Sumários

O desenvolvimento de Caenorhabditis elegans parte 1

20 Março 2017, 15:00 Elio Sucena

Conceito de linhagem e sua centralidade no desenvolvimento embrionário do nemátode C. elegans (Brenner, Sulston e Horvitz) na determinação das identidades celulares do organismo. Conceitos e mecanismos de: Autonomia celular, Divisão assimétrica. Sinalização Notch no contexto de determinação de identidade em C. elegans e Drosophila e vertebrados. Contrapontos e paralelos com o sistema e mecanismos vistos em Drosophila.


O desenvolvimento de Drosophila melanogaster parte 3

16 Março 2017, 17:30 Elio Sucena

A cascata de segmentação. Os genes e mecanismos que determinam o eixo AP no embrião de Drosophila. A hierarquia de segmentação, genes maternos, genes GAP, genes de controlo-par, genes de polaridade segmentar e genes Hox: suas interacções e mecanismos moleculares de acção e definição dos segmentos.


Estudo do desenvolvimento do embrião de galinha.

14 Março 2017, 13:00 Solveig Thorsteinsdottir

Realização por parte dos alunos da colheita de embriões de galinha de 2 e 3 dias partir de ovos galados incubados. Observação dos embriões a lupa e determinação do estádio HH. Fixação em WISH para posterior execusão da técnica de hibridação in situ.

 

Muitos alunos também vieram no dia seguinte (4ª feira), entre às 9:30 e 13:00 para lavar os embriões em PBT e deshidratá-los em metanol (cada grupo demorou aproximadamente 30-40 minutos) e guardaram os embriões à -20ºC até a aula da hibridação in situ.

 

Protocolo da aula:

OBSERVAÇÃO DE EMBRIÕES DE GALINHA (2-3 dias) E A SUA FIXAÇÃO PARA HIBRIDAÇÃO IN SITU

 

  1. Lava o material cirúrgico com álcool e deixa secar.
  2. Retira um ovo da incubadora, orienta-o com o lado ponteagudo para cima e fura a parte redonda (parte de baixo) com uma pinça grossa.
  3. Corta a casca na parte ponteagúda com uma tesoura grossa e retira “a tampa” do ovo. Abre o suficiente para ver a gema e o embrião.
  4. Se o embrião for visível, coloca o ovo num suporte, retira o embrião da gema e coloca-o numa caixa de Petri grande (diâmetro 10 cm) com “Phosphate Buffered Saline” (PBS). Se o embrião não for visível, coloca o conteúdo do ovo numa caixa de Petri grande e procura o embrião. Método para tirar o embrião da gema: corta a membrana da gema à volta do embrião e remove o embrião com uma colher de café.
  5. Observa o embrião na lupa. Remove a gema a volta do embrião e, utilizando uma pipeta de Pasteur de plástico com a ponta cortada, transfere-o para uma caixa de Petri com PBS limpo. Quando tiver completamente livre de gema, transfere o embrião para uma caixa de Petri com fundo preto.
  6. Observa o embrião à lupa e determina o estádio HH, utilizando a tabela de desenvolvimento de Hamburger e Hamilton. Consulta tanto as imagens de embriões como a descrição de cada estádio para determinar com rigor o estádio do embrião.
  7. Leva o embrião para a hotte e transfere para um tubo com fixador 4% WISH (ver protocolo da hibridação in situ) e deixa “overnight” à 4ºC.
  8. (Opcional). No dia seguinte, retira o fixador na hotte e lava os embriões em PBT 2x5 min. Desidrata os embriões em metanol (ver protocolo da hibridação in situ) e guarda a -20ºC.

 

Material: Lupa com iluminador, tabuleiro, luvas, álcool à 70%, suporte para ovo, caixas de Petri, caixa de Petri com fundo preto, tesouras (grossa/fina), pinças (grossa/fina), colher de café, PBS esteril, pipetas de Pasteur, tabela de Hamburger e Hamilton, ovos incubados (2 dias). 


Estudo do desenvolvimento do embrião de galinha.

14 Março 2017, 08:00 Solveig Thorsteinsdottir

Realização por parte dos alunos da colheita de embriões de galinha de 2 e 3 dias partir de ovos galados incubados. Observação dos embriões a lupa e determinação do estádio HH. Fixação em WISH para posterior execusão da técnica de hibridação in situ.

 

Muitos alunos também vieram no dia seguinte (4ª feira), entre às 9:30 e 13:00 para lavar os embriões em PBT e deshidratá-los em metanol (cada grupo demorou aproximadamente 30-40 minutos) e guardaram os embriões à -20ºC até a aula da hibridação in situ.

 

Protocolo da aula:

OBSERVAÇÃO DE EMBRIÕES DE GALINHA (2-3 dias) E A SUA FIXAÇÃO PARA HIBRIDAÇÃO IN SITU

 

  1. Lava o material cirúrgico com álcool e deixa secar.
  2. Retira um ovo da incubadora, orienta-o com o lado ponteagudo para cima e fura a parte redonda (parte de baixo) com uma pinça grossa.
  3. Corta a casca na parte ponteagúda com uma tesoura grossa e retira “a tampa” do ovo. Abre o suficiente para ver a gema e o embrião.
  4. Se o embrião for visível, coloca o ovo num suporte, retira o embrião da gema e coloca-o numa caixa de Petri grande (diâmetro 10 cm) com “Phosphate Buffered Saline” (PBS). Se o embrião não for visível, coloca o conteúdo do ovo numa caixa de Petri grande e procura o embrião. Método para tirar o embrião da gema: corta a membrana da gema à volta do embrião e remove o embrião com uma colher de café.
  5. Observa o embrião na lupa. Remove a gema a volta do embrião e, utilizando uma pipeta de Pasteur de plástico com a ponta cortada, transfere-o para uma caixa de Petri com PBS limpo. Quando tiver completamente livre de gema, transfere o embrião para uma caixa de Petri com fundo preto.
  6. Observa o embrião à lupa e determina o estádio HH, utilizando a tabela de desenvolvimento de Hamburger e Hamilton. Consulta tanto as imagens de embriões como a descrição de cada estádio para determinar com rigor o estádio do embrião.
  7. Leva o embrião para a hotte e transfere para um tubo com fixador 4% WISH (ver protocolo da hibridação in situ) e deixa “overnight” à 4ºC.
  8. (Opcional). No dia seguinte, retira o fixador na hotte e lava os embriões em PBT 2x5 min. Desidrata os embriões em metanol (ver protocolo da hibridação in situ) e guarda a -20ºC.

 

Material: Lupa com iluminador, tabuleiro, luvas, álcool à 70%, suporte para ovo, caixas de Petri, caixa de Petri com fundo preto, tesouras (grossa/fina), pinças (grossa/fina), colher de café, PBS esteril, pipetas de Pasteur, tabela de Hamburger e Hamilton, ovos incubados (2 dias). 


O desenvolvimento de Drosophila melanogaster parte 2

13 Março 2017, 15:00 Elio Sucena

Ferramentas para análise da genetica do desenvolvimento em drosófila com ênfase em métodos para controlo temporal e espacial: UAS-GAL4, FRT-FLP e geração de clones somáticos e de linha germinal (ovoD), RNAi. Desenvolvimento embrionário de Drosophila melanogaster é introduzido recorrendo às experiências clássicas de Sander com outros insectos e na determinação de gradientes como mecanismo-base do estabelecimento do eixo AP. Conceito de gradiente e de informação posicional (Turing, Wolpert e Meinhardt). Descrição do conceito e métodos subjacentes ao “screen” de Nusslein-Volhard e Wieschaus.