Sumários

HIB 19

15 Dezembro 2020, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)

Século XVIII – o Iluminismo.

A Ciência durante o Iluminismo: as tendências e as limitações.

Os naturalistas que dominaram o século XVIII: Buffon e Lineu.

Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon: breve nota biográfica; a Histoire Naturelle, composição, principais características e conteúdo; as ideias de Buffon quanto à noção de espécie, de categoria taxonómica e de classificação, à oposição ao sistema de Lineu, à aceitação da geração espontânea e da mutabilidade das espécies, e à geração dos organismos pelos progenitores.

Carl von Linné: breve nota biográfica; Inovações atribuídas a Lineu; história e características das principais obras de Lineu, Philosophia Botanica, Species Plantarum e Systema Naturae.

As características do trabalho de Lineu: um naturalista fiel à tradição Bíblica; as categorias taxonómicas e as características da classificação de Lineu; os nomes para Lineu (genus, nomen specificum legitimum e nomen triviale); a verdadeira nomenclatura de Lineu (exemplos de Species Plantarum e de Systema Naturae). A origem não lineana da Nomenclatura Binominal.

As expedições setecentistas e o envolvimento de cientistas e naturalistas: os exemplos de Joseph de Jussieu, Joseph Banks e Daniel Solander, Johann Georg Forster, e Alexander von Humbolt e Aimé Bonpland.

Alexander von Humboldt, uma visão global da natureza e a noção de interdependência dos seus elementos: origem, formação e interesses; o cuidado na observação e mensuração precisas; viagem às Americas; disciplinas de que foi precursor; produção científica e fama pessoal; um longo período de esquecimento; o primeiro centenário do nascimento e as homenagens de que tem sido alvo.

Os anatomistas Pierre Lyonet, Petrus Camper e John Hunter.

Pierre Lyonet: breve nota biográfica, os trabalhos de ilustração e o enorme detalhe do seu tratado de anatomia da lagarta do chorão.

Petrus Camper: breve nota biográfica, principais obras e o estabelecimento da medida do ângulo facial humano.

John Hunter: breve nota biográfica; a introdução do método científico na prática médica.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.

Nota: a aula foi presencial e, simultaneamente, transmitida à distância através da plataforma Zoom.


HIB 18

10 Dezembro 2020, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)

Século XVII – a Biologia experimental.

A geração dos seres vivos: a teoria da semente dupla (origem, seguidores e extensão no mundo dos seres vivos); a descoberta de óvulos e espermatozóides; as correntes ovista e espermatista/animaculista, bases de cada uma das correntes, argumentos baseados no conhecimento empírico de suporte e respectivos defensores; Caspar Bertholin, a natureza do sémen feminino e a queda da teoria da semente dupla.

Pré-formismo versus epigénese: bases de cada uma das correntes, argumentos baseados no conhecimento empírico de suporte e respectivos defensores. O “problema” dos defensores da pré-formação: hipóteses da disseminação e do encaixamento. António Valisneri e algumas extrapolações interessantes acerca da hipótese do encaixamento.

A Iatrofísica e a Iatroquímica: bases de cada uma das correntes, argumentos baseados no conhecimento empírico de suporte e respectivos defensores. Herman Boerhaave e a tentativa para conciliar as duas correntes.

Século XVII – Os naturalistas.

John Ray: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade de animais e plantas; características da sua prática classificativa e contribuição para a alteração do paradigma da classificação biológica; formulação do primeiro conceito biológico de espécie.

Os nomes e a organização da diversidade: Joseph Pitton de Tournefort: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade e classificação biológica das plantas; clarificação da distinção entre género e espécie; características da nomenclatura pré-renascentista e renascentista; os nomes vulgares em latim e os nomes científicos de nível genérico; a construção dos nomes-diagnose renascentistas, critérios e resultado final; exemplos de nomes-diagnose de várias espécies.

Andrea Cesalpino e De plantis libri XVI, e John Ray e Historia Plantarum Species e o termo “genus” no sentido taxonómico.

Pierre Magnol e Prodromus historia generalis plantarum e o termo “familia”.

Joseph Pitton de Tournefort, Éléments de botanique e Institutiones rei herbariae, e os termos “genus” e “classis”.

Augustus Quirinus Rivinus (August Bachman) e Introductio Generalis in rem Herbariam, e os termos “genus” e “ordines”.

O estabelecimento da categoria taxonómica “género”: as posições de Tournefort e Rivinus.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.

Nota: a aula foi presencial e, simultaneamente, transmitida à distância através da plataforma Zoom.


Tertúlia de HIB 6

9 Dezembro 2020, 21:00 Carlos António da Silva Assis

Tertúlia de HIB (espaço de contacto informal com os alunos dedicado a conversas informais sobre assuntos relacionados com História, com Ciência, com Biologia e com curiosidades de cultura geral).

Discussão das respostas dos alunos aos “Desafios de Pesquisa” propostos nas aulas de HIB.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos sobre os conteúdos de HIB.

Conversa com os alunos sobre vários assuntos por eles propostos.

Nota: a sessão foi mantida à distância através da plataforma Zoom.


HIB 17

3 Dezembro 2020, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)

Séculos XV e XVI – Os herbalistas (o desenvolvimento da Botânica): vida, obra e importância de Otto Brunfels, Leonhart Fuchs, Hieronymus Bock e Valerius Cordus para o desenvolvimento da Botânica moderna; a importância de Charles de l’Écluse e Garcia d’Orta para o conhecimento da Botânica.

Andrea Cesalpino: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade das plantas; a primeira classificação biológica das plantas.

Johannn Bauhin: formação, vida, obra e a sua Historia Plantarum Universalis.

Gaspard Bauhin: formação, vida, obra e contribuição para o conhecimento da diversidade e classificação biológica das plantas; o Pinax theatri Botanici, características da obra e da nomenclatura empregue.

Referência a outros herbalistas da época (Pietro Andrea Mattioli, Rembert Dodoens, Joachim Camerarius, Matthias de l’Obel, John Gerard e William Turner) e às suas mais importantes obras.

Séculos XV e XVI – os fósseis, os “jogos da natureza”: esquecido o conhecimento da Antiguidade, a concepção pós-medieval dos fósseis; Georg Pawer (Agricola) e De Fossilium Natura; o papel de Bernard Palissy, antecedido por Girolamo Fracastoro e por Leonardo da Vinci.

Século XVII – na via da Biologia moderna: a continuação pelo interesse na aquisição de conhecimento, o aperfeiçoamento da metodologia, o desenvolvimento de instrumentos e técnicas, e a criação de instituições, sociedades e academias científicas.

As pessoas e o interesse pelo conhecimento: aumento do número de eruditos e o patrocínio de actividades científicas, consequências desses dois factores.

O aperfeiçoamento da metodologia: Francis Bacon e o Novum Organum Scientiarum; Introdução do raciocínio indutivo, promoção do cuidado e da precisão nas observações, e da experimentação; René Descartes e o Discurso do Método; as regras da investigação científica; o Traité de l’Homme e a teoria mecanicista aplicável ao homem e aos outros animais; Galileu Galilei e a experimentação quantitativa; o método científico, a sua génese, evolução e funcionamento.

Século XVII – a Biologia Experimental: Santorio Santorio: formação médica e relação com Galileu Galilei; o uso do pendulo e a sua conversão em pulsilogium; desenvolvimento do termómetro a partir do termoscópio; De statica medica, as experiências sobre o metabolismo basal e a introdução da experimentação quantitativa em Biologia; a determinação da importância da perspiratio insensibilis e da sua variação em função de parâmetros abióticos e fisiológicos.

William Harvey e a descrição da circulação sanguínea: breve nota biográfica e obra científica.

Francesco Redi: breve nota biográfica e principais obras; as observações e as experiências com cobras, e a negação de mitos enraizados; As experiências acerca da geração de insectos e o primeiro ataque à geração espontânea; os trabalhos de parasitologia; a introdução do controlo na experimentação.

Século XVII – Microscopia e microscopistas: Desenvolvimento de instrumentos e técnicas: a evolução das lentes e a invenção do microscópio composto; o uso dos primeiros microscópios; o aperfeiçoamento do microscópio composto por Leeuwenhoek e o uso que lhe foi dado; o papel de Reinier de Graaf na recomendação de Leeuwenhoek à Royal Society; as observações microscópicas de Leeuwenhoek; Robert Hooke, Micrographia e a criação do termo “célula”; Jan Swammerdam e o seu papel na microscopia; Marcello Malpighi, De pulmonibus e o detalhe que faltava a William Harvey.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.

Nota: a aula foi presencial e, simultaneamente, transmitida à distância através da plataforma Zoom.


Tertúlia de HIB 5

2 Dezembro 2020, 21:00 Carlos António da Silva Assis

Tertúlia de HIB (espaço de contacto informal com os alunos dedicado a conversas informais sobre assuntos relacionados com História, com Ciência, com Biologia e com curiosidades de cultura geral).

Discussão das respostas dos alunos aos “Desafios de Pesquisa” propostos nas aulas de HIB.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos sobre os conteúdos de HIB.

Conversa com os alunos sobre vários assuntos por eles propostos.

Nota: a sessão foi mantida à distância através da plataforma Zoom.