Sumários
HIB 27
10 Dezembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 6 – A Idade contemporânea (a consolidação do saber)
A geração dos seres vivos: a herança
(espontaneístas vs.
anti-espontaneistas, epigénesistas vs.
pré-formacionistas e ovistas vs.
espermatistas) e os avanços (Louis Pasteur e o fim da geração espontânea, Karl
von Baer e o fim do pré-formacionismo, Édouard Beneden, Gustave Thuret, Oscar
Hertwig e Jacques Victor Coste e o fim do ovismo e do espermatismo).
A genética: os antecessores (Réaumur e Maupertuis)
e os precursores (Jean-Antoine Colladon, Augustin Sageret, Charles Naudin e
Johann Gregor Mendel); os trabalhos de Mendel com ervilheiras e as leis de
Mendel; o esquecimento e a redescoberta de Mendel, em 1902, por Hugo der Vries,
Carl Correns e Eric von Tschermak.
Theodor Boveri e Walter Sutton, e a Teoria
Cromossómica.
Godfrey Hardy e Wilhelm Weinberg, e a genética
populacional.
Thomas Hunt Morgan, a identificação da sede da
informação genética, e os fenómenos de mutação, linkage e crossing-over.
Alfred Sturtvant e o primeiro mapa genético.
A Química da Vida e o Vitalismo: o
pressentimento da importância da Química para o avanço da Biologia e as
dificuldades impostas pela crença vitalista; a falta de concordância entre a
Química e a Biologia no que se refere aos princípios, aos métodos e aos
materiais; a perda da força das ideias vitalistas ao longo do século XIX.
Xavier Bichat: breve nota biográfica e
principais obras; a célula como sede do conflito entre a vida e a morte.
O desenvolvimento da Bioquímica: da
extracção, isolamento e uso de compostos fornecidos por organismos vivos até à
síntese laboratorial de compostos orgânicos; os trabalhos de J. B. Caventou e
P.-J. Pelletier; J. J. Berzelius, a distinção entre compostos orgânicos e
inorgânicos e o suporte às ideias vitalistas; Friedrich Wöhler, a síntese da
ureia e o abrir de portas para novas tentativas de síntese completa de
compostos orgânicos; Justus von Liebig, o seu interesse nos processos
energéticos, o alimento como fonte de energia e a classificação dos compostos
orgânicos em proteínas, hidratos de carbono e gorduras; A. H. Kolbe e a síntese
completa do ácido acético; P. M. Berthelot, a síntese completa de muitos
compostos orgânicos e a diminuição da importância do vitalismo.
Edward Büchner, os estudos de
fermentação, a demonstração da possibilidade de realização de reacções
metabólicas na ausência de células e a queda definitiva do vitalismo.
Desenvolvimento da fisiologia: As
escolas alemã e francesa de Fisiologia, com Justus von Liebig, Johannes Müller
e Carl Ludwig e com Charles Bell, François Magendie e Claude Bernard,
respectivamente; os principais interesses da escola alemã, a metodologia e a
importância na formação de seguidores; Johannes Müller – breve nota biográfica
e principais obras; o seu papel no desenvolvimento da Fisiologia ao integrar
nela o saber e os métodos de outras áreas do conhecimento e ao estimular com o
seu exemplo e com os seus ensinamentos a investigação em fisiologia; as suas
convicções vitalistas; Carl Ludwig, os seus trabalhos sobre a pressão
sanguínea, a excreção urinária e a anestesia, e a sua enorme lista de
correspondentes; os principais interesses da escola francesa, a metodologia e a
importância dada à experiência; C. Bell e F. Magendie e as experiências sobre o
sistema nervoso; a lei de Bell-Magendie; as principais descobertas de Magendie;
Claude Bernard: breve nota biográfica e principais obras; o seu interesse pelas
questões metodológicas e pela experimentação em Fisiologia; a indução de
fenómenos fisiológicos; formulação do conceito de Meio Interior e a sua
importância para a compreensão do funcionamento dos organismos vivos.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 26
9 Dezembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 6 – A Idade contemporânea (a consolidação do saber)
A Biologia nos séculos XV a XVIII (um
resumo): o contexto de surgimento da Idade Moderna, a preparação da Idade
Moderna, a alteração de paradigmas e as bases para o desenvolvimento da
Biologia.
A Biologia no século XIX.
A expansão do conhecimento, a diversificação das
áreas tradicionais, a emancipação de várias áreas do conhecimento biológico e o
estabelecimento dos pilares fundamentais da Biologia Moderna.
A formulação da Teoria Celular e da Teoria da
Evolução, a primeira abordagem à genética, o desenvolvimento da anatomia
comparada e da microbiologia, a compreensão da natureza do contágio, e o
estabelecimento da Paleontologia como motores de uma drástica alteração dos
paradigmas da Biologia.
Os naturalistas dominantes ao longo do século XIX:
Jean-Baptiste Lamarck, Étienne Geoffroy Saint-Hilaire, Georges Cuvier e Charles
Darwin e Alfred Russel Wallace.
Jean-Baptiste Lamarck: breve nota biográfica e
principais obras; Philosophie Zoologique (1809); a teoria de evolução de
Lamarck e os princípios do uso e do desuso e da hereditariedade dos caracteres
adquiridos.
Étienne Geoffroy Saint-Hilaire: breve nota
biográfica e principais obras; os estudos de teratologia; a unidade do plano do
reino animal; as ideias transformistas e a importância conferida ao meio como
motor da transformação.
Georges Cuvier: breve nota biográfica e principais
obras; da anatomia funcional à anatomia comparada; o princípio da correlação de
formas; a contribuição para a paleontologia; o fixismo intransigente e a teoria
do catastrofismo.
O antagonismo entre Cuvier e Saint-Hilaire e a
discussão entre homologia e analogia.
Charles Darwin: breve nota biográfica e principais
obras; a viagem da Beagle; de acompanhante do capitão a naturalista; o conflito
interno entre factos e crença.
Alfred Russel Wallace, o esquecido: breve nota
biográfica e principais obras, a teoria da Biogeografia; a carta para Darwin
com a sua teoria evolutiva.
Charles Darwin de novo: a carta de Wallace; Lyel,
Hooker e a comunicação na Linnean Society of London, em 1858; a Origem das
Espécies e a defesa da teoria; o papel particular de Huxley; a aceitação da
pangénese e a hereditariedade dos caracteres adquiridos.
Ernst Haeckel: breve nota biográfica e principais
obras; a Lei Biogenética Fundamental e a Teoria da Gastrea; os termos Ecologia,
Phylum e Filogenia; as árvores como forma gráfica de representar a evolução; a
veia artística de Haeckel.
A Teoria Celular: os três postulados fundamentais
da Teoria Celular; os papéis de Matthias Schleiden, Theodore Schwann e Rudolf
Virchow; os antecessores e os precursores da teoria celular; o que se sabia e o
que se desconhecia ao ser estabelecida a teoria celular; campos que se
desenvolveram na sequência do estabelecimento da Teoria Celular.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 25
3 Dezembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Século XVIII – Os fisiologistas.
Stephen Hales e a circulação em
plantas e mamíferos.
Julien de la Mettrie, a instalação das
funções mentais no cérebro e, apesar do retomar das ideias mecanicistas de
Descartes, a defesa da inexistência de alma.
Johann Joachim Becher, a Physica
subterranea e o retorno dos quatro elementos; entyre eles a terra
pinguis.
Georg E. Stahl: breve nota biográfica
e interesses; a reacção à iatroquímica e à iatrofísica e o relançamento do
conceito de alma/espírito; o desenvolvimento da corrente vitalista e os seus
postulados; as consequências do vitalismo no progresso da fisiologia.
Johann Becher (terra pinguis) e Georg Stahl (flogisto) e a teoria do flogisto.
Os trabalhos de Joseph Priesley, de
Lavoisier e de Laplace sobre a troca gasosa nos pulmões e sobre o calor animal;
descrição da hematose. Joseph Priesley e a conclusão de que a respiração é uma
troca de gases; Lavoisier e a identificação do oxigénio e do “gás carbónico”
como os gases trocados ao nível dos pulmões; Lavoisier e Laplace e a visão da
respiração como uma combustão muito lenta ocorrida ao nível dos pulmões.
Da variolação à inoculação: a varíola,
sintomas, gravidade e mortalidade; a variolação, variantes e efeito; Lady Mary
Montagu e a importação da variolação para a Europa; a popularização e a
posterior proibição da variolação; Edward Jenner e a história do
desenvolvimento do princípio da vacinação.
Os precursores do transformismo: o
conhecimento da diversidade de seres vivos viventes e fósseis ao longo do
século XVIII, a construção de classificações e o conhecimento da selecção
artificial; A vivência e as ideias transformistas de Benoît de Maillet, de
Maupertuis, de Buffon, de James Burnett, de Jean-Baptiste Robinet e de Erasmus
Darwin, manifestadas ao longo do século XVIII e precursoras de Lamarck.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 24
2 Dezembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Alexander von Humbolt e Aimé Bonpland.
Alexander von Humboldt, uma visão
global da natureza e a noção de interdependência dos seus elementos: origem,
formação e interesses; o cuidado na observação e mensuração precisas; viagem às
Americas; disciplinas de que foi precursor; produção científica e fama pessoal;
um longo período de esquecimento; o primeiro centenário do nascimento e as
homenagens de que tem sido alvo.
Século XVIII – o Iluminismo.
Os anatomistas Pierre Lyonet, Petrus
Camper e John Hunter.
Pierre Lyonet: breve nota biográfica,
os trabalhos de ilustração e o enorme detalhe do seu tratado de anatomia da
lagarta do chorão.
Petrus Camper: breve nota biográfica,
principais obras e o estabelecimento da medida do ângulo facial humano.
John Hunter: breve nota biográfica; a
introdução do método científico na prática médica.
Século XVIII – A Biologia Experimental.
Áreas de interesse da Biologia
Experimental no século XVIII.
René Antoine de Réaumur: breve nota
biográfica e interesses; os estudos sobre insectos e sobre animais marinhos; as
experiências sobre a digestão em aves, sobre a fecundação em rãs e sobre o
tempo de incubação em aves, e os cruzamentos entre aves de capoeira.
John Needham: breve nota biográfica e
experiências sobre a geração espontânea.
As dissidências entre espontaneístas e
anti-espontaneístas e entre epigenesistas e pré-formacionistas.
Lazzaro Spallanzani: breve nota
biográfica e interesses; a repetição das experiências de Needham e a
identificação dos defeitos de concepção; as experiências de fecundação de ovos
de rã; as experiências sobre a digestão; os estudos sobre a ecolocalização em
morcegos e a determinação da importância do ouvido.
Abraham Trembley e as experiências em
Hydra viridis.
Charles Bonnet e a partenogénese em
pulgões. O acender da discussão entre epigenesistas e pré-formacionistas.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 23
26 Novembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)
Século XVIII – o Iluminismo.
A Ciência durante o Iluminismo: as tendências e as
limitações.
Os naturalistas que dominaram o século XVIII:
Buffon e Lineu.
Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon: breve nota
biográfica; a Histoire Naturelle,
composição, principais características e conteúdo; as ideias de Buffon quanto à
noção de espécie, de categoria taxonómica e de classificação, à oposição ao
sistema de Lineu, à aceitação da geração espontânea e da mutabilidade das
espécies, e à geração dos organismos pelos progenitores.
Carl von Linné: breve nota biográfica; Inovações
atribuídas a Lineu; história e características das principais obras de Lineu, Philosophia Botanica, Species Plantarum e Systema Naturae.
As características do trabalho de Lineu: um
naturalista fiel à tradição Bíblica; as categorias taxonómicas e as
características da classificação de Lineu; os nomes para Lineu (genus, nomen specificum legitimum e nomen
triviale); a verdadeira nomenclatura de Lineu (exemplos de Species Plantarum e de Systema Naturae). A origem não lineana
da Nomenclatura Binominal.
As expedições setecentistas e o
envolvimento de cientistas e naturalistas: os exemplos de Joseph de Jussieu,
Joseph Banks e Daniel Solander, Johann Georg Forster, e Alexander von Humbolt.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.