): vida e obra; oposição à influência grega; De Agri Cultura.

Marcus Terentius Varro (Varrão): vida e obra; Rerum Rusticarum Libri III; Antecipação da microbiologia e da epidemiologia.

Lucius Moderatus Columella: vida e obra; De Re Rustica, em 12 volumes temáticos, e De Arboribus.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


HIB

2 Novembro 2021, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

A Idade dos Filósofos – Os filósofos socráticos: Sócrates, Platão e Aristóteles.

Sócrates: naturalidade, trabalhos conhecidos (nenhum), testemunhos indirectos sobre as suas ideias e personalidade; principais áreas de interesse; o seu método dialético de inquérito na aquisição de conhecimento; a morte de Sócrates.

Platão: naturalidade, influências e principais áreas de interesse; principais obras.

Aristóteles, o “Pai da Biologia”: naturalidade, percurso de vida, ameaça de morte e fuga; o eclectismo de Aristóteles e as suas principais áreas de interesse; os trabalhos de lógica – organon, e o estabelecimento do raciocínio dedutivo como instrumento de aquisição de conhecimento; concepção da vida, o princípio que anima a matéria – alma ou psyche, as almas dos animais de acordo com o respectivo grau de perfeição; o conceito de Scala Naturae, características e princípios em que se baseia; as bases para o fixismo e para o essencialismo; concepção da natureza, conceito de Enteléquia; os quatro tipos de factores causais que explicam a existência – causa material, causa formal, causa eficiente e causa final; a obra relacionada com Biologia, os tratados e os pequenos ensaios; o que se sabe sobre a obra perdida; áreas do domínio da Biologia que Aristóteles abordou; a classificação de Aristóteles e os conceitos de Genus e Eidos. O genus e o eidos e as diferenças entre as partes dos organismos. Exemplos de observações de Aristóteles que demonstram a sua perspicácia científica; testemunhos de Buffon e Darwin sobre Aristóteles.

Teofrasto, o sucessor de Aristóteles e “pai da Botânica”: a obra de Teofrasto.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


HIB 7

28 Outubro 2021, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

A civilização grega – a base da civilização ocidental.

O período pré-helénico e as primeiras civilizações (Egeia, Minóica e Heládica/Micénica): principais características e semelhanças, em termos da aquisição de conhecimento, com as civilizações anteriormente abordadas.

As invasões dos povos do Norte, os Helénicos (Aqueus, Eólicos, Jónicos e Dóricos) e o estabelecimento das confederações; o desenvolvimento de uma consciência nacional e a homogeneidade helénica; evolução da organização política dos estados helénicos desde o período pré-helénico (reinos), passando pelo domínio de oligarquias aristocráticas e pelo domínio dos tiranos, até à democracia.

Factores de união e de conflito da civilização grega; florescimento do comércio e da indústria, estabelecimento de entrepostos e colónias, aumento da riqueza e o surgimento dos filósofos.

Da ingerência de Roma até ao domínio completo.

A Idade dos Filósofos – Os filósofos pré-socráticos.

Alteração das características do processo de explicação dos fenómenos e de aquisição do conhecimento antes e na passagem para a “Idade dos Filósofos”.

A influência do conhecimento anterior acumulado pelos Egípcios, pelos Mesopotâmicos, pelos Chineses e pelos Indianos.

O que se sabe sobre os filósofos pré-socráticos e através de que vias.

Os principais centros de desenvolvimento da Filosofia na Antiga Grécia.

Tales de Mileto: o primeiro a procurar explicações naturais para os fenómenos sem recurso a mitologia, magia ou superstição; a água como elemento fundamental de todas as coisas.

Anaximandro de Mileto: o poema sobre a natureza e a primeira expressão de ideias transformistas; áreas em que se distinguiu.

Empédocles de Agrigento: os quatro elementos primordiais e as respectivas qualidades; as referências a adaptação, transformismo e selecção; problemas de natureza biológica sobre os quais se debruçou.

Xenófanes de Colófon: as referências aos fósseis e a indicação da anterior existência de ambientes aquáticos.

Alcméon de Crotona: A dissecção de cadáveres e a possível vivissecção de corpos; os estudos de neurologia de embriologia e a descoberta do canal de Eustáquio.

A Escola médica de Cós e as suas congéneres em Cnido, Sicília, Rodes, Crotona e Agrigento.

Hipócrates de Cós: o Corpus hippocraticum, composição e autoria; os elementos constituintes do corpo humano como precursores da teoria dos humores; a saúde e a doença como resultantes do maior ou menor equilíbrio dos elementos; características do conhecimento hipocrático – o bom, o menos bom e o mau.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


HIB 6

26 Outubro 2021, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

Particularidades da China e da Índia que as tornaram importantes como possuindo um nível de conhecimento elevado: dimensão do território, envolvimento em redes e rotas comerciais, desenvolvimento da escrita e interesse no conhecimento; relação entre uma actividade comercial pujante e a riqueza, o estudo e a aquisição de conhecimentos.

A civilização chinesa – os “grandes” do oriente: o universo como uma espécie de ser vivo, composto por cinco elementos (água, terra, metal, madeira e fogo) em proporções diversas, que combinados com as forcas vitais (Qi, Yin e Yang) produzem os ritmos cíclicos do tempo e da natureza.

Conhecimentos importantes sobre a anatomia, a biologia de vários animais, com aplicação na produção industrial e para divertimento, exemplos do bicho-da-seda, das carpas koi e do peixe vermelho.

A medicina chinesa: esquemas anatómicos humanos, meridianos e acupunctura; o uso do ritmo e vigor da pulsação e o registo, nos pen ts’ao, das propriedades terapêuticas de animais e plantas; os manuscritos de Mawangdui, em particular o Wushi’er Bingfang (receitas para 52 doenças) e a sua importância na datação de práticas tradicionais chinesas, como a acupunctura e a moxabustão; características do conteúdo do Wushi’er Bingfang; o Huangdi Neijing (Canon interno do Imperador Amarelo), importância da obra e resumo da composição e das características.

A importância para os chineses do carácter cíclico de tudo os que os rodeava, desde os fenómenos astronómicos até aos fisiológicos, e a crença de que conheciam já as características da circulação sanguínea, 40 séculos antes da sua descrição formal por William Harvey.

Composição do organismo em 5 órgãos, correspondentes aos 5 elementos cósmicos, e seis vísceras, correspondentes às 6 emanações terrestres que, combinados com as forças do Yin e do Yang, produzem os ritmos cíclicos da natureza.

O sistema de 12 canais pares e simétricos (os meridianos), que ligam os órgãos e as vísceras, e por onde circulam o “sopro vital”, Qi, o Yin, o Yang e o sangue, e a forma como, actuando sobre eles pode ser modulado e reequilibrado o fluxo da energia com o objectivo de restabelecer a saúde.

A civilização Indiana – o “peso” da tradição: a Ayourveda (ciência ou conhecimento da vida) e a biologia.

A biologia indiana: baseada em conhecimentos empíricos acerca de várias espécies úteis, envolvendo exigências ecológicas, cruzamentos seleccionados, observação de períodos de reprodução, etc.; produção das primeiras classificações baseadas em características inerentes aos organismos.

A medicina indiana: a Ayourveda (ciência ou conhecimento da vida), definida como o conjunto de fenómenos vitais, normais ou patológicos; bases da medicina indiana – as Vedas, em particular a Atharvaveda, datada de 1500 – 1500 a. C.; os cinco elementos naturais (terra, água, fogo, vento e espaço); as doenças e os fenómenos fisiológicos como resultado do estado de equilíbrio entre os elementos; o estado avançado da cirurgia (exemplo da rinoplastia).

As Vedas e a sua riqueza na descrição de práticas mágicas para a cura de doenças, de encantos e feitiços para a expulsão de demónios, no uso de plantas e animais e na influência de elementos naturais sobre a saúde; condições de doença mais frequentemente mencionadas.

A idade de ouro da medicina indiana, entre 800 a.C. e 1000 d.C., e os tratados médicos fundamentais – Charaka-samhita, sobre medicina geral, e o Sushruta-samhita, sobre práticas cirúrgicas.

Importância das civilizações orientais no desenvolvimento da ciência na Antiguidade e os principais domínios da actividade “científica” da época.

Características do conhecimento nas primeiras civilizações: motivações eminentemente práticas para a aquisição de conhecimentos; conhecimentos científicos e técnicos sempre envolvidos numa moldura de magia e religião.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.