Sumários
HIB 7
1 Outubro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
A civilização grega – a base
da civilização ocidental.
O período pré-helénico e as primeiras
civilizações (Egeia, Minóica e Heládica/Micénica): principais características e
semelhanças, em termos da aquisição de conhecimento, com as civilizações
anteriormente abordadas.
As invasões dos povos do Norte, os
Helénicos (Aqueus, Eólicos, Jónicos e Dóricos) e o estabelecimento das
confederações; o desenvolvimento de uma consciência nacional e a homogeneidade
helénica; evolução da organização política dos estados helénicos desde o
período pré-helénico (reinos), passando pelo domínio de oligarquias aristocráticas
e pelo domínio dos tiranos, até à democracia.
Factores de união e de conflito da
civilização grega; florescimento do comércio e da indústria, estabelecimento de
entrepostos e colónias, aumento da riqueza e o surgimento dos filósofos.
Da ingerência de Roma até ao domínio
completo.
A Idade dos Filósofos – Os
filósofos pré-socráticos.
Alteração das características do
processo de explicação dos fenómenos e de aquisição do conhecimento antes e na
passagem para a “Idade dos Filósofos”: a mudança de paradigma.
A influência do conhecimento anterior
acumulado pelos Egípcios, pelos Mesopotâmicos, pelos Chineses e pelos Indianos.
O que se sabe sobre os filósofos
pré-socráticos e através de que vias.
Os principais centros de
desenvolvimento da Filosofia na Antiga Grécia.
Tales de Mileto: o primeiro a procurar
explicações naturais para os fenómenos sem recurso a mitologia, magia ou
superstição; a água como elemento fundamental de todas as coisas.
Anaxímenes de Mileto: discípulo de Tales;
o ar como elemento fundamental de todas as coisas.
Xenófanes de Cólofon: a primeira
referência ao que actualmente chamamos de fósseis, cuja existência seria prova
de uma anteruor existência de água na região; a terra como elemento fundamental
de todas as coisas.
Heráclito de Éfeso: a convicção de que
o universo se encontra em permanente mudança e a analogia de não ser possível
pisar duas vezes a mesma água num rio; o fogo como elemento fundamental de
todas as coisas.
Anaximandro de Mileto: o poema sobre a
natureza e a primeira expressão de ideias transformistas; áreas em que se
distinguiu.
Empédocles de Agrigento: os quatro
elementos primordiais e atribuição de qualidades a cada par; as referências a
adaptação, transformismo e selecção e a sua concepção da origem dos animais;
problemas de natureza biológica sobre os quais se debruçou.
Alcméon de Crotona: a fundação da
escola médica de Crotona; dissecção de cadáveres e a possível vivissecção de
corpos; os estudos de neurologia de embriologia e a descoberta dos nervos ópticos,
da relação entre o encéfalo e os órgãos dos sentidos e do canal de Eustáquio.
A Escola médica de Cós e as
suas congéneres em Cnido, Sicília, Rodes, Crotona e Agrigento.
Hipócrates de Cós: o Corpus hippocraticum, composição e
autoria; os humores corporais, os órgãos a eles associados e os elementos da
matéria como precursores da teoria dos humores; a saúde e a doença como
resultantes do maior ou menor equilíbrio dos elementos; a restauração do
equilíbrio dos elementos através da actuação sobre os fluidos corporais; características
do conhecimento hipocrático – o bom, o menos bom e o mau; o juramento de
Hipócrates.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 6
30 Setembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
Particularidades
da China e da Índia que as tornaram importantes como possuindo um nível de
conhecimento elevado: dimensão do território, envolvimento em redes e rotas
comerciais, desenvolvimento da escrita e interesse no conhecimento; relação
entre uma actividade comercial pujante e a riqueza, o estudo e a aquisição de
conhecimentos.
A civilização chinesa – os
“grandes” do oriente: o universo como uma espécie de ser vivo, composto por
cinco elementos (água, terra, metal, madeira e fogo) em proporções diversas,
que combinados com as forcas vitais (Qi, Yin e Yang) produzem os ritmos
cíclicos do tempo e da natureza.
Conhecimentos importantes sobre a
anatomia, a biologia de vários animais, com aplicação na produção industrial e
para divertimento, exemplos do bicho-da-seda, das carpas koi e do peixe
vermelho.
A medicina chinesa: esquemas
anatómicos humanos, meridianos e acupunctura; o uso do ritmo e vigor da
pulsação e o registo, nos pen ts’ao,
das propriedades terapêuticas de animais e plantas; os manuscritos de
Mawangdui, em particular o Wushi’er Bingfang (receitas para 52 doenças)
e a sua importância na datação de práticas tradicionais chinesas, como a
acupunctura e a moxabustão; características do conteúdo do Wushi’er Bingfang;
o Huangdi Neijing (Canon interno do Imperador Amarelo), importância da
obra e resumo da composição e das características.
A importância para os chineses do
carácter cíclico de tudo os que os rodeava, desde os fenómenos astronómicos até
aos fisiológicos, e a crença de que conheciam já as características da
circulação sanguínea, 40 séculos antes da sua descrição formal por William
Harvey.
Composição do organismo em 5 órgãos,
correspondentes aos 5 elementos cósmicos, e seis vísceras, correspondentes às 6
emanações terrestres que, combinados com as forças do Yin e do Yang, produzem
os ritmos cíclicos da natureza.
O sistema de 12 canais pares e
simétricos (os meridianos), que ligam os órgãos e as vísceras, e por onde
circulam o “sopro vital”, Qi, o Yin, o Yang e o sangue, e a forma como,
actuando sobre eles pode ser modulado e reequilibrado o fluxo da energia com o
objectivo de restabelecer a saúde.
A civilização Indiana – o
“peso” da tradição: a Ayourveda
(ciência ou conhecimento da vida) e a biologia.
A biologia indiana: baseada em
conhecimentos empíricos acerca de várias espécies úteis, envolvendo exigências
ecológicas, cruzamentos seleccionados, observação de períodos de reprodução,
etc.; produção das primeiras classificações baseadas em características
inerentes aos organismos.
A medicina indiana: a Ayourveda (ciência ou conhecimento da
vida), definida como o conjunto de fenómenos vitais, normais ou patológicos;
bases da medicina indiana – as Vedas, em particular a Atharvaveda,
datada de 1500 – 1500 a. C.; os cinco elementos naturais (terra, água, fogo,
vento e espaço), a sua associação com os estados físicos da matéria e as
partes/funções do corpo em que cada um domina; as doenças e os fenómenos
fisiológicos como resultado do estado de equilíbrio entre os elementos; o
estado avançado da cirurgia (exemplo da rinoplastia).
As Vedas e a sua riqueza na descrição
de práticas mágicas para a cura de doenças, de encantos e feitiços para a
expulsão de demónios, no uso de plantas e animais e na influência de elementos
naturais sobre a saúde; condições de doença mais frequentemente mencionadas.
A idade de ouro da medicina indiana,
entre 800 a.C. e 1000 d.C., e os tratados médicos fundamentais – Charaka-samhita,
sobre medicina geral, e o Sushruta-samhita, sobre práticas cirúrgicas.
A proibição de dissecção de cadáveres
e as limitações no conhecimento anatómico; os aspectos fortes e fracos do
conhecimento anatómico indiano.
Importância das civilizações orientais
no desenvolvimento da ciência na Antiguidade e os principais domínios da
actividade “científica” da época.
Características do conhecimento nas
primeiras civilizações, em especial as semelhanças e as áreas mais
desenvolvidas: motivações eminentemente práticas para a aquisição de
conhecimentos; conhecimentos científicos e técnicos sempre envolvidos numa
moldura de magia e religião.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 5
24 Setembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 3 – A Antiguidade (O dealbar da civilização)
As primeiras civilizações – a
importância da fertilidade: as primeiras civilizações e a sua associação a
grandes bacias aluviais; o desenvolvimento das primeiras civilizações.
As civilizações Mesopotâmicas – o “berço da civilização”: A Mesopotâmia, a sua localização e as suas
culturas e cidades-estado; o Tigre e o Eufrates, como fomentadores da
fertilidade agrícola e como vias de comunicação; a agricultura mesopotâmica e o
controlo do abastecimento de água por via de sistemas artificiais; a escrita, a
religião e a organização social na Mesopotâmia.
A ciência na Mesopotâmia: a
Astronomia, a Matemática e a herança mesopotâmica; a Biologia (a Anatomia, a Zoologia;
a Sistemática e a Zootecnia); características das práticas médicas na
Mesopotâmia (uma mistura entre o misticismo e o conhecimento das propriedades
terapêuticas de algumas práticas); a deusa Gula ou Ninkarrak e a sua veneração;
ingredientes para o fabrico de poções.
A civilização egípcia – a
“dependência do Nilo”: a dependência dos egípcios em relação às cheias
periódicas do rio Nilo; O papel divino e de liderança do Faraó; a organização
social e a crença da vida para além da morte.
A Ciência no Egipto: a Astronomia e a
importância da manutenção de um calendário preciso.
Características do conhecimento da
biologia no Egipto: representação de animais e plantas, dissecção,
conhecimentos da anatomia de vários animais e humana; características das
curas; as mezinhas e os remédios; a envolvência de meios religiosos, mágicos e
naturais na cura de doenças; o embalsamamento e os conhecimentos anatómicos.
Os papiros médicos do Egipto, com
destaque para o papiro de Edwin Smith.
Imhotep: curta nota biográfica,
reputação e obra conhecida.
Exemplo do uso de próteses e de
práticas cirúrgicas.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 4
23 Setembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 2 – A Pré-História (A biologia pré-Histórica)
A pré-história – definição,
limites e subdivisão; a evolução social, cultural e tecnológica do Homem ao
longo dos principais períodos da Pré-História; crença na impossibilidade de, na
falta de documentos escritos, recuperar informação relativa à Pré-História; fonte
das informações que permitem reconstruir o contexto pré-histórico em que o
Homem se desenvolveu.
Dos comportamentos instintivos, uso de
instrumentos e aprendizagem, característicos de vários outros animais, à
elevação dessas capacidades a um nível superior de consciência e
intencionalidade, que distingue o Homem dos outros animais.
Conhecimentos biológicos do Homem pré-histórico – os seres vivos como alimento; os seres vivos
como predadores; os seres vivos como fonte de matérias-primas; os seres vivos
como companheiros; os seres vivos como organismos domésticos; os seres vivos na
arte, em particular na arte rupestre.
A medicina na Pré-História – O
natural e o sobrenatural nas causas e cura para os males que afligiam o Homem
primitivo; exemplos de intervenções cirúrgicas (perfurações dentárias e
trepanações); o exemplo de Ötzi, o homem do gelo.
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.
HIB 3
17 Setembro 2025, 11:00 • Carlos António da Silva Assis
Unidade 1 – Introdução
A importância da UC de História das Ideias em Biologia.
O que é a Biologia – a
Biologia como ramo das Ciências Naturais; a motivação para o início a aquisição
e acumulação de conhecimentos de índole Biológica e as características gerais
da Biologia moderna; níveis de organização e de complexidade dos sistemas vivos
e período histórico da respectiva integração no campo dos conhecimentos do
âmbito da Biologia actual.
Do conhecimento de índole Biológica à Biologia propriamente dita – do conhecimento prático, começando pela Física, passando
pela História/Filosofia Natural e Medicina, até à Biologia dos nossos dias.
O termo Biologia - étimo, origem e evolução do termo; o âmbito da
Biologia para Lineu (1736), para Michael Hanow (1766), para alguns médicos, até
finais do século XVIII, e para Gottfried Treviranus (1802) e Jean-Baptiste
Lamarck (1802).
Os sete pilares da Biologia –
os postulados e as teorias que lhes dão suporte: Teoria da Biogénese, Teoria
Celular, Conceito de Meio Interno, Conceito de Homeostasia, Teoria da
Hereditariedade, Teoria da Evolução e conceito de inter-relação entre sistemas
vivos e ambiente (Ecologia).
Esclarecimento das dúvidas dos alunos.