Sumários

Genista tenera – na descoberta de um suplemento alimentar antidiabético.

19 Março 2018, 19:00 Amélia Pilar Grases dos Santos Silva Rauter

A planta medicinal Genista tenera é utilizada na ilha da Madeira para baixar o nível de glucose em pacientes diabéticos. Nesta aula são apresentados os estudos realizados com esta planta que justificam esta sua utilização, nomeadamente a produção de extratos, o estudo da sua atividade antidiabética, antioxidante, toxicidade, o perfil fitoquímico dos vários extratos e ainda o estudo biológico do princípio ativo da planta.

 

Referências:

1.      D. Batista. P. L. Fale´,M. L. Serralheiro, M. E. Araujo, P. J. A. Madeira, C. Borges, I. Torgal, M. Goulart, J. Justino, A. Martins, A. P. Rauter, New In Vitro Studies on the Bioprofile of Genista tenera Antihyperglycemic Extract, Nat. Prod. Bioprospect., 2015, 5(6), 277-285.

2.      A.P. Rauter, A. Martins, R. Lopes, J. Ferreira, L. M. Serralheiro, M.-E. Araújo, C. Borges, J. Justino, F. V. Silva, M. Goulart, J. Thomas-Oates, J. A. Rodrigues, E. Edwards, J. P. Noronha, R. Pinto, H. Mota-Filipe, Bioactivity studies and chemical profile of the antidiabetic plant Genista tenera, J. Ethnopharmacol. 2009, 122(2), 384–393.

3.      E. Edwards, J. Rodrigues, J. Ferreira, D. Goodall, A. Rauter, J. Justino, J. Thomas-Oates, Capillary electrophoresis-mass spectrometry characterisation of secondary metabolites from the antihyperglycaemic plant Genista tenera, Electrophoresis 2006, 27(11), 2164-2170.

4.      A. P. Rauter, A. Martins, C. Borges, J. Ferreira, J. Justino, M.-R. Bronze, A. V. Coelho, Y. H. Choi, R. Verpoorte, Liquid chromatography-diode array detection-electrospray ionisation mass spectrometry/nuclear magnetic resonance analyses of the anti-hyperglycemic flavonoid extract of Genista tenera - Structure elucidation of a flavonoid-C-glycoside, J. Chromatogr. A 2005, 1089(1-2), 59-64.

5.      R. Jesus, C. Dias, A. M. Matos, R. F. M. Almeida, A. S. Viana, F. Marcelo, R. T. Ribeiro, M. P. Macedo, C. Airoldi, F. Nicotra, A. Martins, E. J. Cabrita, J. Jimenéz-Barbero, A. P. Rauter, Exploiting the Therapeutic Potential of 8-ß-D-Glucopyranosylgenistein: Synthesis, Antidiabetic Activity and Molecular Interaction with IAPP and Aß1-42, J. Med. Chem. 2014, 57 (22), 9463-9472.


Formulas infantis Perspetiva Atual

14 Março 2018, 18:30 Rita Alexandra Gonçalves Pereira

os primeiros 1000 dias de vida pela Doutora Helena Canário da Nestlé


Formulas infantis - Perspetiva atual e oligossacáridos do leite humano - Um passo em Nutrição Infantil

14 Março 2018, 17:30 Amélia Pilar Grases dos Santos Silva Rauter

A saúde a longo prazo é programada durante os primeiros 1000 dias de vida pelo que a programação nutricional pretende proteger, promover e apoiar a amamentação. Microbiota intestinal do leite materno. A microbiota tem um papel decisivo na manutenção da saúde. Ela auxilia a digerir alimentos e a proteger-nos de infeções. Interfere na predisposição a várias doenças e é capaz de influenciar até o comportamento e as emoções. Fases do desenvolvimento do microbiota intestinal: inoculação no útero, colonização inicial no nascimento e aumento da diversidade na alimentação oral. Introdução aos oligossacáridos do leite humano e estruturas conhecidas de oligossacáridos do leite materno. Principais diferenças  da composição dos leites infantil disponível no mercado, humano e bovino. Fatores determinantes da composição em oligossacáridos do leite materno. Oligossacáridos não-humanos e diferenças estruturais. Efeitos benéficos dos oligossacáridos e suas funções - promovem uma microbiota intestinal protetora e possuem benefícios imunitários:  efeitos antiadesividade e antimicrobiano, e  feito imunomodulatório. Estudos sobre a suplementação de oligossacáridos a fórmulas infantise regulamentação na Europa e nos Estados Unidos.

Bibliografia:

1.Burcelin et al. Gut microbiota and diabetes: from pathogenesis to therapeutic perspective. Acta Diabetol. 2011, 48, 257-273

2.  Wang et al. The human microbiota in health and disease. Engineering, 2017, 3, 71–82

3. Turroni F et al. PLoS One. 2012,7(5),e36957.

4. Arrieta MC et al. Front Immunol. 2014, 5, 427.

5. Tamburini S et al. Nat Med. 2016, 22(7),713-722.

6. Rodrigruez JM et al. Microb Ecol Health Dis. 2015, 26,26050.

7. Collado MC et al. Sci Rep. 2016, 6(1), 1-13.

8. Collado MC et al. Gut Microbes, 2012, 3(4):352-365.

9. Backhed F et al. Cell Host Microbe, 2015, 17(5), 690-703.

10. Houghteling et al., J. Pediatr. Gastroenterol., 2015, 60(3), 294-307

11. ESPGHAN Committee on Nutrition et al., J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2009, 49(1), 112-25.

12. Kunz C., Adv Nutr., 2012, 3(3), 430S-439S

13. Bode L., Glycobiology, 2012, 22(9),1147-1162.

14. Jantscher-Krenn E, Minerva Pediatr., 2012, 64(1), 83-99.

15. Donovan S et al.,  Ann Nutr Metab., 2016, 69(Suppl 2), 42-51.

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17. Marriage B et al., J Pediatr Gastroenterol Nutr., 2015, 61(6), 649-658.

18. Goehring KC et al., J. Nutrition 146, 2016, 12, 2559–2566

19. Puccio G et al., J Pediatr Gastroenterol Nutr., 2017, 64(4), 624-631.

20. Angeloni S et al., Glycobiology, 2005, 15(1), 31-41.


Prevenção da doença pela nutrição – A importância da dieta hiperproteica no idoso.

12 Março 2018, 19:00 Amélia Pilar Grases dos Santos Silva Rauter

Depois dos 30 anos de idade existe perda de cerca de 8% da massa muscular por cada década de vida. A redução da massa muscular pode ser mais acentuada a partir dos 65 e mais ainda depois dos 80 anos. Um velho de 75 kg necessita ingerir de 25 a 30g de proteínas por dia, com cerca de 10g de amino ácidos essenciais, às 3 principais refeições. É fundamental que as proteínas, sejam proteínas completas ou de alto valor biológico, isto é que contenham todos os aminoácidos essenciais, em quantidades e proporções ideais para atender às necessidades orgânicas. Algumas proteínas não são completas, falta-lhes um amino ácido que por esse motivo se denomina de amino ácido limitante. Os alimentos de alta qualidade proteica são essencialmente de origem animal, enquanto a maioria das proteínas vegetais (lentilhas, feijões, ervilhas, soja, etc) são incompletas em termos de conteúdo proteico e, portanto, possuem um valor biológico relativamente menor. O envelhecimento não reduz inevitavelmente a resposta anabólica a uma refeição de proteínas de alta qualidade, contudo a síntese muscular proteica no idoso diminui se houver ingestão em simultâneo de proteínas e de hidratos de carbono, ou se a ingestão proteica for inferior a 20 g por refeição. A suplementação com leucina, um dos 8 amino ácidos essenciais pode aumentar a síntese proteica nos idosos O exercício físico desempenha também um papel importante na recuperação ou manutenção do anabolismo proteico muscular no idoso. 


PREVENTION OF DIABETES: THE ROLE OF FUNCTIONAL INGREDIENTS

7 Março 2018, 18:30 Rita Alexandra Gonçalves Pereira

Aula leccionada pela Professora Amélia Pilar Rauter