Sumários

HIB 28

19 Dezembro 2019, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Conclusão da Unidade curricular

A estruturação da Biologia no século XIX: a origem de designação; o estabelecimento, no séc. XIX, dos conhecimentos que constituem seis dos sete pilares da Biologia (Teoria da Biogénese, Teoria Celular, Conceitos de Meio interno e de Homeostasia, Teoria da Evolução e Conceito de Ecologia); os níveis de organização da matéria viva e o âmbito da biologia actual.

A biologia no século XX: descrição resumida do desenvolvimento das várias subáreas da Biologia ao longo do século XX.

História das Ideias em Biologia: as intenções, o programa, a concretização do programa e o papel dos alunos.

O balanço do semestre: caracterização da turma; os trabalhos dos alunos, a adesão e os temas desenvolvidos.

História da descoberta da estrutura da dupla hélice de DNA: O desfecho (Watson, Crick e o prémio Nobel da Medicina/Fisiologia em 1962); as contribuições de Friedrich Miesher, Ludwig Kossel, Phoebus Levene, Alexander Todd, Erwin Chargaff, Rosalind Franklin e Maurice Wilkins como preliminares para a descoberta da estrutura da molécula de DNA por James Watson e Francis Crick; os prémios Nobel relacionados com a “saga do DNA”; alguns dos mais importantes esquecidos na procura da estrutura da molécula de DNA, em particular, os casos de Rosalind Franklin e Linus Pauling; a continuação da exploração com a descoberta do código genético.

Apresentação aos alunos das características gerais do exame final.

Encerramento da Unidade curricular.


HIB 27

17 Dezembro 2019, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 6 – A Idade contemporânea (a consolidação do saber)

A Biologia no século XIX.

A Teoria Celular: os três postulados fundamentais da Teoria Celular; os antecessores e os precursores da teoria celular; o papel de Matthias Schleiden, Theodore Schwann e Rudolf Virchow; campos que se desenvolveram na sequência do estabelecimento da Teoria Celular.

A geração dos seres vivos: a herança (espontaneístas vs. anti-espontaneistas, epigénesistas vs. pré-formacionistas e ovistas vs. espermatistas) e os avanços (Louis Pasteur e o fim da geração espontânea, Karl von Baer e o fim do pré-formacionismo, Édouard Beneden, Gustave Thuret, Oscar Hertwig e Jacques Victor Coste e o fim do ovismo e do espermatismo).

A genética: os antecessores (Réaumur e Maupertuis) e os precursores (Jean-Antoine Colladon, Augustin Sageret, Charles Naudin e Johann Gregor Mendel); os trabalhos de Mendel com ervilheiras e as leis de Mendel; o esquecimento e a redescoberta de Mendel, em 1902, por Hugo der Vries, Carl Correns e Eric von Tschermak.

Theodor Boveri e Walter Sutton, e a Teoria Cromossómica.

Godfrey Hardy e Wilhelm Weinberg, e a genética populacional.

Thomas Hunt Morgan, a identificação da sede da informação genética, e os fenómenos de mutação, linkage e crossing-over.

Alfred Sturtvant e o primeiro mapa genético.

A Química da Vida e o Vitalismo: o pressentimento da importância da Química para o avanço da Biologia e as dificuldades impostas pela crença vitalista; a falta de concordância entre a Química e a Biologia no que se refere aos princípios, aos métodos e aos materiais; a perda da força das ideias vitalistas ao longo do século XIX.

Xavier Bichat: breve nota biográfica e principais obras; a célula como sede do conflito entre a vida e a morte.

O desenvolvimento da Bioquímica: da extracção, isolamento e uso de compostos fornecidos por organismos vivos até à síntese laboratorial de compostos orgânicos; os trabalhos de J. B. Caventou e P.-J. Pelletier; J. J. Berzelius, a distinção entre compostos orgânicos e inorgânicos e o suporte às ideias vitalistas; Friedrich Wöhler, a síntese da ureia e o abrir de portas para novas tentativas de síntese completa de compostos orgânicos; Justus von Liebig, o seu interesse nos processos energéticos, o alimento como fonte de energia e a classificação dos compostos orgânicos em proteínas, hidratos de carbono e gorduras; A. H. Kolbe e a síntese completa do ácido acético; P. M. Berthelot, a síntese completa de muitos compostos orgânicos e a diminuição da importância do vitalismo.

Edward Büchner, os estudos de fermentação, a demonstração da possibilidade de realização de reacções metabólicas na ausência de células e a queda definitiva do vitalismo.

Desenvolvimento da fisiologia:

O desenvolvimento da Fisiologia: C. Bell e F. Magendie e as experiências sobre o sistema nervoso; a lei de Bell-Magendie; as principais descobertas de Magendie.

A escola alemã de Fisiologia, os protagonistas, os principais interesses, a metodologia e a importância na formação de seguidores.

Johannes Müller: breve nota biográfica e principais obras; o seu papel no desenvolvimento da Fisiologia ao integrar nela o saber e os métodos de outras áreas do conhecimento e ao estimular com o seu exemplo e com os seus ensinamentos a investigação em fisiologia; as suas convicções vitalistas.

Carl Ludwig, os seus trabalhos sobre a pressão sanguínea, a excreção urinária e a anestesia e a sua enorme lista de correspondentes.

A escola francesa, os protagonistas, os principais interesses e a metodologia.

Claude Bernard: breve nota biográfica e principais obras; o seu interesse pelas questões metodológicas e pela experimentação em Fisiologia; a indução de fenómenos fisiológicos; formulação do conceito de Meio Interior e a sua importância para a compreensão do funcionamento dos organismos vivos.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


HIB 26

12 Dezembro 2019, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 6 – A Idade contemporânea (a consolidação do saber)

A Biologia no século XIX.

A expansão do conhecimento, a diversificação das áreas tradicionais, a emancipação de várias áreas do conhecimento biológico e o estabelecimento dos pilares fundamentais da Biologia Moderna.

A formulação da Teoria Celular e da Teoria da Evolução, a primeira abordagem à genética, o desenvolvimento da anatomia comparada e da microbiologia, a compreensão da natureza do contágio, e o estabelecimento da Paleontologia como motores de uma drástica alteração dos paradigmas da Biologia.

Os naturalistas dominantes ao longo do século XIX: Jean-Baptiste Lamarck, Étienne Geoffroy Saint-Hilaire, Georges Cuvier e Charles Darwin e Alfred Russel Wallace.

Jean-Baptiste Lamarck: breve nota biográfica e principais obras; Philosophie Zoologique (1809); a teoria de evolução de Lamarck e os princípios do uso e do desuso e da hereditariedade dos caracteres adquiridos.

Étienne Geoffroy Saint-Hilaire: breve nota biográfica e principais obras; os estudos de teratologia; a unidade do plano do reino animal; as ideias transformistas e a importância conferida ao meio como motor da transformação.

Georges Cuvier: breve nota biográfica e principais obras; da anatomia funcional à anatomia comparada; o princípio da correlação de formas; a contribuição para a paleontologia; o fixismo intransigente e a teoria do catastrofismo.

O antagonismo entre Cuvier e Saint-Hilaire e a discussão entre homologia e analogia.

Charles Darwin: breve nota biográfica e principais obras; a viagem da Beagle; de acompanhante do capitão a naturalista; o conflito interno entre factos e crença.

Alfred Russel Wallace, o esquecido: breve nota biográfica e principais obras, a teoria da Biogeografia; a carta para Darwin com a sua teoria evolutiva.

Charles Darwin de novo: a carta de Wallace; Lyel, Hooker e a comunicação na Linnean Society of London, em 1858; a Origem das Espécies e a defesa da teoria; o papel particular de Huxley; a aceitação da pangénese e a hereditariedade dos caracteres adquiridos.

Ernst Haeckel: breve nota biográfica e principais obras; a Lei Biogenética Fundamental e a Teoria da Gastrea; os termos Ecologia, Phylum e Filogenia; as árvores como forma gráfica de representar a evolução; a veia artística de Haeckel.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


HIB 25

10 Dezembro 2019, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)

Século XVIII – o Iluminismo.

Da variolação à inoculação: a varíola, sintomas, gravidade e mortalidade; a variolação, variantes e efeito; Lady Mary Montagu e a importação da variolação para a Europa; a popularização e a posterior proibição da variolação; Edward Jenner e a história do desenvolvimento do princípio da vacinação.

Os precursores do transformismo: o conhecimento da diversidade de seres vivos viventes e fósseis ao longo do século XVIII, a construção de classificações e o conhecimento da selecção artificial; A vivência e as ideias transformistas de Benoît de Maillet, de Maupertuis, de Buffon, de James Burnett, de Robinet e de Erasmus Darwin manifestadas ao longo do século XVIII e precursoras de Lamarck.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.


HIB 24

5 Dezembro 2019, 11:00 Carlos António da Silva Assis

Unidade 5 – A Idade Moderna (o renovar da ciência)

Século XVIII – o Iluminismo.

Áreas de interesse da Biologia Experimental no século XVIII.

René Antoine de Réaumur: breve nota biográfica e interesses; os estudos sobre insectos e sobre animais marinhos; as experiências sobre a digestão em aves, sobre a fecundação em rãs e sobre o tempo de incubação em aves, e os cruzamentos entre aves de capoeira.

John Needham: breve nota biográfica e experiências sobre a geração espontânea.

As dissidências entre espontaneístas e anti-espontaneístas e entre epigenesistas e pré-formacionistas.

Lazzaro Spallanzani: breve nota biográfica e interesses; a repetição das experiências de Needham e a identificação dos defeitos de concepção; as experiências de fecundação de ovos de rã; as experiências sobre a digestão; os estudos sobre a ecolocalização em morcegos e a determinação da importância do ouvido.

Abraham Trembley e as experiências em Hydra viridis.

Charles Bonnet e a partenogénese em pulgões. O acender da discussão entre epigenesistas e pré-formacionistas.

Os fisiologistas no século XVIII.

Stephen Hales e a circulação em plantas e mamíferos.

Julien de la Mettrie, a instalação das funções mentais no cérebro e, apesar do retomar das ideias mecanicistas de Descartes, a defesa da inexistência de alma.

Georg E. Stahl: breve nota biográfica e interesses; a reacção à iatroquímica e à iatrofísica e o relançamento do conceito de alma/espírito; o desenvolvimento da corrente vitalista e os seus postulados; as consequências do vitalismo no progresso da fisiologia.

Johann Becher (terra pinguis) e Georg Stahl (flogisto) e a teoria do flogisto.

Os trabalhos de Joseph Priestley, de Lavoisier e de Laplace sobre a troca gasosa nos pulmões e sobre o calor animal; descrição da hematose.

Esclarecimento das dúvidas dos alunos.