Sumários

Sensação química - gosto e olfato

15 Maio 2025, 16:30 Alisson Marques de Miranda Cabral Gontijo

Sensação química - gosto e olfato.

Introdução à sensação química, olfato - moléculas odorantes; neurónios recetores olfatórios (ORNs); ativação combinatorial dos ORNs; ORNs são codificados por centenas de genes em mamíferos; Cada ORN expressa um único recetor olfatório; ORNs expressando o mesmo recetor projetam os seus axónios para o mesmo glomérulo; Circuitos do bulbo olfatório; Inputs olfatórios são organizados diferencialmente em diferentes regiões corticais; Os sistemas olfatórios dos insetos e dos mamíferos compartilham muitas similaridades; Sistema olfatório da Drosophila. O lóbulo da antena transforma o input dos neurónios recetores olfativos para sua representação mais eficiente por neurónios de projeção: Odores com significância comportamental inata usam canais olfatórios dedicados. Órgão vomeronasal e feromonas.
Gosto - Os mamíferos têm cinco modalidades de gosto básicas: amargo, doce, umami, salgado e azedo. Língua, papillae e outras estruturas gustatórias. Doce e umami são sentidos por heterodímeros da família T1R dos recetores acoplados à proteína G. O amargo é sentido por recetores T2R, uma família grande de recetores acoplados à proteína G. Gostos azedo e salgado envolvem canais iónicos específicos. Doce e amargo envolvem maioritariamente vias segregadas desde a língua até o córtex gustatório. Integração sensorial - taste and flavor. Aula especial dada com a Dra. Silvia Henriques. 


Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

15 Maio 2025, 14:00 Alisson Marques de Miranda Cabral Gontijo

Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

 

Parte 1: Controlo do desenvolvimento e comportamento pela via da relaxina. Foi descrito o papel dos peptideos da família da insulina em vertebrados e invertebrados. A aula centrou-se na via da relaxina (uma subfamilia dos ilps conservada entre vertebrados e invertebrados), com papel critico na regulação do desenvolvimento e comportamento. Os alunos preparam puparia de moscas controlos e moscas onde um recetor de uma relaxina de Drosophila (Dilp8), o recetor Lgr3, ortólogo dos recetores humanos RXFP1/2, foi removido do sistema nervoso através da expressão de RNA de interferência (57C10>Lgr3-IR). Os alunos mediram o Aspect Ratio desses puparia e fizeram gráficos e análises estatísticas dos resultados. Por fim, foi feita uma explicação do programa motor do comportamento de purariação e os alunos tiveram que pensar e explicar qual etapa deste comportamento complexo estava afetada nos animais 57C10>Lgr3-IR para explicar a diferença no Aspect Ratio entre esses animais e seus controlos.  


Parte 2: Elaboração de modelo do circuito neuronal do comportamento de expulsão de cola em Drosophila:

Na primeira foi introduzido a descoberta do papel do neuropeptido Myoinhibiting peptide (Mip) e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) no comportamento inato de expulsão e espalhamento da cola do puparium da Drosophila (glue expulsion and spreading behavior (GSB)). Foi explicado o conceito de neuromoduladores, neurónios descendentes e ascendentes, neurónios comando, e definido os neurónios onde o Mip e o SPR atuam neste comportamento (neurónios descententes Mip+ e interneurónios SPR+, respectivamente). Foi recordado o papel dos neurónios motores na execução de contrações musculares.

  

O protocolo da aula foi o seguinte: 

 

Os alunos obtiveram o seguinte video:

https://www.biorxiv.org/content/biorxiv/early/2024/04/29/2024.04.27.591209/DC2/embed/media-2.mp4?download=true

O vídeo contém 2 larvas controlo (Mip+/+) e 2 de larvas mutantes Mip(-/-), que não expressam o gene codificante do neuropeptídeo Myoinhibiting peptide (Mip), a realizar o “glue expulsion and spreading behavior” (GSB). O neuropeptídeo Mip e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) são necessários para a execução correta deste comportamento complexo (Fernandez-Acosta et al., bioRxiv, 2024). No vídeo, as larvas de ambos genótipos expressam o gene reporter de cálcio GCaMP6 nos músculos através do sistema binário LexA-LexAop de bactérias. O LexA é expresso em músculos através do enhancer do gene Mhc (Myosin heavy chainMhc-LexA) e uma construção LexAop-GCaMP6. LexAop é o “LexA operator”. O genótipo de um sistema binário LexA-LexAop pode ser representado com “>>”, i.e., Mhc>>GCaMP6, para diferenciá-lo do GAL4-UAS (que utiliza um “>”).  

Para cada larva, os alunos contaram quantos movimentos peristálticos para trás (“backward peristasis”) ocorrem e a distância (em % do comprimento total da larva; 0 = limite anterior, 100 = limite posterior) que cada movimento peristáltico para trás percorre (com auxílio de uma régua).

Os alunos discutiram os dados e responderam o relatório que consistia em preencher uma tabela e elaborar um modelo com esquema(s) que explique a atuação dos MipDNs e do Mip na regulação do comportamento de GSB das larvas de Drosophila, com enfoque nas contrações peristálticas “backwards”. Foi recordado que o recetor de Mip, o SPR, é necessário em interneurónios da corda nervosa ventral que não são neurónios motores. Os alunos deviam incluir no seu modelo os neurónios MipDNs, o neuropeptídeo Mip, os interneurónios SPR+, os neurónios motores, e os músculos longitudinais.


Esta aula foi dada em conjunto com a Prof. Dra. Fabiana Herédia.


Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

15 Maio 2025, 10:00 Alisson Marques de Miranda Cabral Gontijo

Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

 

Parte 1: Controlo do desenvolvimento e comportamento pela via da relaxina. Foi descrito o papel dos peptideos da família da insulina em vertebrados e invertebrados. A aula centrou-se na via da relaxina (uma subfamilia dos ilps conservada entre vertebrados e invertebrados), com papel critico na regulação do desenvolvimento e comportamento. Os alunos preparam puparia de moscas controlos e moscas onde um recetor de uma relaxina de Drosophila (Dilp8), o recetor Lgr3, ortólogo dos recetores humanos RXFP1/2, foi removido do sistema nervoso através da expressão de RNA de interferência (57C10>Lgr3-IR). Os alunos mediram o Aspect Ratio desses puparia e fizeram gráficos e análises estatísticas dos resultados. Por fim, foi feita uma explicação do programa motor do comportamento de purariação e os alunos tiveram que pensar e explicar qual etapa deste comportamento complexo estava afetada nos animais 57C10>Lgr3-IR para explicar a diferença no Aspect Ratio entre esses animais e seus controlos.  


Parte 2: Elaboração de modelo do circuito neuronal do comportamento de expulsão de cola em Drosophila:

Na primeira foi introduzido a descoberta do papel do neuropeptido Myoinhibiting peptide (Mip) e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) no comportamento inato de expulsão e espalhamento da cola do puparium da Drosophila (glue expulsion and spreading behavior (GSB)). Foi explicado o conceito de neuromoduladores, neurónios descendentes e ascendentes, neurónios comando, e definido os neurónios onde o Mip e o SPR atuam neste comportamento (neurónios descententes Mip+ e interneurónios SPR+, respectivamente). Foi recordado o papel dos neurónios motores na execução de contrações musculares.

  

O protocolo da aula foi o seguinte: 

 

Os alunos obtiveram o seguinte video:

https://www.biorxiv.org/content/biorxiv/early/2024/04/29/2024.04.27.591209/DC2/embed/media-2.mp4?download=true

O vídeo contém 2 larvas controlo (Mip+/+) e 2 de larvas mutantes Mip(-/-), que não expressam o gene codificante do neuropeptídeo Myoinhibiting peptide (Mip), a realizar o “glue expulsion and spreading behavior” (GSB). O neuropeptídeo Mip e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) são necessários para a execução correta deste comportamento complexo (Fernandez-Acosta et al., bioRxiv, 2024). No vídeo, as larvas de ambos genótipos expressam o gene reporter de cálcio GCaMP6 nos músculos através do sistema binário LexA-LexAop de bactérias. O LexA é expresso em músculos através do enhancer do gene Mhc (Myosin heavy chainMhc-LexA) e uma construção LexAop-GCaMP6. LexAop é o “LexA operator”. O genótipo de um sistema binário LexA-LexAop pode ser representado com “>>”, i.e., Mhc>>GCaMP6, para diferenciá-lo do GAL4-UAS (que utiliza um “>”).  

Para cada larva, os alunos contaram quantos movimentos peristálticos para trás (“backward peristasis”) ocorrem e a distância (em % do comprimento total da larva; 0 = limite anterior, 100 = limite posterior) que cada movimento peristáltico para trás percorre (com auxílio de uma régua).

Os alunos discutiram os dados e responderam o relatório que consistia em preencher uma tabela e elaborar um modelo com esquema(s) que explique a atuação dos MipDNs e do Mip na regulação do comportamento de GSB das larvas de Drosophila, com enfoque nas contrações peristálticas “backwards”. Foi recordado que o recetor de Mip, o SPR, é necessário em interneurónios da corda nervosa ventral que não são neurónios motores. Os alunos deviam incluir no seu modelo os neurónios MipDNs, o neuropeptídeo Mip, os interneurónios SPR+, os neurónios motores, e os músculos longitudinais.


Esta aula foi dada em conjunto com a Prof. Dra. Fabiana Herédia.


Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

14 Maio 2025, 16:30 Alisson Marques de Miranda Cabral Gontijo

Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

 

Parte 1: Controlo do desenvolvimento e comportamento pela via da relaxina. Foi descrito o papel dos peptideos da família da insulina em vertebrados e invertebrados. A aula centrou-se na via da relaxina (uma subfamilia dos ilps conservada entre vertebrados e invertebrados), com papel critico na regulação do desenvolvimento e comportamento. Os alunos preparam puparia de moscas controlos e moscas onde um recetor de uma relaxina de Drosophila (Dilp8), o recetor Lgr3, ortólogo dos recetores humanos RXFP1/2, foi removido do sistema nervoso através da expressão de RNA de interferência (57C10>Lgr3-IR). Os alunos mediram o Aspect Ratio desses puparia e fizeram gráficos e análises estatísticas dos resultados. Por fim, foi feita uma explicação do programa motor do comportamento de purariação e os alunos tiveram que pensar e explicar qual etapa deste comportamento complexo estava afetada nos animais 57C10>Lgr3-IR para explicar a diferença no Aspect Ratio entre esses animais e seus controlos.  


Parte 2: Elaboração de modelo do circuito neuronal do comportamento de expulsão de cola em Drosophila:

Na primeira foi introduzido a descoberta do papel do neuropeptido Myoinhibiting peptide (Mip) e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) no comportamento inato de expulsão e espalhamento da cola do puparium da Drosophila (glue expulsion and spreading behavior (GSB)). Foi explicado o conceito de neuromoduladores, neurónios descendentes e ascendentes, neurónios comando, e definido os neurónios onde o Mip e o SPR atuam neste comportamento (neurónios descententes Mip+ e interneurónios SPR+, respectivamente). Foi recordado o papel dos neurónios motores na execução de contrações musculares.

  

O protocolo da aula foi o seguinte: 

 

Os alunos obtiveram o seguinte video:

https://www.biorxiv.org/content/biorxiv/early/2024/04/29/2024.04.27.591209/DC2/embed/media-2.mp4?download=true

O vídeo contém 2 larvas controlo (Mip+/+) e 2 de larvas mutantes Mip(-/-), que não expressam o gene codificante do neuropeptídeo Myoinhibiting peptide (Mip), a realizar o “glue expulsion and spreading behavior” (GSB). O neuropeptídeo Mip e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) são necessários para a execução correta deste comportamento complexo (Fernandez-Acosta et al., bioRxiv, 2024). No vídeo, as larvas de ambos genótipos expressam o gene reporter de cálcio GCaMP6 nos músculos através do sistema binário LexA-LexAop de bactérias. O LexA é expresso em músculos através do enhancer do gene Mhc (Myosin heavy chainMhc-LexA) e uma construção LexAop-GCaMP6. LexAop é o “LexA operator”. O genótipo de um sistema binário LexA-LexAop pode ser representado com “>>”, i.e., Mhc>>GCaMP6, para diferenciá-lo do GAL4-UAS (que utiliza um “>”).  

Para cada larva, os alunos contaram quantos movimentos peristálticos para trás (“backward peristasis”) ocorrem e a distância (em % do comprimento total da larva; 0 = limite anterior, 100 = limite posterior) que cada movimento peristáltico para trás percorre (com auxílio de uma régua).

Os alunos discutiram os dados e responderam o relatório que consistia em preencher uma tabela e elaborar um modelo com esquema(s) que explique a atuação dos MipDNs e do Mip na regulação do comportamento de GSB das larvas de Drosophila, com enfoque nas contrações peristálticas “backwards”. Foi recordado que o recetor de Mip, o SPR, é necessário em interneurónios da corda nervosa ventral que não são neurónios motores. Os alunos deviam incluir no seu modelo os neurónios MipDNs, o neuropeptídeo Mip, os interneurónios SPR+, os neurónios motores, e os músculos longitudinais.


Esta aula foi dada em conjunto com a Prof. Dra. Fabiana Herédia.


Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

14 Maio 2025, 14:00 Alisson Marques de Miranda Cabral Gontijo

Controlo neuroendócrino do desenvolvimento e comportamento

 

Parte 1: Controlo do desenvolvimento e comportamento pela via da relaxina. Foi descrito o papel dos peptideos da família da insulina em vertebrados e invertebrados. A aula centrou-se na via da relaxina (uma subfamilia dos ilps conservada entre vertebrados e invertebrados), com papel critico na regulação do desenvolvimento e comportamento. Os alunos preparam puparia de moscas controlos e moscas onde um recetor de uma relaxina de Drosophila (Dilp8), o recetor Lgr3, ortólogo dos recetores humanos RXFP1/2, foi removido do sistema nervoso através da expressão de RNA de interferência (57C10>Lgr3-IR). Os alunos mediram o Aspect Ratio desses puparia e fizeram gráficos e análises estatísticas dos resultados. Por fim, foi feita uma explicação do programa motor do comportamento de purariação e os alunos tiveram que pensar e explicar qual etapa deste comportamento complexo estava afetada nos animais 57C10>Lgr3-IR para explicar a diferença no Aspect Ratio entre esses animais e seus controlos.  


Parte 2: Elaboração de modelo do circuito neuronal do comportamento de expulsão de cola em Drosophila:

Na primeira foi introduzido a descoberta do papel do neuropeptido Myoinhibiting peptide (Mip) e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) no comportamento inato de expulsão e espalhamento da cola do puparium da Drosophila (glue expulsion and spreading behavior (GSB)). Foi explicado o conceito de neuromoduladores, neurónios descendentes e ascendentes, neurónios comando, e definido os neurónios onde o Mip e o SPR atuam neste comportamento (neurónios descententes Mip+ e interneurónios SPR+, respectivamente). Foi recordado o papel dos neurónios motores na execução de contrações musculares.

  

O protocolo da aula foi o seguinte: 

 

Os alunos obtiveram o seguinte video:

https://www.biorxiv.org/content/biorxiv/early/2024/04/29/2024.04.27.591209/DC2/embed/media-2.mp4?download=true

O vídeo contém 2 larvas controlo (Mip+/+) e 2 de larvas mutantes Mip(-/-), que não expressam o gene codificante do neuropeptídeo Myoinhibiting peptide (Mip), a realizar o “glue expulsion and spreading behavior” (GSB). O neuropeptídeo Mip e seu receptor Sex Peptide Receptor (SPR) são necessários para a execução correta deste comportamento complexo (Fernandez-Acosta et al., bioRxiv, 2024). No vídeo, as larvas de ambos genótipos expressam o gene reporter de cálcio GCaMP6 nos músculos através do sistema binário LexA-LexAop de bactérias. O LexA é expresso em músculos através do enhancer do gene Mhc (Myosin heavy chainMhc-LexA) e uma construção LexAop-GCaMP6. LexAop é o “LexA operator”. O genótipo de um sistema binário LexA-LexAop pode ser representado com “>>”, i.e., Mhc>>GCaMP6, para diferenciá-lo do GAL4-UAS (que utiliza um “>”).  

Para cada larva, os alunos contaram quantos movimentos peristálticos para trás (“backward peristasis”) ocorrem e a distância (em % do comprimento total da larva; 0 = limite anterior, 100 = limite posterior) que cada movimento peristáltico para trás percorre (com auxílio de uma régua).

Os alunos discutiram os dados e responderam o relatório que consistia em preencher uma tabela e elaborar um modelo com esquema(s) que explique a atuação dos MipDNs e do Mip na regulação do comportamento de GSB das larvas de Drosophila, com enfoque nas contrações peristálticas “backwards”. Foi recordado que o recetor de Mip, o SPR, é necessário em interneurónios da corda nervosa ventral que não são neurónios motores. Os alunos deviam incluir no seu modelo os neurónios MipDNs, o neuropeptídeo Mip, os interneurónios SPR+, os neurónios motores, e os músculos longitudinais.


Esta aula foi dada em conjunto com a Prof. Dra. Fabiana Herédia.