Sumários

Tertúlia de HIB 1

4 Novembro 2020, 21:00 Carlos António da Silva Assis

Tertúlia de HIB (espaço de contacto informal com os alunos dedicado a conversas informais sobre assuntos relacionados com História, com Ciência, com Biologia e com curiosidades históricas de cultura geral).

Discussão das respostas dos alunos aos “Desafios de Pesquisa” propostos nas aulas de HIB.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos sobre os conteúdos de HIB.

Conversa com os alunos sobre vários assuntos por eles propostos.

Nota: a sessão foi mantida à distância através da plataforma Zoom.


HIB 9

3 Novembro 2020, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Aristóteles, o “Pai da Biologia”: naturalidade, percurso de vida, ameaça de morte e fuga; o eclectismo de Aristóteles e as suas principais áreas de interesse; os trabalhos de lógica – organon, e o estabelecimento do raciocínio dedutivo como instrumento de aquisição de conhecimento; concepção da vida, o princípio que anima a matéria – alma ou psyche, as almas dos animais de acordo com o respectivo grau de perfeição; o conceito de Scala Naturae, características e princípios em que se baseia; as bases para o fixismo e para o essencialismo; concepção da natureza, conceito de Enteléquia; os quatro tipos de factores causais que explicam a existência – causa material, causa formal, causa eficiente e causa final; a obra relacionada com Biologia, os tratados e os pequenos ensaios; o que se sabe sobre a obra perdida; áreas do domínio da Biologia que Aristóteles abordou; a classificação de Aristóteles e os conceitos de Genus e Eidos. O genus e o eidos e as diferenças entre as partes dos organismos. Exemplos de observações de Aristóteles que demonstram a sua perspicácia científica; testemunhos de Buffon e Darwin sobre Aristóteles.

Teofrasto, o sucessor de Aristóteles e “pai da Botânica”: a obra de Teofrasto.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.

Nota: a aula foi transmitida à distância através da plataforma Zoom.



HIB 8

29 Outubro 2020, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

A Idade dos Filósofos – Os filósofos socráticos: Sócrates, Platão e Aristóteles.

Sócrates: naturalidade, trabalhos conhecidos (nenhum), testemunhos indirectos sobre as suas ideias e personalidade; principais áreas de interesse; o seu método dialético de inquérito na aquisição de conhecimento; a morte de Sócrates.

Platão: naturalidade, influências e principais áreas de interesse; principais obras.

Aristóteles, o “Pai da Biologia”: naturalidade, percurso de vida, ameaça de morte e fuga; o eclectismo de Aristóteles e as suas principais áreas de interesse; os trabalhos de lógica – organon, e o estabelecimento do raciocínio dedutivo como instrumento de aquisição de conhecimento; concepção da vida, o princípio que anima a matéria – alma ou psyche, as almas dos animais de acordo com o respectivo grau de perfeição.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.

Nota: a aula foi presencial e, simultaneamente, transmitida à distância através da plataforma Zoom.


HIB 7

27 Outubro 2020, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

A civilização grega – a base da civilização ocidental.

O período pré-helénico e as primeiras civilizações (Egeia, Minóica e Heládica/Micénica): principais características e semelhanças, em termos da aquisição de conhecimento, com as civilizações anteriormente abordadas.

As invasões dos povos do Norte, os Helénicos (Aqueus, Eólicos, Jónicos e Dóricos) e o estabelecimento das confederações; o desenvolvimento de uma consciência nacional e a homogeneidade helénica; evolução da organização política dos estados helénicos desde o período pré-helénico (reinos), passando pelo domínio de oligarquias aristocráticas e pelo domínio dos tiranos, até à democracia.

Factores de união e de conflito da civilização grega; florescimento do comércio e da indústria, estabelecimento de entrepostos e colónias, aumento da riqueza e o surgimento dos filósofos.

Da ingerência de Roma até ao domínio completo.

A Idade dos Filósofos – Os filósofos pré-socráticos.

Alteração das características do processo de explicação dos fenómenos e de aquisição do conhecimento antes e na passagem para a “Idade dos Filósofos”.

A influência do conhecimento anterior acumulado pelos Egípcios, pelos Mesopotâmicos, pelos Chineses e pelos Indianos.

O que se sabe sobre os filósofos pré-socráticos e através de que vias.

Os principais centros de desenvolvimento da Filosofia na Antiga Grécia.

Tales de Mileto: o primeiro a procurar explicações naturais para os fenómenos sem recurso a mitologia, magia ou superstição; a água como elemento fundamental de todas as coisas.

Anaximandro de Mileto: o poema sobre a natureza e a primeira expressão de ideias transformistas; áreas em que se distinguiu.

Empédocles de Agrigento: os quatro elementos primordiais e as respectivas qualidades; as referências a adaptação, transformismo e selecção; problemas de natureza biológica sobre os quais se debruçou.

Xenófanes de Colófon: as referências aos fósseis e a indicação da anterior existência de ambientes aquáticos.

Alcméon de Crotona: A dissecção de cadáveres e a possível vivissecção de corpos; os estudos de neurologia de embriologia e a descoberta do canal de Eustáquio.

A Escola médica de Cós e as suas congéneres em Cnido, Sicília, Rodes, Crotona e Agrigento.

Hipócrates de Cós: o Corpus hippocraticum, composição e autoria; os elementos constituintes do corpo humano como precursores da teoria dos humores; a saúde e a doença como resultantes do maior ou menor equilíbrio dos elementos; características do conhecimento hipocrático – o bom, o menos bom e o mau.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
Nota: a aula foi presencial e, simultaneamente, transmitida à distância através da plataforma Zoom.


HIB 6

22 Outubro 2020, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)

Particularidades da China e da Índia que as tornaram importantes como possuindo um nível de conhecimento elevado: dimensão do território, envolvimento em redes e rotas comerciais, desenvolvimento da escrita e interesse no conhecimento; relação entre uma actividade comercial pujante e a riqueza, o estudo e a aquisição de conhecimentos.

A civilização chinesa – os “grandes” do oriente: o universo como uma espécie de ser vivo, composto por cinco elementos (água, terra, metal, madeira e fogo) em proporções diversas, que combinados com as forcas vitais (Qi, Yin e Yang) produzem os ritmos cíclicos do tempo e da natureza.

Conhecimentos importantes sobre a anatomia, a biologia de vários animais, com aplicação na produção industrial e para divertimento, exemplos do bicho-da-seda, das carpas koi e do peixe vermelho.

A medicina chinesa: esquemas anatómicos humanos, meridianos e acupunctura; o uso do ritmo e vigor da pulsação e o registo, nos pen ts’ao, das propriedades terapêuticas de animais e plantas; os manuscritos de Mawangdui, em particular o Wushi’er Bingfang (receitas para 52 doenças) e a sua importância na datação de práticas tradicionais chinesas, como a acupunctura e a moxabustão; características do conteúdo do Wushi’er Bingfang; o Huangdi Neijing (Canon interno do Imperador Amarelo), importância da obra e resumo da composição e das características.

A importância para os chineses do carácter cíclico de tudo os que os rodeava, desde os fenómenos astronómicos até aos fisiológicos, e a crença de que conheciam já as características da circulação sanguínea, 40 séculos antes da sua descrição formal por William Harvey.

Composição do organismo em 5 órgãos, correspondentes aos 5 elementos cósmicos, e seis vísceras, correspondentes às 6 emanações terrestres que, combinados com as forças do Yin e do Yang, produzem os ritmos cíclicos da natureza.

O sistema de 12 canais pares e simétricos (os meridianos), que ligam os órgãos e as vísceras, e por onde circulam o “sopro vital”, Qi, o Yin, o Yang e o sangue, e a forma como , actuando sobre eles pode ser modulado e reequilibrado o fluxo da energia com o objectivo de restabelecer a saúde.

A civilização Indiana – o “peso” da tradição: a Ayourveda (ciência ou conhecimento da vida) e a biologia.

A biologia indiana: baseada em conhecimentos empíricos acerca de várias espécies úteis, envolvendo exigências ecológicas, cruzamentos seleccionados, observação de períodos de reprodução, etc.; produção das primeiras classificações baseadas em características inerentes aos organismos.

A medicina indiana: a Ayourveda (ciência ou conhecimento da vida), definida como o conjunto de fenómenos vitais, normais ou patológicos; bases da medicina indiana – as Vedas, em particular a Atharvaveda, datada de 1500 – 1500 a. C.; os cinco elementos naturais (terra, água, fogo, vento e espaço); as doenças e os fenómenos fisiológicos como resultado do estado de equilíbrio entre os elementos; o estado avançado da cirurgia (exemplo da rinoplastia).

As Vedas e a sua riqueza na descrição de práticas mágicas para a cura de doenças, de encantos e feitiços para a expulsão de demónios, no uso de plantas e animais e na influência de elementos naturais sobre a saúde; condições de doença mais frequentemente mencionadas.

A idade de ouro da medicina indiana, entre 800 a.C. e 1000 d.C., e os tratados médicos fundamentais – Charaka-samhita, sobre medicina geral, e o Sushruta-samhita, sobre práticas cirúrgicas.

Importância das civilizações orientais no desenvolvimento da ciência na Antiguidade e os principais domínios da actividade “científica” da época.

Características do conhecimento nas primeiras civilizações: motivações eminentemente práticas para a aquisição de conhecimentos; conhecimentos científicos e técnicos sempre envolvidos numa moldura de magia e religião.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.

Nota: a aula foi presencial e, simultaneamente, transmitida à distância através da plataforma Zoom.